Rui Madeira foi o melhor português

Por a 1 Abril 2007 15:58

Doze anos depois de, pela primeira vez, ter sido o melhor português no Rali de Portugal, Rui Madeira voltou a inscrever o nome na galeria de ouro dos melhores pilotos nacionais. Com uma actuação irrepreensível, o almadense voltou a demonstrar o porquê de ainda hoje ser quem tem melhor palmarés internacional em provas de estrada, cometendo a proeza de se impor a adversários com meios técnicos incomparavelmente superiores.

Para muitos poderiam ser factores de desmotivação, face às condicionantes de um regresso nas circunstâncias em que ia ocorrer. Depois de uma carreira internacional a todos os títulos notável na segunda metade dos anos 90, que o guindou ao título da Taça FIA de Grupo N em 1995, Rui Madeira voltava a aceitar o desafio de enfrentar os melhores valores internacionais da disciplina, bem como os habituais concorrentes ao ?Nacional? de ralis, com meios e condições incomparáveis, até pelo facto do Mitsubishi Lancer EVO IX que alugava não ser mais do que uma genuína versão ?cliente?, sem as últimas especificações ao nível da electrónica do motor e suspensões.

Os trunfos teriam que assentar na fiabilidade da viatura, bem como no proverbial virtuosismo e experiência do almadense. O balanço do Vodafone Rally de Portugal justifica a aposta: o piloto foi, pela sexta vez (edições de 1995, 1996, 1998, 1999, 2001 e agora 2007) o melhor português, um resultado que ?supera todas as expectativas?, como confessa com a sua proverbial humildade.

«Estou muito satisfeito. Honestamente, nunca pensei que alguma vez pudesse conseguir este resultado. O factor sorte foi importante, mas também é verdade que numa prova desta natureza é fundamental fazer-se uma gestão correcta do ritmo, sobretudo numa viatura de Produção como a nossa. Nesse aspecto, tudo correu pelo melhor e para além dos dois furos e da quebra da transmissão na primeira etapa, não fomos mais vítimas de nenhum problema», afirma Rui Madeira.

A dupla reconhece que «foi na fase final do rali que a tensão foi maior. Com a desistência do Armindo Araújo, começámos a pensar que poderíamos voltar a ser os melhores portugueses, pelo que tínhamos de resistir aos ataques que o Bruno Magalhães nos estava a fazer. Imprimimos um ritmo forte e acabámos por concretizar os nossos intentos».

Na hora da consagração, o piloto faz questão de «agradecer a confiança dos patrocinadores que estiveram comigo, bem como o inexcedível trabalho feito pela AR Vidal Racing que, sem meios iguais aos dos adversários directos, efectuou um excelente trabalho». Sublinhe-se que para além da posição de melhor português, a dupla Rui Madeira/Nuno Rodrigues da Silva também conquistou um brilhante segundo lugar no Agrupamento de Produção, precedendo o sueco Patrick Flodin , uma das grandes esperanças do Mundial de Ralis.

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