Rali Serras de Fafe: uma viagem pelas últimas 5 edições
Nos últimos cinco anos Rali Serras de Fafe foi ganho por 3 estrangeiros e 2 vezes por Armindo Araújo…
Kris Meeke (Hyundai i20N Rally2) venceu o ano passado, repetindo o feito de Craig Breen (Hyundai i20N Rally2) em 2023. Um ano antes, foi a última vitória portuguesa na prova, através de Armindo Araújo (Skoda Fabia Rally2 evo). Em 2021, ano de Europeu, Andreas Mikkelsen venceu no ERC enquanto Armindo Araújo celebrou no CPR. Em 2020, Armindo Araújo esteve imbatível.
Rali Serras de Fafe 2024: Triunfo de Kris Meeke
Kris Meeke/James Fulton (Hyundai I20N Rally2) venceram a maioria das classificativas e impuseram um ritmo que não esteve ao alcance de qualquer outra dupla nesta prova. Numa zona que o irlandês adora para fazer ralis, mostrou toda a sua classe e rapidez, ficando sempre a sensação que poderia claramente ter andado ainda mais depressa. Apanhou alguns sustos, mas nada que colocasse em risco o seu triunfo.
Armindo Araújo/Luís Ramalho (Skoda Fabia RS Rally2) terminaram na segunda posição, ficaram longe da frente, mas também deixaram a restantes concorrência lusa muito longe, fizeram uma boa prova.
Marco Bulacia/Diego Vallejo (Citroen C3 Rally2), em treino para o Rali de Portugal, estrearam aqui o seu novo carro, o Citroën com que iriam correr no WRC. Um bom teste em estradas e condições difíceis.
Excelente o quarto lugar de Rúben Rodrigues/António Costa (Skoda Fabia RS Rally2). Para o piloto, que já tinha estado em Fafe, mas rodado pouco, foi uma grande estreia com o seu novo Skoda, fazendo uma exibição surpreendente, batendo pilotos bem mais experientes nos troços da zona, isto num rali que era de adaptação ao carro.
José Pedro Fontes/Inês Ponte (Citroën C3 Rally2) foram quintos, na sequência de um rali muito difícil para a dupla. O piloto é bem mais rápido em pisos mais consistentes, especialmente no asfalto, e esta prova foi a antítese disso mesmo, pois foi, basicamente, derrapagem artística e aí juntaram-se as maiores dificuldades em pisos de terra a pisos ainda muito mais escorregadios o que redundou num resultado abaixo das expectativas.
Sebastian Contreras/Marcelo Der Ohannesian (Citroen C3 Rally2) desistiram já na última especial, com Pedro Meireles/Ricardo Cunha (Hyundai I20 N Rally 2) a passarem Ricardo Teodósio/José Teixeira (Hyundai I20N Rally2) no último troço, batendo-os por 2.7s já que os algarvios perderam 55.6 na Power Stage.
Mais um contratempo a culminar uma prova muito má para Teodósio, que não se entende nada bem com os pisos de Fafe quando estes estão escorregadios.
Sergi Perez Benitez/Axel Coronado (Hyundai I20N Rally2) foram nonos e a fechar o top 10 ficaram Lucas Simões/Valter Cardoso (Ford Fiesta R5 Mk II) com um rali consistente.
Ernesto Cunha/Rui Raimundo estrearam o Skoda Fabia Rally 2 Evo, terminaram na 11ª posição
Rali Serras de Fafe 2023: Vitória fácil de Craig Breen
Apesar de um furo, Craig Breen/James Fulton (Hyundai i20 N Rally2) venceram no CPR, com Miguel Correia e Jorge Carvalho (Skoda Fabia Rally2 evo) e Ricardo Teodósio/José Teixeira (Hyundai i20N Rally2) a completar o pódio.
Craig Breen/James Fulton venceram com facilidade, mas a prova ficou marcada pelo acidente de Armindo Araújo e Luís Ramalho, que os tirou das ‘corridas’ durante algum tempo.
