Festa dos Ralis em Viana do Castelo

Realiza-se este fim de semana o Rali de Viana do Castelo, prova organizada pelo Clube Automóvel de Santo Tirso e que marca o final do Campeonato FPAK de Ralis Norte, uma prova que reúne uma lista de 53 inscritos, a maior de um rali dos Campeonatos FPAK, Norte, Centro e Sul de 2015.

Para além dos grandes animadores da competição deste ano, Fernando Peres, que já é Campeão desde Gondomar, e Vítor Pascoal, com com ele lutou muitas vezes pela liderança das provas, a prova vianense, que será este ano a prova de encerramento da competição, pontuando igualmente para a Taça FPAK de Ralis – Asfalto, Campeonato Nacional de Clássicos, Campeonato Nacional de Iniciados e Challenge DS3 R1, vai receber alguns ‘convidados’ de luxo, por exemplo Carlos Vieira, no seu no Ford Fiesta R5, Diogo Gago, num Peugeot 106 GTI, Mário Castro, num Ford Fiesta.

Mantendo o habitual e já conhecido esquema de duas classificativas com tripla passagem, o Rali de Viana do Castelo voltará a contar com a bem sucedida Super Especial a abrir o rali ainda na noite do dia 16, voltando os concorrentes ao traçado espetáculo no final do rali para disputar a última PEC.

Pelo meio, as classificativas S. Salvador da Torre / Amonde e Montaria / Gondar serão disputadas por 3 vezes cada uma. O Centro Cultural de Viana do Castelo voltará a acolher o secretariado da prova, ficando o parque de assistência localizado no Campo da Agonia.

Fique a conhecer o filme do ano, que culminou com a coroação de Fernando Peres no Rali de Gondomar.

Rali Serras de Fafe: Pascoal rei e senhor

A primeira prova do Campeonato FPAK de Ralis Norte e segunda da Taça FPAK Ralis de Terra não teve no esperado duelo entre Fernando Peres e Vítor Pascoal o seu principal enfoque uma vez que o piloto portuense nem sequer conseguiu arrancar para a prova, vendo o motor do seu Mitsubishi Lancer Evo VIII ceder prematuramente. Assim, Pascoal, atendendo ao seu currículo, ficou com a responsabilidade ‘moral’ de vencer a prova, acabando por não defraudar as expetativas. Contudo, mesmo se se mostrou o mais rápido em seis dois oito troços disputados, o piloto do Lancer Evo VII teve que contornar algumas adversidades para chegar ao triunfo, nomeadamente, um problema com nos travões traseiros e uma inusual explosão da bateria que não foram, suficientes, para hipotecar o triunfo até porque com a margem de vantagem acumulada na primeira parte do rali, Pascoal pode terminar a prova em ‘modo de gestão’. Vencedor das duas últimas especiais, José Gomes terminou na segunda posição (mas como não está inscrito no campeonato não somou pontos), na sua estreia com um carro de tração integral em pisos de terra, controlando, também ele, com relativa facilidade a prestação de Vítor Ribeiro que continuou a sua adaptação ao mais eficiente Lancer Evo IX mas que, ainda assim, se revelou impotente para contrariar o andamento superior evidenciado por José Gomes no Evo VI. Ribeiro ainda teve, que lutar nas três primeiras especiais com Luís Mota, mas quando o piloto do Carregado saiu de estrada, então o Evo IX instalou-se confortavel e definitivamente na cadeira do terceiro lugar, onde Eduardo Veiga, também em Evo IX, não conseguiu chegar já que logo no primeiro dia de prova se atrasou com um toque onde perdeu quase um minuto e meio.

Com os Evo a monopolizaram as primeiras quatro posições, coube ao bem preparado SEAT Ibiza de Hélder Miranda ser o melhor ‘não-Mitsubishi’, encerrando o Top 5 da prova, que apenas viu terminar 14 carros, em parte, devido ao estado degradado do piso dos troços na parte final do rali.

