Miguel Campos: “O troço de Caminha 2 mais parecia um cemitério de carros e de peças!”

Por a 22 Maio 2015 23:25

As queixas dos pilotos quanto à dureza dos troços têm sido generalizadas, mas os pilotos portugueses têm sido dos mais críticos muito por culpa da ordem de partida a que ficaram submetidos aquando da ‘homologação’ da lista de inscritos, onde à exceção do carro de Bernardo Sousa (por participar no WRC2), todos os R5 guiados por portugueses foram obrigados a partir atrás dos carros do WRC3/JWRC.

 Na segunda passagem pelo troço de Caminha (PE6), as lamentações atingiram o auge, com a comitiva nacional fortemente desagrada com o estado em que já encontrou a classificativa que, de resto, como afirmou Miguel Campos, “mais parecia uma ‘cemitério’ de carros parados (só eu contei oito!), para além das peças de todo o tipo que tivemos que evitar (desde suspensões, a proteções, a pára-choques, a rodas, tudo espalhado no meio da estrada), sem falar de pelo menos seis enormes pedregulhos que tive que me desviar. Nem quando fiz o Rali do Chipre do WRC, encontrei um troço assim!”.

 Perante este cenário, o líder da classificação dos portugueses referiu, meio a sério, meio a brincar que “se sabia que era assim, mais valia ter apostado no Todo-o-Terreno . A nossa ordem de partida (e a dos outros portugueses) é completamente descabida. Queria tentar fazer tempos mais perto dos WRC2 e partindo tão atrás, é impossível. Nem o facto de estar à frente dos portugueses deixa de me saber a pouco!”.

 José Pedro Fontes como muitos outros pilotos, também criticou a dureza do troço de Caminha 2: “Pessoalmente, nunca fiz um troço assim, embora já tenha visto algo parecido no TT nas 24 Horas de Fronteira, mas, apesar de tudo, ligeiramente melhor! O desgaste para os carros é enorme e em termos de condução não vamos a tirar nenhum gozo pois vamos a fugir das armadilhas, no meio dos trilhos, e até nas retas as pancadas por baixo são muito fortes. É verdade que já não fazia uma prova do WRC há 13 anos e hoje ‘acordei’ novamente para essa realidade”.

 Em relação ao desfavorável escalonamento da ordem de partida imposta pela FIA potenciar ainda mais o problema da dureza excessiva dos troços, o piloto do DS3 R5 garante que “para o nosso desporto isto é tudo menos bom. Posso dizer que saindo para a estrada tão atrás, passamos por Zonas Espectáculo que já nem sequer tinham público! Se o objetivo é vir cá para ter retorno, isso fica comprometido. Não percebo qual é o critério de atribuição de números e deviam ter mais cuidado pois não faz qualquer sentido um piloto como o Miguel Campos, ex-vice campeão europeu, partir atrás de pilotos que estão a iniciar a carreira em carros muito mais fracos”.  

 

 

 

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