Miguel Correia e Jorge Carvalho (Skoda Fabia Rally2 evo) foram segundos no CPR na frente de Ricardo Teodósio/José Teixeira (Hyundai i20N Rally2), num evento muito difícil pela sua extensão e condições meteorológicas do primeiro dia.
Breen venceu mais troços (6) no ERC, do que os três candidatos ao triunfo na prova do ERC Hayden Paddon, Mads Ostberg e Mikko Heikkila, juntos, somaram quatro, o que diz bem da ‘vontade’ com que Breen encarou esta prova.
Nesta prova, perante estes factos a concorrência lusa não teve argumentos, como não teria a europeia sem o furo. Se olharmos para o CPR, Breen venceu 11 troços, Armindo Araújo e Ricardo Teodósio, um cada…
Seja como for, tem de se destacar a prova que fizeram Armindo Araújo e Luís Ramalho, enquanto andaram. Depois da superespecial de 6ª Feira, Armindo Araújo venceu em Boticas/Vale do Tâmega, porque Breen entrou mal no sábado e foi para a frente do rali. Breen reagiu logo a seguir e foi para a liderança, que não mais largou. No fim da manhã de sábado, o piloto do Skoda já estava a 39.0s. Depois veio o acidente.
Miguel Correia fez o que se esperava, chegou a vencer troços no CPR, andou sempre entre o 2º e o 4º lugar nos troços, foi um justíssimo segundo classificado na prova, isto após ter terminado o 1º dia na frente do CPR, aproveitando o furo sofrido por Craig Breen.
Ricardo Teodósio e José Teixeira não se entendem com o mau tempo em Fafe. Já no ano passado tiveram muitas dificuldades. Lucas Simões e Nuno Almeida, na estreia do Ford Fiesta Rally2 no CPR, foram sextos, Paulo Neto e Nuno Mota Ribeiro foram sétimos.
Rally Serras de Fafe-Felgueiras-Cabreira e Boticas 2022: Triunfo dominador de Armindo Araújo
Armindo Araújo venceu fruto de um rali perfeito, em que deixou toda a concorrência a ‘milhas’. Miguel Correia esteve brilhante e foi segundo, com Bruno Magalhães a fechar o pódio.
O CPR 2022 arrancou com uma prova muito complicada para todos, num rali em que a muita chuva que assolou o Minho no sábado, levou a que o rali fosse muito complicado para toda a caravana, com dois troços a ter que ser anulados devido a questões de segurança da ‘caravana’.
Armindo Araújo/Luís Ramalho (Skoda Fabia Rally2 Evo) venceram com grande avanço. Venceu troços em catadupa, o primeiro de sábado com…27.5s para o segundo, a PE3, com 21.4s, PE5, 31.2s. A menor diferença à tarde foi 19.4s para o segundo melhor em cada troço, a maior, 38.2s. Por aqui se vê a diferença de ser segundo na estrada, aliada a uma pilotagem absolutamente exemplar, que lhe permitiu ainda manter-se na luta pelos lugares do pódio no ERC, mesmo não sendo esse o seu foco.
Armindo Araújo terminou a prova do CPR com 4m04.9s de avanço para Miguel Correia/Jorge Carvalho (Skoda Fabia Rally2 Evo), com o piloto a obter o melhor resultado da sua carreira no CPR.
A grande prestação que Miguel Correia teve, aliado ao facto de apanhar condições um pouco melhores que os restantes candidatos aos lugares da frente foi decisiva. Mais uma vez, uma grande pilotagem aliado a condições menos más que os adversários. Na PE3, Correia passou para o segundo lugar por troca com Bruno Magalhães/Carlos Magalhães (Hyundai i20 N Rally2) e no troço seguinte, Luílhas ‘deu’, 52.5s a Bruno Magalhães colocando a margem entre ambos em 33.5s. Estes foram os momentos decisivos que escalonaram a classificação do CPR na frente da tabela.
