Q&A, Pedro Almeida: “Tivemos um ritmo que nos deixou de alguma maneira satisfeitos…”

Pedro Almeida e Hugo Magalhães foram forçados a abandonar o Rally Islas Canárias antes de começar o segundo dia de prova, depois de os comissários de segurança da FIA determinarem que o Peugeot 208 Rally4 da The Racing Factory não garantia as condições de segurança para sair para a estrada.

O que se passou, Pedro?
“Estavamos prontos para sair no segundo dia, mas quando nos preparávamos para deixar o parque fechado um dos comissários de prova impediu-nos de sair, depois de verificar que uma das portas do carro não abria e por isso, sem cumprir as condições técnicas de segurança exigidas obrigou-nos a abandonar…”
O que causou a situação?
“No primeiro dia havíamos tido um ligeiro toque lateral que danificou a porta e deixamos o carro entregue à The Racing Factory. Ao sair julgávamos que estavam cumpridos todos os requesiatos mas…não estavam”.
No que conseguiram andar, como estava a correr a prova?
“Foi um primeiro dia muito difícil pelas permanentes alterações das condições atmosféricas e nunca encontramos a melhor escolha de pneus, mas mesmo assim tivemos um ritmo que nos deixou de alguma maneira satisfeitos, tendo em consideração as condições e o facto de não ter grande conhecimento da prova e estar ali à beira do pódio”.
Objetivos ficaram aquém…
“Acabámos por não cumprir com parte dos objetivos que nos fizeram vir a esta prova, que eram o de somar quilómetros e conhecimento do rali. Na adversidade temos oportunidade de também fazer aprendizagem e este desfecho trouxe-nos também ensinamentos para o futuro”.
O que se segue agora?
“Esperamos pela confirmação da prova, que a acontecer será o final de um ano muito atípico em todos os aspectos, mas que serviu para ganhar conhecimento”.