Sébastien Ogier vence Rali do México

Por a 9 Março 2014 19:26

Terceira vitória da Volkswagen este ano, segunda de Sébastien Ogier, piloto que devido ao facto de ser o primeiro na estrada demorou um pouco mais do que o costume a chegar à liderança da prova. Assim que o conseguiu, foi dilatando paulatinamente a sua margem face ao segundo colocado, que começou por ser Mads Ostberg, cedendo essa posição a Jari-Matti Latvala, depois de dar um toque e danificar a suspensão do Citroën DS3 WRC.

A partir daí, Jari-Matti Latvala assumiu a posição, mas nunca conseguiu pressionar o seu companheiro de equipa, com o rali a ficar resolvido (logicamente salvo imponderáveis) logo no segundo dia: “Foi um grande rali. Primeiro de tudo eu gostaria de dar os parabéns à equipa, o Polo esteve excelente, e eu pude sempre forçar o andamento. Depois do meu erro na Suécia vim com fome de sucesso, e as coisas correram bem” disse o francês.

Já Jari-Matti Latvala, estava confirmado com o segundo lugar: “Foi um bom resultado de conjunto”, disse. Quem estava mais feliz era Thierry Neuville, que assegurou o primeiro pódio para a Hyundai: “É um super resultado, toda a equipa trabalhou muito bem, talvez eu não tenha mostrado ainda o desempenho que imaginavam, mas eu estamos a ficar melhor a cada rali que passa”. Elfyn Evans foi quarto, em mais um bom resultado para o piloto inglês, o mesmo sucedendo com Martin Prokop, que foi quinto: “Este resultado é fantástico para nós”

Benito Guerra Jr foi sexto na frente de Chris Atkinson, que não conseguiu melhor na estreia com a Hyundai: “Este era o nosso objectivo, uma vez que o tempo perdido no primeiro dia de ralis foi muito. Levámos o carro ‘gentilmente’ a cerca de 85%. das possibilidades”, disse. Kris Meeke abandonou na derradeira especial, em virtude de mais um despiste.

FILME DO 3º DIA

Ogier a caminho da vitória e Hyundai do primeiro pódio

Na penúltima especial, a vitória foi para Jari-Matti Latvala perante o ‘olhar atento’ do líder Sébastien Ogier que se encontrava apenas 8,25 km do seu segundo triunfo do ano e dispunha de uma confortável vantagem de 1m10,8s sobre Latvala. Em excelente posição para causar verdadeira surpresa também estava Thierry Neuville.

Ogier passa teste decisivo dos 56 km

Sébastien Ogier estava cada vez mais perto de alcançar a sua segunda vitória consecutiva no Rali do México e de oferecer o terceiro triunfo do ano à Volkswagen. Na maior classificativa do Dia 3 (e também do rali), a exigente passagem por Guanajuatito, com 55,92 km, o francês foi o segundo mais rápido, atrás de Mads Ostberg, numa altura em que já não necessitava de forçar o andamento pois tinha 1m11,9s de vantagem sobre o seu companheiro de equipa, Jari-Matti Latvala. Na antepenúltima especial, nenhum dos pilotos mais conhecidos ficou pelo caminho mas foram vários a queixarem-se dos travões dos seus carros que foram perdendo eficácia. Um dos mais críticos foi Thierry Neuville. Contudo, como Elfyn Evans, o seu principal adversário na luta pelo terceiro posto, também os sentiu no Fiesta WRC melhor classificado da M-Sport, as posições acabaram por manter-se. Com alguma sorte pode contar Martin Prokop pois o checo fez um pião e por muito pouco não capotou, num deslize que esteve à beira de comprometer o quinto lugar que ocupava e a que, em condições normais, o local Benito Guerra já não teria acesso.

Tudo calmo antes da especial decisiva do Rali do México

Numa altura em que faltavam três especiais para o fim do Rali do México e imediatamente antes da longa especial que deverá definir a ordem final da prova, Sébastien Ogier venceu a PE19, uma curta Super Especial de apenas 4.42 km, dilatando a mais alguns segundos a margem para Jari-Matti Latvala, que distava 1m04s. Thierry Neuviile era um confortável terceiro classificado e preparava-se para assegurar o primeiro pódio para a Hyundai este ano no WRC. O melhor Ford era o de Elfyn Evans, que estava também muito confortável na quarta posição, numa prova em que alguns dos homens da frente tiveram problemas ou acidentes, facto que permitiu algumas novidades nas posições da frente do rali.

Ogier só precisava de controlar na última etapa

Terminada que estava a segunda etapa do Rali do México com a terceira prova do Mundial de Ralis votada à monotonia. Sébastien Ogier liderava o rali com 1m00,3s de avanço sobre o seu colega de equipa, Jari-Matti Latvala. Segundos suficientes para o finlandês ter referido à chegada da etapa que “preciso de um milagre para conseguir bater o ‘Seb’ (Ogier)”, enquanto o líder explicava que “não capotei por pouco num gancho, no último troço, depois de bater em algo que levantou o carro”.

Em todo o caso, Ogier caminhava para a sua segunda vitória do ano e também na prova mexicana, num dia onde a desistência de Mads Ostberg logo após a primeira classificativa colocava um ponto final na emoção e incerteza. O norueguês da Citroën deu um toque numa barreira, afetando a suspensão do DS3 e sendo obrigado a abandonar pouco depois, deixando caminho livre para nova dobradinha da VW.

Com Mikko Hirvonen, Kris Meeke e Robert Kubica atrasados na classificação, brilhava Thierry Neuville que colocava o Hyundai i20 WRC na terceira posição (apesar de não estão satisfeito com a afinação dos diferenciais). O belga tinha 47s de vantagem face a Elfyn Evans, também ele muito consistente mas a preferir não arriscar demasiado, preservando um quarto lugar muito positivo para quem se estreava na prova.

Martin Prokop ocupava o quinto lugar, à frente do local Benito Guerra, que se estreava num Fiesta WRC, enquanto Chris Atkinson após duas etapas com diversos problemas mecânicos no i20 WRC situava-se na sétima posição, tendo a mais de 3m30s Hirvonen que, tal como Meeke, estava agora a fazer um rali de trás para a frente.

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