Classificação: 1º Vítor Pascoal/Luís Ramalho (Mitsubishi Lancer Evo VII), 1h01m49,6s; 2º José Gomes/Nuno Queirós (Mitsubishi Lancer Evo VI), a 58,6s; 3º Vítor Ribeiro/Fernando Sousa (Mitsubishi Lancer Evo IX), a 1m32,7s; 4º Eduardo Veiga/Justino Reis (Mitsubishi Lancer Evo IX), a 3m04,4s; 5º Hélder Miranda/Rui Teixeira (SEAT Ibiza), a 5m50,6s; 6º Eugénio Madureira (Mitsubishi Carisma GT), a 7m07,5s; 7º Manuel Martins/Rui Vilaça (Peugeot 206 GTI), a 7m42,3s; 8º Ruben Moura/Luís Sá (Citroën Saxo), a 8m24,3s; 9º Ricardo Costa/Sérgio Rocha (Peugeot 206 GTI), a 9m17,9s; 10º Pedro Sá/Leandro Parreira (Citroën Saxo), a 9m35,1s; 11º Moisés Teixeira/Ricardo Faria (Peugeot 206 GTI), a10m08,0s; 12º Mariana Carvalho/Ana Monteiro (Peugeot 206 GTI), a 14m14,2s; 13º Sérgio Moutinho/Nuno Carvalhosa (Fiat Punto 1.8 HGT), a 16m29,8s; 14º Miguel Teixeira/Hugo Pereira (BMW E36), a 33m14,5s

Rali Cidade de Guimarães: Peres regressa à luta

A segunda prova do Campeonato FPAK de Ralis Norte voltou a colocar na mesma ‘arena’ competitiva, os agora dois assumidos, candidatos ao título, Vítor Pascoal e Fernando Peres. Contudo, se Pascoal ainda entrou melhor na Superespecial que abriu o rali, Peres cedo se apoderou da liderança e ciente da necessidade de somar pontos por cada vitória em classificativas, não fez qualquer esforço para gerir o cronómetro mesmo quando a meio do rali, dispunha já de 23,8s de vantagem sobre o seu principal adversário da prova e do campeonato. Até ao final, Peres e o seu Mitsubishi Lancer Evo VIII monopolizaram os registos mais rápidos em sete das oito classificativas, tirando partido de um carro que não mostrou, desta feita, qualquer fragilidade técnica e que permitiu mais uma vez ao veterano piloto demonstrar ainda a sua garra. No final, Peres triunfou com uns expressivos 41,3s de vantagem sobre o Lancer Evo VII de Pascoal referindo que “entrámos bem e depois foi gerir, sem baixar o ritmo e aproveitando o facto do carro estar impecável”.

Com problemas de travões de manhã e com uma mistura Pirelli demasiado dura para as especificidades dos troços vimaranenses, Pascoal acabou cedo se render às evidências, optando por não minimizar os riscos e contentar-se com um positvo segundo lugar, que lhe permite, ainda assim, controlar a liderança do campeonato com algum conforto.

Com mais ‘estórias’ do que história, foi o objeto do derradeiro lugar do pódio, ocupado por Eduardo Veiga. O espetacular Ford Escort MK 2 rodou sempre calmamente no terceiro posto, mas o piloto debateu-se com alguns percalços quando a alavanca de velocidades do carro cedeu e o motor do arranque deixar também de funcionar. Não obstante, Veiga completou o pódio na frente de Hélder Miranda – que, com o SEAT Ibiza, passou agora a ser segundo do campeonato – e de André Ferreira – cujo Peugeot 106 GTI se mostrou sempre muito competitivo.

Classificação: 1º Fernando Peres/José P. Silva (Mitsubishi Evo VIII), 48m21,3s; 2º Vítor Pascoal/Valter Cardoso (Mitsubishi Evo VII), a 41,3s; 3º Eduardo Veiga (Ford Escort MK2), a 3m33,6s; 4º Hélder Miranda/Rui Teixeira (SEAT Ibiza), a 4m19,5s; 5º André Ferreira/Alberto Silva (Peugeot 106 GTI); 6º Duarte Veiga/Armando Veiga (Citroën C2 R2), a 5m31,4s; 7º Isabel Ramos/Carina Barros (Renault Clio R3), a 5m38,1s; 8º Manuel Martins/Rui Vilaça (Peugeot 206 GTI), a 6m05,9s; 9º Filipe Nogueira/Paulo Silva (Peugeot 206 GTI), a 6m25,4s; 10º Ricardo Costa/Daniel Araújo (Peugeot 206 GTI), a 6m43,2s. Classificaram-se mais 11 equipas.

