José P. Fontes: «Furo deitou por terra o nosso empenho»

Chegou esta tarde ao fim o Rali FC Porto, terceira prova do Campeonato Nacional de Ralis. No evento organizado pela Secção de Desportos Motorizados do FC Porto, o Fiat Vodafone Team, José Pedro Fontes/Fernando Prata, levou o Fiat Grande Punto S2000 ao quarto posto da classificação geral. Os esforços do piloto portuense ficaram limitados quando um furo no decurso da quarta Prova Especial de Classificação lhe custou a possibilidade de lutar

por outro lugar. Ainda assim, este resultado significou a soma de cinco pontos para o nacional que garantem a subida ao terceiro lugar.

O tempo perdido na primeira passagem pelo troço de Luílhas (18,02 quilómetros), que se cifrou em mais de 40 segundos, depois de ter rodado cerca de cinco quilómetros com um pneu posterior furado, acabou por confinar as naturais aspirações do Fiat Vodafone Team numa altura em que seguia no terceiro lugar a escassos dois décimos de segundo da segunda posição.

Ultrapassada a contrariedade, José Pedro Fontes/Fernando Prata saíram ao ataque e determinados em minimizar as perdas recuperando da quinta posição em que se viram colocados após o furo. Nos 6,27 quilómetros da Classificativa de Montim, foram os segundos mais rápidos encurtando desde logo a distância. O atraso, numa prova rápida, discutida ao sprint, colocou o realismo no topo das prioridades e a equipa preocupou-se então em não cometer excessos que, de algum modo, pudessem ter repercussões nas contas do

campeonato.

«Ainda não foi desta que conseguimos materializar em resultados os nossos esforços. Infelizmente voltámos a sofrer um furo numa altura crucial que, especialmente numa prova com estas características, acaba por deitar por terra o nosso empenho. Fazendo as contas ao tempo que perdemos com o furo é fácil perceber que pelo menos a segunda posição estava inteiramente ao nosso alcance», resumiu à chegada José Pedro Fontes.

O piloto afirmou ainda que «mesmo não podendo estar satisfeito com este resultado, continuo a ter a certeza que o trabalho efectuado irá dar os seus frutos. Conseguimos perceber em que patamar estamos face ao nosso principal adversário e resta-nos agora continuar a procurar as soluções que nos permitam encurtar a diferença. Ainda temos muitas provas pela frente, estão em jogo 65 pontos e, sinceramente, tudo pode acontecer. Temos agora um mês e meio para trabalhar antes de enfrentar uma das provas mais difíceis do calendário, o SATA Rallye Açores e vamos aproveitar para dar continuidade ao plano de desenvolvimento».

Nuno Lopes, Director de Competição da Fiat Auto Portuguesa, reconhece que «ainda não foi desta que os furos deixaram de ter influência no desempenho da nossa equipa. Vamos continuar a trabalhar, motivados e empenhados para manter a busca pelos objectivos traçados.»

O Campeonato Nacional de Ralis rumará às ilhas – Açores e Madeira – com o primeiro embate insular a ter lugar em S. Miguel no final do mês de Junho.