Sébastien Loeb e Michael Schumacher: gigantes da História

Por a 17 Agosto 2011 18:21

Apesar das muitas semelhanças, Sébastien Loeb e Michael Schumacher vivem fases muito distintas nas suas carreiras. Enquanto o francês acaba de assegurar mais dois anos com a sua equipa de sempre, a Citroen, e se prepara para conquistar o seu oitavo título seguido, Michael Schumacher luta no meio do pelotão da F1 por algo muito diferente que conquistou antes da sua pré-reforma. De qualquer forma, neste momento, os sete títulos mundiais e a forma como os conseguiram alimentam as comparações entre ambos. Descubra as principais diferenças e semelhanças.

O desporto de alta competição vê surgirem homens que parecem desafiar os limites dos restantes mortais. Seja pelo seu espírito competitivo e talento natural, pela sua capacidade de sacrifício e determinação, há certos seres com uma predisposição congénita para a vitória. É desta ‘matéria’ que são feitos Tiger Woods, Michael Jordan ou Roger Federer. É este também o ‘tipo’ de Sébastien Loeb e Michael Schumacher. Ambos marcaram a história do desporto motorizado. E, porém, são mais parecidos do que se poderia pensar… mesmo se ambos não gostam de ser comparados um com o outro.

Em 2005 no Rali da Catalunha, Malcolm Wilson dizia-nos que só aparece um Sébastien Loeb “de vinte em vinte anos”. O patrão da M-Sport estava a ser otimista – arriscamo-nos a dizer que Loeb vai permanecer sem par durante mais do que duas décadas, na competição e na História. Uma posição para a posteridade que também poderia ter sido a de Michael Schumacher, que prejudicou o seu legado com o maior erro de gestão da sua carreira: regressar a um desporto ultra-competitivo e evolutivo como a Fórmula 1 após um afastamento de três épocas. Mas sabe o que explica o regresso de Schumacher? A ‘matéria’ de que são feitos homens como o alemão. O quotidiano da reforma nunca bastou a um ‘animal’ competitivo como Schumacher. Aos 41 anos, o convite da Mercedes foi apenas um pretexto para voltar à infusão de adrenalina tão vital para a sua existência. Um dia, Loeb sentirá o mesmo quando estiver sentado no alpendre de sua casa na Suíça. Schumacher e Loeb são os grandes dominadores da história da Fórmula 1 e dos Ralis. E como diz a canção de Rui Veloso, muito mais é o que os une do que os separa.

Símbolos

Loeb dizia no final do Rali de França do ano passado que encontrar semelhanças entre a sua carreira e a de Schumacher é como comparar futebol com râguebi. Porém, é impossível ignorar que o domínio de Loeb com a Citroën faz lembrar o período de Schumacher com a Ferrari. O verdadeiro legado histórico de Schumacher foi estabelecido nas cinco épocas em que dominou a Fórmula 1 com os carros da Scuderia, de 2000 a 2004. Foi um período de domínio que abalou até o interesse em torno da modalidade. O brilhantismo e supremacia de Schumacher foram tais que o rótulo “melhor de sempre” começou a ser usado com frequência. É certo que Schumacher tinha um carro ‘feito’ para si. Mas foram sobretudo a rapidez lendária e a quase ausência de erros que construíram um reinado praticamente incontestado. Características que também se aplicam a Loeb. Quando a Citroën percebeu o talento que tinha em mãos, todos os Xsara, C4 e agora DS3,  foram concebidos e desenvolvidos a pensar em Loeb, que capitalizou a confiança ao vencer ralis em catadupa e em qualquer superfície. Como acontecia com Schumacher na Ferrari até o alemão assinar pela Mercedes, Loeb é um símbolo (inclusive de marketing) de uma marca. Será impossível no futuro lembrar o nome de Loeb sem o associar à Citroën. Aliás, entre hexacampeões como Loeb, Schumacher ou Valentino Rossi, o francês é o único que nunca pilotou para outra marca no campeonato do mundo. Esta é uma das grandes diferenças entre ‘Seb’ e ‘Schumi’. Descubra agora os paralelismos.  

Semelhanças

           

– Vivem ambos na Suíça, no cantão de Vaud (no sudoeste). Loeb vive próximo de Lausanne, enquanto Schumacher tem uma espetacular propriedade em Gland, junto ao Lago de Genebra.

– Ambos detêm a maioria dos recordes da F1 e do Mundial de Ralis (títulos, número de vitórias, pódios, vitórias consecutivas, etc).

– Ficaram célebres em associação com uma equipa ‘vermelha’: Loeb com a Citroën e Schumacher com a Ferrari.

– Loeb partiu um braço num acidente de BTT em 2006. Falhou as últimas quatro provas da época e mesmo assim foi campeão… com um Xsara privado. Schumacher partiu uma perna em Silverstone, em 1999. Regressou 98 dias depois na Malásia (onde fez a pole por quase um segundo), mas viu Hakkinen sagrar-se bicampeão.

– Loeb testou um Renault de F1 em 2007 e um Red Bull (por duas vezes) em 2008. Em 2009 afirmou que pretendia ocupar o lugar de Sébastien Bourdais na Toro Rosso, mas a FIA não lhe concedeu uma Super Licença. Quando abandonar os ralis é provável que enverede pelos Sport-Protótipos, tendo já participado por duas vezes nas 24 Horas de Le Mans (foi segundo em 2006, com a Pescarolo). Schumacher também esteve ligado aos Sport-Protótipos, antes da passagem para a F1. Foi quinto em Le Mans em 1991 e fez duas épocas no Mundial de Sportscar com a Mercedes.

– Apesar do seu inegável sucesso e de uma legião de fãs, ambos são vistos como figuras algo frias e distantes nos respetivos meios. Apesar disso, Loeb mostrou a sua faceta humana em 2005, quando Michael Park faleceu no Rali da Grã-Bretanha e o francês parou o carro e penalizou dois minutos para evitar a vitória naquele dia.

– Atualmente, ambos correm contra jovens compatriotas que são considerados seus sucessores: Sébastien Ogier no caso de Loeb, Sebastien Vettel em relação a Schumacher.

Com semelhanças ou diferenças, goste-se ou não deles, a verdade é que há muito ganharam um lugar entre os ídolos das duas modalidades.

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