Ralis: Bruno Magalhães e Hugo Magalhães suspensos preventivamente

Por a 23 Agosto 2016 14:05

O Conselho de Disciplina da FPAK instaurou um processo disciplinar à dupla Bruno Magalhães/Hugo Magalhães pelos eventos que marcaram o Rali Vinho Madeira, decidindo ainda a suspensão preventiva das suas licenças desportivas. Eis o comunicado na íntegra:

“Por deliberação do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting, foram determinadas as seguintes medidas disciplinares:

BRUNO MIGUEL PINTO MAGALHÃES PINHEIRO Licença Desportiva FPAK: 13692

HUGO ISMAEL GONÇALVES MAGALHÃES Licença Desportiva FPAK: 10986

Instaurado Processo Disciplinar na sequência dos factos verificados no Rali Vinho Madeira, prova que decorreu de 4 a 6 de Agosto de 2016. Foram igualmente decretadas as suspensões preventivas imediatas dos licenciados.”

Igualmente alvo de processo disciplinar foram os pilotos Nuno Bastos, “na sequência dos factos verificados no Ralicross Montalegre I – Bompiso, prova que decorreu nos dias 30 e 31 de julho de 2016”, e Alexandre Franco, “na sequência dos factos verificados na Baja TT de Idanha-a-Nova, prova que decorreu nos dias 11 e 12 de Setembro de 2015”. A ambos foi também decretada a sua suspensão preventiva imediata.

Ainda a propósito de Bruno Magalhães e Hugo Magalhães, recorde-se que a dupla interrompeu a penúltima classificativa da prova madeirense depois de colidirem numa pedra, alegando para o efeito a segurança dos restantes concorrentes. Piloto e navegador eram os primeiros na estrada e comandavam a prova nesse momento, mas viriam a ser penalizados em 35s pela organização, perdendo com isso o triunfo, que acabou por ir bater às mãos do segundo classificado, José Pedro Fontes.

Bruno Magalhães acabaria por recorrer dessa decisão do Colégio de Comissários a 9 de agosto, mediante o pagamento de 2500 euros, encontrando-se neste momento à espera do resultado desse apelo. A suspensão preventiva de Bruno e Hugo Magalhães nada tem que ver com esse pedido, sendo uma decisão de cariz disciplinar imposta pela Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting.

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makkinen
makkinen
7 anos atrás

Vergonhoso é o minimo que posso dizer desta atitude da FPAK.Não perder os próximos episódios desta federação repleta de interesses.

rfz
rfz
7 anos atrás

Esta atitude da FPAK é ridícula e só pretende favorecer o menino de Lisboa…

lemans1969
lemans1969
Reply to  rfz
7 anos atrás

Meu caro, está completamente enganado!

O Bruno Magalhães é que é de Lisboa e o José Pedro Fontes é do Porto portanto se no seu entender há alguém que “pretende favorecer o menino…” não será certamente o de Lisboa já que este viu a sua Licença Desportiva suspensa pela FPAK.

Miguelgaspar
Miguelgaspar
7 anos atrás

Quanto mais se mexe na m…. mais ela cheira mal. Já não bastava a decisão dos comissarios do Rali da Madeira… como abrem um precedente perigoso… a partir de agora, todos sabemos que podemos por pedras na estrada para prejudicarmos quem bem entendemos e que o piloto tem de tirar a pedra e deixar os restantes pilotos continuarem. As imagens mostram que havia uma pedra na estrada, não havendo certezas se foi colocada prepositadamente ou não, a opção correcta seria o anulamento da pec sem penalização para o piloto envolvido.

caggp86
caggp86
7 anos atrás

O Bruno Magalhães não tem autoridade para obrigar os restantes concorrentes a parar, seja por que razão for. Isso compete ao Director de Prova. Se de facto foi prejudicado por uma pedra colocada deliberadamente no caminho (que não sei como podem provar isso), só tem que esperar que a classificativa seja anulada, requerendo isso ao colégio de comissários se for preciso. Nesta situação deveria era ter prosseguido em prova. Já passei por calhaus maiores num carro “civil” e não morri. Era o que faltava se agora qualquer piloto pudesse a ser belo prazer parar ralis em plena classificativa. Rídiculo. Ponham… Ler mais »

makkinen
makkinen
Reply to  caggp86
7 anos atrás

Deveria ter prosseguido em prova se o carro assim o permitisse(até foi o caso).Mas se devido ao despiste que a pedra lhe provocou,o carro estivesse a bloquear a estrada,nem ele nem os outros concorrentes prosseguiam em prova.Em qualquer dos casos a PEC devia ter sido anulada.Mas esta história das pedras nos troços,é(infelizmente muito usual na Madeira).Lamentável(repito)a atitude da FPAK,mas só quem não sabe o que se passa no nº 46 da Rua Fernando Namora(Lisboa)acha esta atitude normal,e…fico por aqui.

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