Rali Baião Amarante: Vitória de Joaquim Alves

Joaquim Alves venceu o Rali Baião Amarante mas foi Luís Mota que conquistou a melhor pontuação para o Campeonato ‘Norte’ de Ralis, num rali que serviu de aperitivo para os troços da zona do Vodafone Rally de Portugal

A terceira prova do Campeonato FPAK Norte de Ralis, o Rali Baião Amarante, começou com alguma ‘polémica’ antes mesmo de sair para a estrada. Como alguns dos troços da prova integram o Vodafone Rally de Portugal, na lista de inscritos provisória chegaram a aparecer alguns pilotos que pretendiam utilizar o rali organizado pelo Clube Automóvel de Amarante para melhor ficarem a conhecer a exigência das classificativas (ou parte delas) que terão o selo do ‘Mundial’. Mas a FIA ‘bateu o pé’ e acabou por impedir que isso acontecesse, voltando a lista de participantes à ‘normalidade’ ou quase. Quase, porque a FPAK continua a não separar os pilotos que participam no Campeonato FPAK Norte dos que pretendem apenas preparar outras provas, o que serve de incentivo para carros do topo como os R5 e S2000 participarem, também rouba definitivamente protagonismo aos pilotos que investiram nesta competição. É neste contexto (evitável com a criação de uma prova ‘Extra’, como no passado já sucedeu) que Joaquim Alves levou à vitória absoluta no Rali Baião Amarante o seu Skoda Fabia S2000, mas num rali onde Luís Mota, que terminou em segundo, foi o melhor representante do ‘Norte’.

‘Pormenores técnicos’ à parte, a verdade é que o primeiro triunfo absoluto de Alves numa prova não sofreu grande contestação e serviu para provar que o piloto está cada vez mais adaptado ao carro em que este ano decidiu investir. Vencendo três das cinco classificativas que compuseram a prova, mas liderando da primeira à última, o piloto da equipa Cesar Racing Rally Team acabou por triunfar com mais de 1m22s sobre Luís Mota que regressou ao bons resultados, após uma fase da carreira onde o infortúnio foi presença assídua. Contudo, a desistência prematura de Vítor Pascoal (ainda no primeiro troço) quando o diferencial traseiro do Mitsubishi Lancer Evo VII cedeu e, depois o facto de Fernando Peres, também enfrentar dificuldades com a transmissão do Evo VIII a partir do segundo troço, acabaram por facilitar a tarefa do piloto que fez apenas o seu quarto rali e segundo de terra com o carro checo.

Surpresa (já começa mais a ser uma confirmação que uma surpresa!) foi a prestação de António Costa que voltou a trocar a bacquet de navegador pela de piloto e voltou a sair-se muito bem, no até agora maior desafio da sua ainda curta carreira com um volante nas mãos, que foi guiar o Renault Clio R3 da ARC Sport. O habitual navegador de Ricardo Moura acabou por manter um animado duelo com José Merceano, com os dois a entrarem para a derradeira classificativa separados por 0,6s mas com um forcing final de Costa a levar de vencidos os esforços do piloto do Mitsubishi que à chegada ficou com o quarto posto e sem o derradeiro lugar do pódio por 4,8s.

Depois de sanados os problemas, Peres ainda voltou a mostrar a sua habitual rapidez, sendo o mais forte nos dois últimos troços, o que o levou ainda a subir quatro lugares e a estabilizar na quinta posição final, à frente de Alfredo Barros, que continuou o seu processo de adaptação ao Ford Fiesta R5 e aos troços de terra, onde a sua experiência é menor.

