Drama no primeiro troço do dia do Rali de Portugal: Sordo vence, Latvala para

Com o nevoeiro e a queda de chuva a dificultarem a tarefa dos pilotos, Sordo acabou por ser o melhor neste primeiro troço, acabando o piloto espanhol por fazer um tempo em 17.55,3s, ganhando tempo a todos os seus adversários.

“Está um troço muito complicado, muito escorregadio e com muito nevoeiro. Alguns sítios estão bons mas outros sítios estão muito escorregadios. Partir na frente é uma ligeira vantagem para mim, porque o troço vai ficar cada vez mais lamacento mas já está bastante escorregadio”, referiu Sordo no final do troço aos microfones da Antena 3.

Martin Prokop, terceiro na estrada, ficou com o segundo posto neste troço, a quase um minuto do melhor, a 57,2s, ao passo que Petter Solberg não evitou um ligeiro toque, no qual perdeu cerca de 10 ou 15 segundos, mas ainda assim a fazer o terceiro tempo da classificativa, perdendo 1.08,7s: “Está muito escorregadio, é inacreditável e após aquele erro preferi abrandar um pouco a seguir”, confessou Solberg. Mais importante, o norueguês assume o comando da prova, tanto mais que Mikko Hirvonen ficou com o sétimo melhor tempo, atrás de Araújo, perdendo 1.31,4s. 

‘Balde de água fria’ para Latvala

Se Solberg ascendeu ao primeiro posto do rali, já o anterior líder, o finlandês Jari-Matti Latvala atirou ‘pela janela’ a possibilidade de tirar qualquer partido do abandono de Loeb ontem, ao sair de estrada já perto do final desta quinta especial. 

Alheio a isto, Evgeniy Novikov surge na quarta posição, tendo gasto mais 1.13,3s do que Sordo e logo na frente de Mads Ostberg (Ford), este perdendo 1.16,8s.

Armindo Araújo, o segundo na estrada, aparece com o sexto melhor tempo, com o piloto luso a admitir igualmente que o piso está muito complicado: “O troço está muito escorregadio, acabei por cometer um pequeno erro com um meio pião, mas o carro está bem. Está mesmo muito escorregadio”, afirmou o piloto luso àquela emissão em direto.

Esta foi mesmo a opinião generalizada por todos os pilotos, a confessarem que os troços estão mesmo muito difíceis. Daniel Oliveira confessou mesmo que “foi o troço mais difícil da minha vida. Acabei por levantar o pé porque tive medo e preferi chegar ao final. O nível de aderência muda completamente de um momento para o outro”.

Entre as ‘baixas’ do pelotão, Thierry Neuville já parou, o mesmo sucedendo com Ott Tanak e Hayden Paddon.

1. P. SOLBERG 44:11.2

2. M. HIRVONEN +25.1

3. M. ØSTBERG +58.8

4. E. NOVIKOV +1:04.9

5. J. KETOMAA +2:01.2

6. N. AL ATTIYAH +2:21.2

7. P. SANDELL +2:30.2

8. D. KUIPERS +2:47.3

9. P. VAN MERKSTEIJN (JR) +3:00.4

10. D. OLIVEIRA +3:46.9

(…)

14. A. ARAUJO +6:23.3