Rali da Madeira, Miguel Nunes: um 2º lugar mesmo muito saboroso

Por a 6 Agosto 2022 21:45

Miguel Nunes teve um rali de altos e baixos! Venceu 11 troços, mas nunca liderou o rali. entrou menos bem no rali, atrasou-se um pouco e quando estava a recuperar surgiu o ‘incidente’ Cachon (ler em separado). Na tarde do primeiro dia, esteve bem, mas no último troço do dia, uma enorme chuvada levou a perder 34.3s e com isso ficado muito atrasado. A juntar a isso, o CCD não resolvia a questão da PE5, mas no sábado, teve uma atuação brilhante, e ao vencer do troços todos, acabou por pontuar o mesmo que o vencedor do rali, no ‘regional’: “estou muito triste pela situação que sucedeu, mas quanto à nossa prestação estamos satisfeitos. Nunca podia imaginar que esta posição pudesse deixar-me satisfeito. Tivemos um primeiro dia difícil e estamos satisfeitos com o que conseguimos hoje (sábado) pois ganhamos todas as provas especiais do dia. Para além disso, não perdemos para os nossos adversários em termos de pontos no campeonato e este é um passo importante para a revalidação do título.

De resto, na 6ª feira o dia foi muito complicado, parecia que tudo tinha ficado virado do avesso, mas no sábado, conseguimos entrar bem e vencer todos os troços, os nossos adversários também queriam andar depressa, também precisavam de vencer troços por causa dos pontos extra e nós conseguimos vencê-los todos e no fundo igualar a pontuação nesta prova com o Alexandre e isso permite-nos ter a liderança do campeonato que tínhamos antes deste rali, o que é extremamente positivo, portanto estamos muito satisfeitos, eles estiveram muito bem, aproveitaram bem algumas situações que sucederam, nós tivemos algumas falhas e por isso tivemos que correr atrás do prejuízo, mas estamos extremamente satisfeitos pelo que fomos capazes de fazer” começou por dizer Miguel Nunes, que ainda teve de lidar com a incerteza de qual seria a decisão do CCD relativamente à questão decorrente do acidente de Alejandro Cachón em que ele e Alexandre Camacho acabaram penalizados, Miguel Nunes com o tempo que perdeu ao desacelerar, e Camacho com a penalização por não ter parado: “como devem calcular, não é fácil, tudo o que vivemos dentro do carro já não é fácil de gerir, muito mais com situações assim é lógico que há momentos em que se calhar podemos ter perdido um bocadinho o foco e termos facilitado algumas situações que acabaram por ditar a situação, mas faz parte”, disse Miguel Nunes.

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