ERC/Rally Serras de Fafe e Felgueiras 2021: Triunfos de Mikkelsen e Araújo
Andreas Mikkelsen/Elliott Edmondson (Škoda Fabia Rally2 Evo) venceram o Rali Serras de Fafe, terminando o rali com grande vantagem para Alexey Lukyanuk/Alexey Arnautov (Citroën C3 Rally2), Armindo Araújo/Luís Ramalho (Skoda Fabia Rally 2 Evo) terminaram no pódio do ERC e venceram entre os concorrentes do CPR.
Com o terceiro triunfo em seis provas, Armindo Araújo/Luís Ramalho (Skoda Fabia Rally 2 Evo) deram em Fafe e Felgueiras um passo muito importante para a revalidação do título no CPR. Numa prova que se apresentava muito importante para a definição das contas, que acabou por se tornar na mais difícil do ano, até aqui, devido ao terrível dia de sábado, que fez recordar a muitos o Rali de Portugal de 2001.
Bruno Magalhães fez um excelente rali, e também ele saiu como ‘vencedor’ desta prova. No mínimo, ‘ganhou’ um carro, o novo Hyundai I20 N Rally2. Só com o dia de teste permitido para a prova, e com a maioria das afinações ‘base’, o Team Hyundai Portugal deixou a certeza que com maior conhecimento do carro e o correspondente ‘fine tuning’, os argumentos que até aqui foram bons, serão reforçados.
Na prova, na PE7 liderava no CPR, perdeu muito em Boticas 2 e foi para o segundo dia a 13.5s de Araújo. Recuperou 2.8s mas o piloto do Skoda reagiu, e a partir daí Bruno Magalhães já não conseguiu recuperar.
Rally Serras de Fafe e Felgueiras 2020: Vitória dominadora de Armindo Araújo
Armindo Araújo e Luís Ramalho (Skoda Fabia R5 Evo) venceram o Rallye Serras de Fafe e Felgueiras, dominando por completo a prova em termos nacionais. Nicolay Gryazin (Hyundai i20 R5) liderou da 6ª à 11ª PE, mas abandonou perto do fim devido a uma saída de estrada. Grande luta pelo segundo lugar, que terminou favorável a Bruno Magalhães/Carlos Magalhães (Hyundai i20 R5), com Ricardo Teodósio/José Teixeira (Skoda Fabia R5 Evo) a fecharem o pódio.
O rali teve muitos motivos de interesse, mas longe de se esgotar na presença da Hyundai Motorsport com o Campeão do Mundo de Ralis em título, Ott Tanak e Dani Sordo, que deram um pequeno ‘aperitivo’ de Rali de Portugal em Fafe e Felgueiras.
Foi fantástica a entrada em cena da nova equipa de Armindo Araújo e Luís Ramalho, que se adaptaram na perfeição ao seu novo Skoda Fabia R5 evo. Logo a abrir ‘espetaram’ com 5.2s à jovem vedeta russa da equipa oficial da Hyundai, Nikolay Gryazin, e 7.9s ao Campeão em título do campeonato português: Ricardo Teodósio.
No início do segundo dia a diferença de Araújo para Teodósio já era de 21.8s e no final da manhã os segundos classificados já eram Bruno e Carlos Magalhães (Hyundai i20 R5) a mais de um minuto. Em condições normais, o rali estava decidido em termos de CPR no que ao vencedor diz respeito.
Nicolay Gryazin/Yaroslav Fedorov (Hyundai i20 R5) chegaram ao comando da prova na PE6, mas o russo saiu de estrada na PE12, Lameirinha, e abandonou, abrindo as portas da vitória a Armindo Araújo.
A luta pelo segundo lugar foi excelente, tendo Bruno e Carlos Magalhães (Hyundai i20 R5) suplantado Ricardo Teodósio e José Teixeira (Skoda Fabia R5 evo) no último troço do rali.
Desde cedo se percebeu que José Pedro Fontes e Inês Ponte (Citroën C3 R5) não iria conseguir acompanhar o ritmo da frente, ainda assim salvou um quarto lugar.
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