Citroën C3 WRC tinha potencial para ganhar na Córsega

Por a 11 Abril 2017 10:00

A Citroën chegou a estar preocupada com o seu arranque de Mundial de Ralis, com os desaires de Monte Carlo e da Suécia, mas o Rali do México veio permitir à equipa respirar de alívio e agora na Córsega, primeira prova de asfalto, ficou a certeza que o C3 WRC pode lutar em todos os terrenos. Entre um início dominador de Kris Meeke e a ascensão de Craig Breen, o Citroën Total Abu Dhabi WRT confirmou o seu bom nível de performance, também em pisos de asfalto.

Depois de uma brilhante 1ª Etapa, a Citroën viria a sofrer dois rudes golpes logo na manhã de sábado. Lefebvre partiu uma peça da suspensão ao tocar num muro da ES5, vendo-se depois forçado a abandonar, após ter feito uma reparação provisória, ao ultrapassar o atraso máximo permitido pelo regulamento para entrada no troço seguinte. Nessa ES6 seria, depois, Meeke, o então líder da prova, a cruzar a linha de chegada em roda livre, com danos no motor que o obrigaram a um abandono definitivo deste rali.

Aconteceu, mas neste momento a Citroën Racing já teve a confirmação do potencial do C3 WRC. Um sentimento que se viu confirmado após a performance registada na Volta à Córsega. “Tínhamos potencial para ganhar,” refere Yves Matton. “Não foi esse o caso, mas é um bom presságio para o resto da temporada, no contexto dos objectivos definimos. O Citroën C3 WRC é um modelo definitivamente bem nascido.”

“Antes de abandonar, o Kris estava a evoluir em completa serenidade. A sua confiança no carro era tal que dominava sem problemas,” acrescenta o Diretor da Citroen Racing. “Claro que o ponto negativo está no seu abandono devido a um problema de motor, algo que sabemos agora se ter devido a uma fuga no circuito de lubrificação do óleo. Mas teremos de esperar pela completa desmontagem do carro para determinar a causa deste problema.”

“Quanto à prova do Craig Breen, ela foi muito satisfatória,” detalha Yves Matton. “Depois de ter alterado o seu estilo de condução, especialmente ao nível da travagem, ele acredita ter atingido um novo marco no passado fim de semana. Ao longo de todo o rali ele trabalhou com os engenheiros para melhorar as suas configurações, ao ponto de ter um carro que, no domingo, ele considerou perfeito. Também assinou muito bons tempos durante a sua luta com o Ogier, o Latvala e o Sordo”.

“A situação foi frustrante para o Stéphane Lefebvre. Uma vez mais, foi um pequeno erro que o impediu de acumular mais quilómetros, de modo a reduzir o seu défice de experiência. De qualquer modo, ele está mais motivado do que nunca para demonstrar o seu valor. A sua participação neste rali foi bem real, permitindo-nos marcar pontos com dois carros, aproximando-nos do nosso adversário mais direto”, acrescentou.

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