Mário Castro – a comunhão Ralis/TT

Por a 22 Setembro 2014 18:50

Em competição um dos fatores cruciais para a rapidez ao cronómetro, para além da habilidade do piloto, é também o trabalho do navegador. Para percebermos melhor o papel de quem ‘vai ao lado’ falámos com Mário Castro, que alcançou o seu primeiro título absoluto de Navegadores, este fim de semana, no Rali de Mortágua.

O co-piloto faz equipa com Pedro Meireles no Campeonato Nacional de Ralis – dupla que se sagrou campeã este ano – e, em paralelo, pela primeira vez, está a disputar o Campeonato Nacional de Todo-o-terreno, ao lado do pluricampeão nacional, Miguel Barbosa.

Vindo da ‘escola’ dos ralis, Mário Castro afirmou que “o TT, e até surpreendentemente àquilo que eu pensava, exige muita concentração, eu pensei que ia ser mais fácil. O road book muda de figura em relação aos ralis porque é o mais importante que o navegador tem em mãos, e nada pode falhar, porque a falha da leitura do road book poderá condicionar o resultado de uma prova, temos que ter muita atenção.”

Tendo realizado apenas quatro provas de TT, explica que “é obvio que há uma parte ou outra que nós temos um espaço de um quilómetro que não temos muito para fazer, mas nas provas portuguesas, pelo que estou a ver, a minha experiência não é assim muito grande, isso não acontece muito, temos em 50, 100, 500 metros, algum cruzamento, requer ir muito atento, além disso, com a leitura do road book, tentamos ajudar o piloto a fazer a leitura da estrada o melhor possível para que ele consiga ir o mais rápido possível.”

Quanto aos ralis, “em termos de navegação é bastante diferente, apesar de tanto uma como outra requerer uma concentração bastante elevada. Nos ralis há mais exigência do ponto de vista que temos que ser mais rápidos, temos que ser mais eficazes, temos menos tempo para reagir, a qualquer imprevisto, pelas características das classificativas em si e pela rapidez com que nós vamos”, por isso “nas classificativas temos a leitura de notas que é bastante mais difícil, temos de ter uma concentração a 110% para que nada falhar, tudo seja dado nos timings corretos para que o piloto possa fazer tudo o mais rápido possível tudo.”

Estando o futuro em aberto, Mário Castro afirmar ter vontade de continuar envolvido neste binómio ralis/TT, mas “tudo depende dos convites que eu receber, como é obvio”, revelando que já tinha recebido convites no passado, mas que agora “estava até um bocado ansioso em vir fazer (TT), para ver como é que era, e finalmente surgiu, inicialmente este ano, um convite do Pedro Dias da Silva e depois, mais tarde, do Miguel, espero dar continuidade para o futuro, vamos ver.”

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