Robert Kubica: “Estes dez dias em Portugal foram ricos em ensinamentos”

Por a 15 Abril 2013 16:39

Inscrito pela primeira vez num rali em pisos de terra e ainda por cima uma ronda do Campeonato do Mundo, Robert Kubica e Maciek Baran foram confrontados com todo o tipo de situações ao longo do fim de semana.

Eles demostraram a satisfação de um verdadeiro potencial naquele que é o terreno principal do WRC. A equipa do Citroën DS3 RRC marcou, também, os seus primeiros pontos na tabela do WRC2.

Após terem disputado o Rally Sprint de Fafe, Robert Kubica e o seu co-piloto Maciek Baran descobriam, logo desde os reconhecimentos, um percurso extremamente técnico, repleto de saltos e de curvas disfarçadas.

Uma vez lançado na corrida, o piloto polaco tinha, em primeiro lugar, que aprender a decifrar estes múltiplos desafios: “Sem experiência, é complexo julgar logo desde os reconhecimentos como um topo afectará o comportamento do carro a alta velocidade. Há aqui tantos saltos que não se pode facilitar sob pena de se perder dois ou três segundos por quilómetro! Senti que evoluí nas segundas passagens e fiquei surpreendido pelos bons tempos realizados. Infelizmente, um duplo furo impediu-nos de completar a etapa.”

De regresso à prova no Sábado em Rally2, Robert foi confrontado com problemas técnicos, que o impediram de utilizar o comando semi-automático da caixa de velocidades. O último dia ocorreu normalmente e o piloto de Cracóvia aumentar a quilometragem percorrida, superando, inclusive, as duas passagens da especial de Almodôvar, com os seus 52,3 km de extensão.

Robert Kubica completou a prova do WRC2 na sexta posição, garantindo os seus primeiros pontos. “Estes dez dias em Portugal foram ricos em ensinamentos,” conclui. “O balanço é globalmente positivo, mesmo se, às vezes, falhámos resultados. Para aquele que foi o meu primeiro rali em terra, penso ter mantido um bom ritmo nas especiais onde não tive problemas. Encontrei muitas respostas às perguntas que surgiam dias antes. Se tivesse que voltar a disputar esta prova a curto prazo, viria, obviamente, com melhores recursos. É muito promissor para o futuro.”

Graças à experiência adquirida, Kubica sabe que deverá continuar a aprender durante as suas próximas participações: “O mais importante para mim é ser capaz de distinguir o que vejo nos reconhecimentos do que acontece na corrida. O percurso deste fim-de-semana é bastante técnico, algo que me será muito útil nos próximos eventos. Mas já sei que não há ralis fáceis…”

Após esta primeira participação no WRC2, Kubica poderá integrar a lista de inscritos da próxima prova do Campeonato da Europa: “Vamos avaliar a hipótese de fazer o Rali dos Açores, também ele em terra. A minha próxima participação no WRC2 será, quase de certeza, na Acrópole.”

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