Rui Madeira e Nuno Rodrigues da Silva foram campeões de Grupo N há 30 anos
Rui Madeira fazia equipa com Nuno Rodrigues da Silva, nesse ano de 1995. Ao volante de um Mitsubishi Lancer Evo com as cores da Galp, a dupla encetou, nesse ano, uma fugaz carreira internacional. Cumprem-se agora 30 anos, de um dos feitos mais importantes do automobilismo português.
FOTOS AIFA; Arquivo AutoSport
Iniciado seis anos antes, no Troféu Seat Marbella, Rui Madeira vinha aureolado com dois títulos consecutivos no Nacional de Ralis de Produção (ou Grupo N) – razão mais que suficiente para cruzar a fronteira e arriscar novos horizontes.
No final do ano, veio a recompensa, na forma da Taça FIA de Grupo N: “Foi o momento alto da minha carreira, sem dúvida. Ganhar um título desta envergadura, com apenas seis anos de competição, logo no início da minha carreira, é motivo de um orgulho muito grande.”
Este sentimento perpassa igualmente pelas palavras de Nuno Rodrigues da Silva, que teve nesta Taça FIA o seu primeiro título internacional: “Nessa altura, senti uma satisfação muito grande. Foi o coroar de todo
um enorme esforço, que nós dois fizemos, pois não foi um ano fácil, já que o campeonato foi, de facto, mesmo muito duro.”
Em 1995, Madeira e Rodrigues da Silva estrearam-se nas arenas internacionais no Rali de Monte Carlo, onde brilharam e conquistaram um 3º lugar do Grupo. “Foi ainda com o Evo II. O III só surgiu depois da Catalunha” – recorda Rui Madeira. “Vencemos por quatro vezes: no Rali de Portugal, onde fomos os melhores portugueses, com um 9º lugar à geral; na Volta à Córsega, na Catalunha e no RAC, que encerrou a temporada.”
Nesta prova, disputada em condições difíceis, a dupla garantiu a sua melhor classificação da temporada, o 7º lugar. Depois, até 1998, ano em que a dupla ajudou a Grifone a conquistar a Taça FIA de Equipas, tudo indicava uma carreira internacional de sucesso. Afinal, não foi assim: “Corremos em Grupo A, um sonho tornado realidade, em 1996. Mas acabou-se: em 1999 já não fizemos nada lá fora e não voltamos.”
Em 2000 juntaram-se ao projeto da SEAT no Campeonato Nacional de Ralis, guiaram o Córdoba WRC, foram quartos no campeonato, em 2001 trocaram de marca, para a Ford, correram com o focus WRC, voltaram a ser quartos classificados, segundos em 2002, em anos dominados pela Toyota e pela Peugeot. A partir daí os programas nos ralis foram diminuindo em número, e a dupla não mais viria a ter programas em ‘full-time’, repartindo-se entre participações esporádicas e nos anos mais recentes em provas Históricas, e um rali ou outro com Rally2.
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