WRC 2012 vai arrancar

Por a 16 Janeiro 2012 12:43

O Campeonato do Mundo de Ralis de 2012 chega com uma mistura de emoções: felicidade pelo regresso da prova mais carismática, o Monte Carlo, alívio pela confirmação de manutenção no ativo da equipa Ford (mesmo que com meios mais limitados), incerteza sobre a situação da Promoção e receio pelos problemas da equipa MINI que confirmou a sua inscrição no campeonato “in extremis”. Bem, pelo menos, ninguém se pode queixar de monotonia…

O primeiro barómetro de como poderá ser este 39º Mundial foi dado pela publicação da lista de inscritos do Rali de Monte Carlo. Com 16 World Rally Cars (havia 13 na Suécia, no primeiro rali do ano passado) e cinco construtores oficiais – Citroën, Ford, MINI, Proton e VW (‘travestida’ de Skoda) – (em 2011 só a Citroën e a Ford tinham estruturas oficiais) não se pode dizer que as expectativas estejam defraudadas.

 

A Citroën iniciará a época como a equipa a bater, plena de confiança na sua arma – DS3 – pelas boas indicações deixadas nos testes do defeso e com um piloto nº 2 menos ambicioso, mas que, pelo menos, dá garantias não trazer stress adicional para a equipa. Se a marca do double chevron sobreviveu à crise interna de 2011 e se mesmo com ela conquistou mais dois títulos, então só pode recomeçar a sua 10ª temporada como construtor com o índice de energia e motivação no máximo. E, claro que, ter o octocampeão, Sebastien Loeb a liderar os seus destinos e um muito consistente e também rápido, Mikko Hirvonen, na segunda linha, ajuda muito…

Situação bem mais problemática viveu a Ford até conseguir estabilizar as suas ‘tropas’. A procura incisiva de um piloto pagante para ajudar nas contas, fez com que a marca oval acabasse por retardar o anúncio oficial de permanência no WRC por mais dois anos, mesmo se isso não lhe roubou força para renovar a aposta nos títulos que lhe escapam desde 1979 (Pilotos) 2007 (Marcas). Nas suas fileiras, Petter Solberg nunca deverá ser esquecido (ainda é o último nórdico Campeão do Mundo) e volta a ter a oportunidade de guiar um carro de ‘fábrica’, podendo trabalhar em prol da equipa e não na sua sombra ou proteção. Por seu lado, Jari-Matti Latvala irá entrar em jogo com uma condução de asfalto mais refinada e será sempre um ‘peso pesado’ em ter em conta nos ralis de terra pela sua extrema rapidez. Resta saber se isso chegará para ser candidato ao título…Se a Ford conseguir conviver bem com a redução do seu orçamento, então o seu único problema poderá ser a estratégia onde Malcolm Wilson já teve melhores dias (basta recordar como em 2011 a equipa perdeu o Rali da Argentina quando ‘adormeceu’ perante a maior destreza e esperteza da Citroën!).

Táticas continuam?

E por falar em táticas, não é de prever que mesmo com a criação da Qualificação, a esfera dos planos táticos possam rolar menos. A única diferença é que as decisões táticas terão que ser planeadas ainda com maior rapidez, por exemplo, no momento em que a chuva comece a cair e transforme a terra dura em lama traiçoeira.

O que também se tornará interessante durante a época será seguir a evolução da MINI. Se houver evolução… É que se a FIA não condescender e não abrir um precedente perigoso, quebrando as regras para os construtores, a marca germânica (que já não será apoiada pela BMW) terá dificuldade em fazer novas homologações, com repercussões importantes ao nível dos pilotos privados que optaram pelo JCW WRC para tentar ‘mostrar serviço’.

Do lado positivo, há que contar com uma escalada de novos valores que procuram um lugar ao Sol. É neste prisma que vamos encontrar Andreas Mikkelsen, Kevin Abbring e Thierry Neuville preparados para aproveitarem qualquer deslize (ou vários consecutivos) dos pilotos oficiais.

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