Porsche GT muito lento em pisos de terra

Por a 11 Agosto 2014 10:10

José Pedro Fontes, que corre no CNR com um Porsche, disse recentemente que o grupo RGT (onde o seu 997 GT3 Cup não se inclui) é, na prática, “um projeto morto da FIA, porque obriga uma equipa a gastar fortunas para desenvolver um carro do zero e depois a acabar com um GT que nunca será competitivo, pois perde aquilo que tem de melhor: a força”. E quem não se recorda do abortado projeto do Lotus Exige que Bernardo Sousa chegou a pilotar no Rali Vinho da Madeira, além de outros GT que foram surgindo em provas de asfalto.

Mas ainda mais corajoso é construir um Porsche da classe RGT para ralis de terra, como fez a equipa do privado Jani Ylipahkala, que se tornou instantaneamente num dos vários motivos de interesse deste Rali da Finlândia. O carro alemão viria a desistir no final da PE5 – devido a um problema na centralina do motor -, sendo que até aí estava na 71ª posição da geral, ou seja com uma performance muito discreta. Apesar de ter apanhado os troços enlameados do primeiro dia, algo que naturalmente dificulta ainda mais a prestação de um GT de tração traseira, o Porsche de Ylipahkala fez um tempo de 16m49,6s na primeira passagem pela especial mais longa que disputou, Lankmaa (23,4km), e depois 18m05,0s, na segunda passagem. Para se ter uma ideia, Jari-Matti Latvala fez respetivamente 11m17,3s e 11m11,2s, enquanto o Citroën DS3 R3T de Martin Koci no JWRC, por exemplo, fez 13m22,2s e depois 13m05,0s. Entretanto, o preparador britânico Tuthill Porsche já anunciou que vai disponibilizar um novo 911 RGT para privados no WRC, provavelmente apenas em provas de asfalto.

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