Markko Martin: “Em termos de pilotagem, preferia o sul, mas pelos adeptos o norte”

Por a 16 Abril 2014 20:46

Desde o Rally Masters Show de 2013 que o estónio Markko Martin não é visto nos Ralis, ele que é um piloto com um currículo de 84 provas no WRC, cinco vitórias, 18 pódios e 100 vitórias em especiais. Numa carreira marcada pelo trágico acidente do Rali da Grã-Bretanha de 2005, onde perdeu a vida Michael ‘Beef’ Park, seu navegador, o estónio foi desaparecendo aos poucos da cena dos ralis internacionais, participando depois em eventos como o Rallylegend, Memorial Bettega, ‘ajudando’ também o ACP na sua tentativa de regressar à alta roda dos ralis, com a sua participação no Rali de Portugal de 2006, como piloto convidado.

Encontrámo-lo no Parque de Assistência do Vodafone Rally de Portugal: “Os ralis era divertidos, mas depois de abandonar, não senti grande vontade de voltar” começou por dizer o estónio que claramente nem sequer precisa de referir o motivo que o levou ao abandono da carreira, a morte do seu grande amigo e navegador Michael Park: “hoje em dia funciono como uma espécie de consultor, dando alguns conselhos a pilotos mais jovens, como é o caso do meu compatriota Ott Tanak”, começou por dizer: “Agora quero fazer outras coisas na vida que na altura não podia, pois com os calendários tão apertados, os reconhecimentos as provas, era muito tempo fora de casa. Agora levo a vida da forma que quero”, disse.

Numa altura em que se fala da possibilidade do Rali de Portugal rumar novamente ao centro/norte, e tendo sido Markko Martin um dos poucos pilotos que participou nas duas ‘versões’ da prova portuguesa, desafiámo-lo a fazer comparações: “Já foi há muito tempo, mas gosto mais das especiais do sul. São mais interessantes do ponto de vista do piloto. No norte, são completamente diferentes, mais montanhosas e de piso difícil mas também mais variadas. Do ponto de vista da condução gosto mais destas daqui do sul” referiu. Quando desafiado a escolher, se tivesse nas mãos essa decisão, a resposta surgiu curiosa: “em termos de pilotagem, preferia o sul, mas pelos adeptos o norte. Mas seria sempre uma decisão difícil”, concluiu.

Por fim, falou no trabalho que se tem feito na Estónia com a evolução dos pilotos, destacando o seu mais destacado ‘produto’: “O Ott Tanak é o principal, o que se tem destacado mais, mas ainda tem muito para provar. Não lhe correu bem a época de 2012, e depois de um ano ausente, tem nova oportunidade, está a ‘regressar’ aos poucos e vamos ver como se porta. Na Suécia as coisas correram bem, no México nem por isso pois embora tenha sido o mais rápido não venceu no WRC2, e agora aqui, começou bem, mas terminou muito mal…”

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