CPR: José Pedro Fontes vence Rali de Amarante/Baião

Por a 22 Setembro 2018 19:10

A luta durou até ao derradeiro metro, as duplas José Pedro Fontes/Paulo Babo (Citroen C3 R5) e João Barros/António Costa (Skoda Fabia R5) entraram para o derradeiro troço separadas por meio segundo, mas o piloto da Citroën Vodafone Team foi mais forte no final e venceu a sua segunda prova consecutiva do ano.

Depois do triunfo da Madeira, Fontes repete a vitória em Amarante/Baião, frente a um adversário muito aguerrido, mas que na fase decisiva não conseguiu ir mais longe. Barros valorizou imenso o triunfo de Fontes, sendo que o piloto da Citroën fez o que tinha a fazer para ainda ter chances de ser campeão esta época. Vai para a última prova com uma réstea de esperança, mas quem leva quase os triunfos todos é Armindo Araújo.

No derradeiro troço, Fontes bateu Barros por 4.5s, colocando a diferença final em cinco segundos.

Terceiro lugar para Armindo Araújo e Luís Ramalho (Hyundai I20 R5) que baterem claramente Ricardo Teodósio e José Teixeira (Skoda Fabia R5) durante a tarde de hoje, terminando ocm 23.8s face ao algarvio. Desta forma, e apesar do título ainda não ter ficado decidido, só uma hecatombe no Algarve, aliada a uma prova absolutamente perfeita de Teodósio e/ou Fontes poderá permitir um Campeão que não Armindo Araújo. Mas até ao lavar dos cestos é vindima.

Miguel Barbosa e Hugo Magalhães (Skoda Fabia R5) fecharam o grupo dos cinco melhores.

Para José Pedro Fontes , vencedor da prova: “Em primeiro lugar quero dedicar esta vitória à Inês Ponte (ex-navegadora, n.d.r). Depois não podia estar muito satisfeito com este resultado. Demos tudo nesta parte final do rali e conseguimos terminar na frente. Contudo, por tudo o que mostrou durante o rali, o João Barros também seria um justo vencedor”.

Já João Barros, entende que foi: “Um rali espetacular. Marcámos o andamento desde a primeira hora, mas na parte final o José Pedro Fontes esteve melhor. O carro (estreia do Skoda Fabia R5, n.d.r.) esteve sempre muito bem, mas ainda estamos na fase de adaptação e saímos daqui com a plena certeza que ainda temos muita margem de progressão”

Armindo Araújo ruma ao Algarve com o título quase no bolso: “Estou muito satisfeito com este resultado. Entre ontem e hoje de manhã, o carro não estava a 100%, mas na assistência durante o almoço a minha equipa conseguiu resolver o problema e aí já consegui voltar a discutir os lugares da frente, mas o atraso já era considerável. Apesar de ainda estar tudo em aberto parto para o Algarve (Rali Casinos do Algarve, última prova da temporada, n.d.r), com mais alguma tranquilidade e aspirações concretas para a conquista do título”.

A derradeira especial do Rali Amarante Baião foi imprópria para cardíacos, no que à categoria de duas rodas motrizes diz respeito. Se o primeiro posto estava já “entregue” a Bernardo Sousa/Valter Cardoso (Peugeot 208 R2), que depois de garantir alguma vantagem, nas primeiras classificativas do dia, se limitou a controlar os ataques da concorrência, já no que respeita às restantes posições do pódio, eram três os candidatos. Bernardo Sousa venceu entre os duas rodas motrizes, confirmando na parte da tarde um triunfo que começou a desenhar ainda de manhã: “Viemos fazer esta prova para demonstrar que a equipa é competitiva. A organização está de parabéns, porque a prova foi muito bonita, com zonas rápidas e zonas mais técnicas e acredito que se quiserem podem ainda esticar os troços. Não tivemos qualquer problema com o carro, tudo correu de feição”.

Numa batalha bonita de seguir, que certamente prendeu os aficionados, Miguel Correira, Daniel Nunes e Gil Antunes empenharam-se, literalmente, a fundo; vindo a terminar separados por 6.8s. A “fava” acabou por sair a Gil Antunes viria a ficar fora do pódio: “Foi uma luta fantástica, com o Nunes e com o Antunes, que muito nos orgulha. Era uma estreia para todos e este resultado enche-nos de orgulho. O último troço foi feito a fundo, sabíamos que ia ser difícil mas conseguimos segurar a segunda posição que era o objetivo” disse Miguel Correia.

Revelador da enorme competitividade está ainda o facto de Miguel Correia/Pedro Alves (Renault Clio R3) e Daniel Nunes/Rui Raimundo (Peugeot 208 R2) terem rubricado, no último troço, exatamente, o mesmo tempo – 8m37.60s. Correia tirou 9 segundos à primeira passagem, enquanto Nunes tirou, na mais nada menos que 12. No final, era unânime sentimento de dever cumprido, entre os três, pela bonita batalha que proporcionaram ao muito público que acompanhou o Rali Amarante Baião.

Para Daniel Nunes (3.º 2WD): “Iniciamos a prova com cautelas porque o nosso objetivo é garantir o título da categoria. Estivemos sempre na luta pelos lugares do pódio. Um furo fez-nos perder a segunda posição e depois teme-mos que viéssemos a perder também o terceiro posto. A última especial foi feita ao ataque para podermos assegurar o pódio. Uma luta fantástica entre mim, o Correia e o Antunes, em que qualquer um de nós podia ser segundo ou quarto classificado. Já conquistei o título de quatro rodas motrizes (Grupo N), agora vamos tentar assegurar o título de duas rodas motrizes.”

Ricardo Matos (1.º Taça FPAK Ralis): “É um momento de sonho para qualquer piloto, poder vencer uma prova de ralis às portas de casa. Fizemos sempre uma prova muito regular. Adotamos uma toada forte mas com alguma cautela de modo a não deitar tudo a perder. Queríamos poder adiar a decisão do título para a última ronda, e foi o que conseguimos. No último troço, apanhamos um susto com um problema na transmissão traseira à saída de um gancho mas conseguimos terminar e vencer que era o nosso principal objetivo.”

Bernardes carimba triunfo nos Clássicos

A última especial não trouxe novidades em termos de classificação, com Joaquim Bernardes/Laurinda Alves (Volkswagen Golf GTi) venceram assim todos os troços disputados vindo a terminar com 6m49s de vantagem. Cipriano Antunes/Fernando Almeida (Audi Quattro) cedo se instalou na segunda posição, vindo a terminar com 31 segundos de vantagem sobre a dupla espanhola German Fortes/Félix Suarez (Ford Sierra RS Cosworth), que fechou o pódio.

Ricardo Matos adia luta pelo título na Taça FPAK

Ricardo Matos /Carlos Matos dominaram a prova quase de fio-a-pavio. A dupla do Mitsubishi Lancer IX venceu todas as especiais com exceção da última, já que nos metros finais a transmissão traseira cedeu, obrigando a levar o pé. Um “susto” que não comprometeu o resultado final, e que lhe permite adiar a decisão do título para a derradeira jornada.

Pedro Silva/Alexandre Rodrigues (Peugeot 208 R2) jogou ao ataque na última especial, rubricando o melhor tempo, e segurando assim o segundo posto final, diante de Manuel Pinto/Francisco Martins (Skoda Fabia R2) que fechou o pódio.

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