Classificação: 1º Joaquim Alves/Pedro Alves (Skoda Fabia S2000), 46m40,6s; 2º Luís Mota/Alexandre Ramos (Mitsubishi Lancer Evo), a 1m22,1s; 3º António Costa/Bruno Abreu, a 1m36,8s; 4º José Merceano/Francisco Pereira (Mitsubishi Lancer Evo), a 1m41,6s; 5º Fernando Peres/José Pedro Silva (Mitsubishi Lancer Evo), a 2m26,6s; 6º Alfredo Barros/Paulo Babo (Ford Fiesta R5), a 2m33,2s; 7º Hélder Miranda/Rui Teixeira (SEAT Ibiza), a 3m39,2s; 8º Ruben Moura/Luís Sá (Citroën Saxo), a 3m51,8s; 9º Filipe Nogueira/Paulo Silva (Peugeot 206 GTI), a 4m50,5s; 10º Manuel Martins/Rui Vilaça (Peugeot 206 GTI), a 4m56,5s; 11º Miguel Teixeira/Hugo Pereira BMW E36), a 5m18,8s; 12º Sérgio Moutinho/Nuno Carvalhosa (Fiat Punto 1.8 HGT), a 6m48,8s; 13º Rodrigo Macedo/Nuno Ribeiro (SEAT Marbella), a 11m20,8s.

Rali de Vila Nova de Cerveira: Vitória de Fernando Peres

A vila minhota de Vila Nova de Cerveira recebeu este fim de semana o Festival of Speed do qual faziam parte, para além da Rampa de Cerveira, o Rali de Cerveira e uma prova de regularidade histórica. No que toca ao rali, Fernando Peres, em Mitsubishi Lancer Evo VIII, dominou a prova a partir da segunda especial e chegou a triunfo, seguido de Vitor Pascoal, também num Evo VIII e Manuel Correia em Skoda Fabia S2000.

Paulo Boaventura que, foi o primeiro líder da prova após vencer a Super-Especial, não foi além do quarto posto aos comandos de um Renault Clio aluga à PT Racing.

Fernando Peres terminou a prova com o tempo acumulado de 36 minutos e 59,10 segundos, menos 12,40 segundos que o Pascoal.

Rali Cidade de Gondomar: Fernando Peres vence e revalida título de campeão

Fernando Peres e Filipe Fernandes, em Mitsubishi Evo VII, revalidaram o título de campeões de Ralis Norte. A dupla carimbou mais um título após ter vencido a 10ª edição do Rali Cidade de Gondomar, quinta jornada do Campeonato FPAK de Ralis Norte. O tricampeão nacional de ralis assumiu a liderança da prova nos troços de terra, tendo vencido as seis classificativas disputadas neste terreno, o que permitiu ao piloto do Porto selar o terceiro triunfo da temporada. No final, o piloto do Mitsubishi Evo VII venceu a prova com 2m02,5s de vantagem para Nuno Cardoso, em Mitsubishi Evo VIII.

Neste seu regresso aos ralis, o piloto local foi o primeiro líder do rali, tendo vencido a Super Especial de abertura. No final da prova, Cardoso acabou por ficar com a segunda posição, depois de não ter tido grande oposição durante o rali. Luís Mota e Alexandre Campos, em Mitsubishi Evo VII completaram o pódio já a 3m23,2s de Fernando Peres. Manuel Martins e Rui Vilaça, em Peugeot 206 GTI terminaram na quarta posição, tendo levado a melhor nos carros de duas rodas motrizes. O top cinco ficou completo com Sérgio Moutinho e Nuno Carvalhosa, em Fiat Punto 1.8 HGT. Numa prova onde apenas sete concorrentes ficaram classificados, seguiram-se Miguel Rodrigues e Rui Rocha, em Citroën Saxo e José Mendes e Nuno Alves, em Mitsubishi Evo VIII. A próxima e última prova do Campeonato FPAK de Ralis Norte de 2015 é o Rali de Viana do Castelo, que vai ter lugar entre 16 e 17 de outubro.

Classificação: 1º Fernando Peres/Filipe Fernandes (Mitsubishi Evo VII), em 48m44,7s; 2º Nuno Cardoso/Telmo Campos (Mitsubishi Evo VIII) a 2m02,5s; 3º Luís Mota/Alexandre Ramos (Mitsubishi Evo VII), a 3m23,2s; 4º Manuel Martins/Rui Vilaça (Peugeot 206 GTI) a 7m34,4s; 5º Sérgio Moutinho/Nuno Carvalhosa (Fiat Punto 1.8 HGT); a 8m12,1s; 6º Miguel Rodrigues/Rui Rocha (Citroën Saxo); 8m46,8s; 7º José Mendes/Nuno Alves (Mitsubishi Evo VIII); a 9m17,4s.

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