Mikkelsen vence Rali da Polónia

Por a 3 Julho 2016 12:10

Está feito! Depois de uma liderança precoce, grande parte da prova no segundo lugar e a ascensão ao primeiro lugar quando já ninguém esperava, Andreas Mikkelsen venceu o Rali da Polónia. Esta é a sua segunda vitória no WRC depois do triunfo na Catalunha, no ano passado. Ott Tanak, que teve uma prestação imperial, resignou-se com o segundo lugar depois de um furo sofrido na penúltima classificativa da ronda polaca. Hayden Paddon foi terceiro.

“Andámos tão depressa durante todo o fim‑de‑semana. Demos tudo. Na penúltima especial parecia uma guerra. Não vou esquecer estes dias. Lamento pelo Ott. Antes deste troço disse-lhe que sabia o que ele sentia. Aconteceu-me o mesmo na Suécia”, afirmou Mikkelsen.

Thierry Neuville foi o primeiro líder com a vitória na super-especial de abertura. Mas logo no troço que deu início ao programa de sexta-feira, Ott Tanak passou para a frente. Durou pouco. Andreas Mikkelsen atacou e assumiu o comando até praticamente ao fim do dia. Um esforço grande do estónio permitiu-lhe recuperar o lugar mais alto do pódio. Entretanto, Hayden Paddon seguia em terceiro, sempre à espreita de superar os seus adversários e Sébastien Ogier, primeiro na estrada, debatia-se com dificuldades de tracção e atrasava-se.

No sábado, Tanak entrou concentrado e com um único objectivo: cimentar a liderança. Três vitórias na ronda da manhã davam-lhe algum conforto. Nem o contra-ataque de Mikkelsen no troço que deu início à secção vespertina o abalou. Aliás, seria o norueguês a errar quando falhou uma travagem em Goldap 2, a penúltima classificativa da etapa.

Com uma margem que lhe permitia gerir o andamento da concorrência, Ott Tanak partiu para o derradeiro dia de competição no Rali da Polónia pronto para alcançar a primeira vitória no WRC da sua carreira. Mas as condições atmosféricas estavam difíceis. A chuva tornou os pisos extremamente escorregadios e nas segundas passagens, os regos e as pedras tornaram a tarefa dos pilotos ainda mais difícil. Como disse Mikkelsen, “parecia uma guerra”. E foi aí que tudo ruiu. Tanak teve um furo no Fiesta WRC, perdeu cerca cerca de 40 segundos e entregou a vitória ao adversário da Volkswagen de bandeja. “Não tenho nada a dizer. Terminar nesta posição não significa nada”, afirmou o piloto da DMack, devastado.

Thierry Neuville acabou em quarto a impressionantes oito décimas do pódio. Depois da vitória na Sardenha, o belga sentiu que não lutou pela vitória devido às “notas lentas nas primeiras passagens e a um furo”. Jari-Matti Latvala passou dois dias sem sintonia com o Polo WRC e quando a confiança surgiu já era tarde para procurar o triunfo. Ficou-se pelo quinto lugar à frente do campeão do mundo, Sébastien Ogier. O líder do Mundial sentiu grandes dificuldades a “limpar” a estrada. Passou parte do fim‑de‑semana a desejar chuva mas esta chegou tarde. E quando surgiu, foi em demasia. “Queria chuva, mas não tanta. Os últimos troços foram uma questão de sobrevivência”.

Craig Breen foi sétimo enquanto Stéphane Lefebvre acabou fora do top-ten, depois de um erro em Sady 1 que resultou em danos na suspensão do Citroën. Mads Ostberg foi oitavo, mas beneficiou do erro de Eric Camilli que, numa aterragem mais forte, também estragou a suspensão traseira do Fiesta WRC e chegou ao fim a muito custo. Lorenzo Bertelli terminou em 11º (atrás do melhor R5) num rali em que melhorou um segundo por quilómetro face ao ano passado.

No WRC2, entre voltas e reviravoltas, quatro líderes distintos. Teemu Suninen foi quem levou a melhor e ganhou o Rali da Polónia em frente a Elfyn Evans, segundo, e a Esapekka Lappi.

No campeonato do mundo, Ogier lidera com 143 pontos. Andreas Mikkelsen subiu ao segundo lugar com 92 pontos e Hayden Paddon também subiu posições. É agora terceiro, com 72 pontos.

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