Rali Serras de Fafe: Maldito intercooler…

Por a 18 Fevereiro 2017 18:48

Não tiveram sorte os adeptos do Rali Serras de Fafe pois quando tudo se estava a preparar para que este fosse um rali disputado ao décimo de segundo, eis que o ‘maldito’ intercooler do Skoda Fabia R5 de Pedro Meireles fê-lo perder quase trinta segundos e com isso o contacto com a líder da prova. É bem diferente para um rali estar a 0.1s, va lá, a 1.70s como sucedia no final da PE3, mas no final da PE4 a margem entre Ricardo Moura e Zé Pedro Fontes já é de 20.90s. Não que isso seja decisivo, mas era bem mais animado como estava. Já o Senhor da foto, Pepe Lopez, vinha com vontade de vencer, disse-o com todas as palavras antes do arranque do rali, mas foi surpreendido por uma ‘aterragem’ mal calculada que danificou o radiador do seu Peugeot. Nem deu tempo para perceber se  sim, ou sopas…

Em Montim 1, Ricardo Moura e António Costa (Ford Fiesta R5) foram os mais rápidos, com a principal oposição a ser protagonizada por Pedro Meireles e Mário Castro (Skoda Fabia R5) a 3,9 segundos, à frente de João Barros e Jorge Henriques (Ford Fiesta R5), que fizeram mais 4,7 segundos do que os primeiros. A dupla Campeã Nacional em Título, José Pedro Fontes e Inês Ponte (Citroen DS3 R5) não foi além do quarto tempo, com 6m 24,60s, a seis segundos exatos dos líderes. Ricardo Teodósio e José Teixeira (Mitsubishi Lancer EVO X) fizeram o décimo tempo, 6m 42,00s e foram os melhores do grupo N. Nas duas rodas motrizes Pedro Antunes e João Leonês (Peugeot 208) foram os mais rápidos, com o tempo de 8m 58,60s, deixando os seus principais adversários, Daniel Nunes e Rui Raimundo (Peugeot 208) a 5,60 segundos. Os espanhóis Pepe Lopez e Borja Rosada desistiram, depois de danificarem seriamente o radiador do Peugeot 208 num salto.

No Confurco 1, Ricardo Moura e António Costa viram a distância para os segundos classificados ficar apenas em uma décima de segundo. Paulo Meireles e Mário Castro venceram a classificativa, com o tempo de 7m 14,20s. José Pedro Fontes e Inês Ponte foram os terceiros melhores, à frente de Miguel Barbosa e Miguel Ramalho (Skoda Fabia R5).

O DS3 de Fontes e Ponte tinha indícios de um toque na traseira a chegou ao fim sem o vidro lateral direito. Fontes queixou-se que esta falta o desconcentrou. João Barros e João Henriques terminaram a classificativa com a quinta melhor marca. Alexander Villanueva e Oscar Sanchez desistiram com problemas mecânicos no Citroen DS3 R5.

Furo na roda dianteira direita no Ford Fiesta R5 de Gustavo Espiñel e Yeray Eugénio. Ricardo Teodósio e José Teixeira (Mitsubishi Lancer EVO X) queixavam-se de que o piso estava muito escorregadio e perdiam a liderança do Grupo N para Carlos Martins e Daniel Amaral (Mitsubishi Lancer EVO X) por 6,90s.

Em Montim 2, Ricardo Moura e António Costa voltaram a assinar o melhor, com 6m14,20s e ganharam algum tempo aos segundos, Pedro Meireles e Mário Castro. A distância temporal entre os dois passou a ser de 1,70 segundos. Paulo Meireles e Marcos Gonçalves (Skoda Fabia R5) provam que “quem sabe não esquece” e fizeram a terceira melhor marca no troço, a 5,30s dos primeiros. Elias Barros e Paulo Babo desistiram depois de um capotanço do Ford Fiesta R5.

No Confurco 2, Ricardo Moura e António Costa voltam a ser os mais rápidos. Assinam o tempo de 7m 21,10s e consolidam a primeira posição. Têm agora 20,90s de vantagem sobre os principais adversários. José Pedro Fontes e Inês Ponte são segundos na classificativa e na classificação geral. Paulo Meireles e Mário Castro, que lutavam pelo segundo posto, viram o motor do Skoda perder rendimento, devido a prolbemas com o intercooler, e caíram na classificação. Sétimo tempo no troço, sexto à geral após a 4ª PEC.

Paulo Meireles e Marcos Gonçalves continuaram ao ataque, e assinaram mais um terceiro tempo, a 12,70s de Moura e Costa. Miguel Barbosa e Miguel Ramalho (Skoda Fabia R5) deram um toque no início do troço, o que poderá explicar os cerca de 22 segundos perdidos entre esta passagem e a anterior, com o piloto a queixar-se que o carro não ficou perfeito. Carlos Vieira e Jorge Carvalho chegaram ao fim da classificativa com a frente do Citroen bastante danificada do lado esquerdo.

Ricardo Teodósio e José Teixeira regressaram à liderança do Grupo N, mas completamente empatados em tempo com Carlos Martins e Daniel Amaral. Ambas as equipas em Mitsubishi Lancer EVO X. Nas duas rodas motrizes Pedro Antunes e João Leones lideram, com 15,90s de vantagem sobre Daniel Nunes e Rui Raimundo.

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