Ford Puma Rally1/Ford Fiesta WRC: descubra as diferenças

Por a 8 Julho 2021 13:13

A M-Sport apresentou hoje o novo Ford Puma Rally1, novo carro de ralis que vai correr na nova era híbrida do Mundial de Ralis. O carro é um protótipo, não ainda uma versão final, mas já não andará muito longe disso. Nas imagens agora divulgadas, notam-se algumas modificações relativamente ao carro que já foi visto em testes em Espanha e Grã-Bretanha.

A mais importante, logicamente, é a nova carroçaria, a do Puma, que é originalmente bem mais larga e alta que a base o Fiesta anteriormente utilizado. Teoricamente o carro cresceu em largura, 70 mm (1805/1735) e em altura, 89mm (1555/1466), mas deve ter sido ‘reduzido’ à escala. A M-Sport não divulgou ainda dimensões do carro. Quase de certeza, a carroçaria foi adaptada às ‘necessidades’ dos Rally1.

Por outro lado e face ao atual World Rally Car o novo Ford Puma Rally1, tem bem menos apêndices aerodinâmicos, mas vamos ter que esperar pela versão final para saber a extensão das diferenças. Recorde-se que os carros vão estar em desenvolvimento, em formato protótipo até à sua homologação, a 1 de janeiro de 2022.

A grelha frontal ‘acompanha’ o Puma, mas não é muito diferente da do Fiesta. O Puma surge com um enorme splitter frontal, pela que visa reduzir o ar que vai para baixo do carro, e com isso melhorar o downforce (havendo menos ar debaixo do carro, há menos pressão a tentar ‘levantar’ o carro), daí melhorar o downforce. Contudo, abaixo da grelha frontal no atual Fiesta, havia outra grelha que desaparece, surgindo a compensar duas entradas de ar para os travões, nos dois lados do para choques.

As entradas de ar laterais já foram vistas no carro que tem vindo a testar, bem como as saias laterais, ‘dive planes’, pára-lamas traseiro e asa traseira. Bem diferentes do atual WRC, permitindo ‘ligar’ bem mais o Rally1 ao Puma de estrada do que o World Rally Car ao Fiesta.

Curiosamente a asa traseira do Puma não é muito diferente do Fiesta, podendo aqui haver ainda modificações até à versão final.

Como já foi referido, as entradas de ar traseiras, acima das rodas, são para arrefecer a bateria, cujo conjunto (sistema híbrido) pesa 95 kg e é arrefecido por líquido e ar e está alojado num compartimento com resistência balística, permitindo-lhe suportar o impacto de detritos e elevadas forças G, em caso de eventuais acidentes.

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