27 dias para o Rali de Portugal: Como mudou a prova em 10 anos

Por a 13 Abril 2024 09:34

Sintra, Arganil e Fafe continuam a ser as ‘Catedrais’ do Rali de Portugal, locais de ‘peregrinação’ anual durante muitos anos na história da prova. Apesar dos tempos terem mudado muito, o Rali de Portugal continua a disputar-se em duas delas, Arganil e Fafe, e por isso, agora que já é conhecido o percurso de 2024, vamos recordar como tem mudado o Rali de Portugal desde que voltou para o Norte, em 2015.

Tem mudado um pouco ao longo dos anos, por vezes de forma mais significativa como foi o caso de 2019, e este ano de 2024 também há mudanças sensíveis.

Quando o ACP aceitou a ‘sugestão’ da FIA para levar o Rali para o Norte, onde havia muito mais público, o ACP recuperou as zonas de Fafe, Marão e Ponte de Lima, todas elas utilizadas inúmeras vezes no passado. Recuperou troços míticos como Ponte de Lima (com outros nomes, Arcos-Portela, São Lourenço, etc.) mas as mesmas zonas, Marão, Fridão, Fafe e Vieira do Minho. Lousada era na altura a única super-especial, também ela já feita muitas vezes no passado. Viana do Castelo e Caminha eram troços novos em zonas já usadas no passado com outros nomes.

Em 2016, sensivelmente a mesma estrutura, com uma grande novidade, a Porto Street Stage, com as novidades de super especiais a regressar em 2017 com a Braga Street Stage. A estrutura mantinha-se semelhante, com o regresso de quatro clássicas: Cabeceiras de Basto, Vieira do Minho, Montim e Luílhas. Em 2018 as mudanças foram poucas, excetuando o regresso ao Porto Street Stage, mas foi em 2019 a primeira grande mudança desde que o Rali de Portugal rumou ao norte: o regresso da zona de Arganil, Góis e Lousã à prova, por troca com Ponte de Lima. O ‘resto’ não mudou muito. em 2020 não houve rali por causa da pandemia e em 2021 tudo quase igual a 2019, com a introdução de uma nova super-especial, na Foz do Porto, depois de Gaia em 2019 ter ‘caído’ depois de ter estrado no programa da prova, havendo também o regresso de Felgueiras/Santa Quitéria ao programa da prova.

Em 2022 a maior novidade face ao ano anterior foi o regresso de Mortágua, num troço que andou pela zona do que tinha sido no passado a especial da Aguieira, em 2023, Cabeceiras de Basto passou para o último dia de prova, e este ano com a alteração das regras de pontos o último dia de prova tem duas passagens por Cabeceiras de Basto o que vai complicar de sobremaneira o dia final do rali, numa estrutura cuja maior novidade face a 2023 é a introdução de duas passagens por Mortágua, a abrir e a fechar o dia de sexta-feira, e ainda o aumento do troço de Paredes. Começou como shakedown em 2015, em 2023 passou a troço do último dia de prova, de 4.60 Km para 11.05 Km e este ano repete-se, agora no segundo dia com 16.09 Km.

As zonas de Ponte de Lima, Viana do Castelo, Baião, Marão, Amarante, Vieira do Minho, Cabeceiras de Basto, Fafe, Lousã, Góis, Arganil, Mortágua, Felgueiras, e claro, Lousada, têm sido a ‘casa’ do Rali de Portugal.

Com a FIA a alargar os horizontes dos organizadores com a reintrodução de ralis de ‘endurance’, com etapas em linha e assistências remotas, vamos ver até que ponto a estrutura do Rali de Portugal pode mudar para 2025.

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