Markku Alen “Now is maximum attack” fez ontem anos

Por a 16 Fevereiro 2013 14:04

Completou ontem 62 anos um dos melhores e mais apreciados pelos adeptos piloto de ralis, Markku Alen. Depois duma carreira quase exclusivamente passada entre a Fiat e a Lancia, obteve inúmeras vitórias nunca tendo, no entanto chegado ao título mundial. Filho de um piloto finlandês de corridas no gelo, Alen começou a correr em 1969, com um Renault R8 Gordini e a primeira vitória surgiu no Rali de Portugal de 1975. Depois disso, na nossa prova venceu mais quatro vezes, sendo ainda hoje o piloto com mais triunfos no nosso rali. Aqui fica um singelo tributo e Cinco perguntas a Markku Alen.

Na tua geração, os carros eram mais fáceis ou mais difíceis de guiar do que são hoje?

Talvez hoje sejam mais fáceis. A meio dos anos 80, ficávamos sem direção assistida e sem travões muitas vezes. Se fossemos sempre a travar com o pé esquerdo, passados 20 quilómetros não tínhamos travões. Agora os carros são extremamente resistentes e fiáveis como um F1. As suspensões e os pneus evoluíram muito. Não tenho experiência concreta de como são os ralis hoje, mas também tenho consciência que hoje é mais difícil fazer resultados expressivos sem um carro competitivo. Hoje o dinheiro é que fala no WRC como já o fazia na F1. Se tiveres um, dois ou três milhões tens a porta aberta e por isso tantos jovens talentos ficam fora do jogo.

Qual era o teu troço preferido no Rali de Portugal?

Era a secção dos três troços de Fafe. Quando tudo me corria bem, conseguia sempre ser muito rápido nessas especiais. Também gostava de Sintra, mas era uma loucura! Dos três troços de Sintra, preferia mesmo o ‘Sintra’. Perigoso, mas fantástico para guiar.

Como vias na tua altura e agora o comportamento dos espectadores no Rali de Portugal?

Houve uma grande mudança de comportamento e de atitude e o papel das organizações é determinante para disciplinar o público. Agora são muito profissionais, mesmo mudando de local para local.

Que memórias guardas do trágico acidente do Rali de Portugal de 1986?

Tinha acabado de fazer a minha primeira ou segunda passagem pela ronda de Sintra quando soube do acidente do Santos. Lembro-me que o rali foi rapidamente interrompido e que a seguir houve uma grande reunião de pilotos no hotel para que todos parássemos. Lembro-me de terem morrido pessoas e que isso foi terrível. Foi um grande despertar de consciência para os ralis, especialmente para os espectadores.

Qual foi o teu carro preferido durante a tua longa carreira e porquê?

O Lancia 037. Se calhar porque nunca capotei, nem tive um acidente nele. Ganhei com ele duas vezes a Córsega e cheguei a liderar os 1000 Lagos numa sexta-feira. Depois do 037, escolheria o Delta S4 e talvez o Fiat 131 Abarth.

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