Falta uma semana para a decisão do título do CPR: Correia, Fontes, Teodósio ou Armindo?

Por a 6 Outubro 2023 17:29

Falta uma semana para o arranque da decisão do título absoluto no Campeonato de Portugal de Ralis (CPR), prova que vai ter quatro candidatos a lutar pelo título e provavelmente, cinco na luta pelo triunfo na prova.

As variações de resultados são ainda mais do que muitas, e ninguém se irá admirar muito se for a PowerStage do Rali Vidreiro a decidir o título.

Tal como estão as contas, e os andamentos previstos, o piloto que parece ter menos hipóteses de ser Campeão é precisamente o que o lidera neste momento, Miguel Correia. Mas será assim? Em teoria, já se percebeu que o piloto da ARC Sport não tem andamento para os seus adversários no asfalto, mas pode perfeitamente ser ele o campeão e a explicação é simples. Em primeiro lugar, não precisa de ganhar para chegar ao título, e tendo em conta que os seus adversários não têm alternativa que não seja atacar, Miguel Correia pode beneficiar disso, se estiver no sítio certo e aproveitar eventuais problemas à sua frente.

Ao atacarem, os seus adversários vão-se expôr muito mais e pode haver candidatos a ‘cair’ durante o decorrer da prova.

E a cada um que ‘caia’, Miguel Correia sobe na classificação. Se vencesse o rali seria uma grande surpresa, mas também não é totalmente descabido que isso possa suceder…

Por outro lado, as margens nesta prova costumam ser muito pequenas e qualquer azar pode tornar muito difícil a recuperação. Tendo em conta o que têm vindo a fazer, tanto José Pedro Fontes quanto Ricardo Teodósio parecem bem posicionados para chegar ao título, Armindo Araújo tem agora a vida mais difícil, mas não impossível.

Vejamos este cenário que não é descabido, ainda sem pontos da PowerStage: Kris Meeke na frente, Armindo Araújo segundo, na frente de José Pedro Fontes, Ricardo Teodósio e Miguel Correia.

Com esta ordem, e retirando o pior resultado estariam Armindo, Teodósio e Fontes empatados com 122 pontos. Seria a PowerStage a decidir o campeão e aí não haveria a hipótese de ficarem empatados.

Claro que a ordem do rali define-se com a PowerStage completa, mas só para terem uma ideia do que são as contas.

Se não for Kris Meeke a vencer, se for Teodósio, é campeão sem precisar da PowerStage, se for Miguel Correia, é campeão dependendo da posição de Teodósio e da PowerStage, se for Fontes, depende da posição de Teodósio e eventualmente da PowerStage, se for Armindo Araújo, precisa definitivamente da PowerStage e ainda das posições dos seus adversários.

Portanto, tudo está muito embrulhado e só se vai fazer luz com o decorrer da prova, entre os altos e baixos de cada um.

Certo é que o CPR volta a chegar à última prova com tudo por decidir, e dizer quem é mais favorito é impossível.

As duplas passagens por Mata Mourisca (16.44 km) e Pombal (15.90 km) serão absolutamente decisivas, especialmente a segunda, mas depois disso ainda há mais quase 30 Km de troços, pelo que se não existirem diferenças grandes fica tudo em aberto até ao fim.

Resumindo, é Armindo Araújo, o campeão em título, quem se encontra em pior posição, muito por força da circunstância de somar uma pontuação a menos, na sequência da ausência forçada no Rali do Algarve, por se encontrar a convalescer do acidente sofrido em Fafe, na abertura da época.

Refira-se que das oito provas do CPR contam, para efeitos de classificação final, os sete melhores resultados e mesmo que o piloto de Santo Tirso vença na Marinha Grande ou termine em segundo e some pontos na Power Stage, dependerá sempre de terceiros, que é como quem diz de Ricardo Teodósio, de José Pedro Fontes e de Miguel Correia, para poder somar mais um título ao seu palmarés.

E o britânico Kris Meeke, que até agora venceu (três) todas as provas que concluiu do CPR, pode muito bem, no Rali Vidreiro Centro de Portugal, ser o joker da discussão do título, já que estando inscrito no CPR “rouba” pontos aos restantes pilotos e na hipótese de ganhar o rali vai ‘baralhar’ as contas.

É que, na atribuição de pontuações em cada rali na respetiva classificação final, se entre 1º e 2º a diferença é de cinco pontos, a partir daí passa a três (entre 2º e 3º e 3º e 4º) e depois a dois (entre 4º e 5º e 5º e 6º). E no rali do tudo ou nada, todo e qualquer ponto poderá fazer a diferença na classificação final do campeonato…

Há oito pontos de diferença entre os três primeiros, contabilizando os sete ralis disputados até agora, mas esses números serão “corrigidos” quando terminar este último rali e tanto o atual líder, Miguel Correia, como José Pedro Fontes, os dois únicos pilotos que terminaram todas as provas (7) tiverem que excluir um resultado.

As contas fazem-se apenas no fim e o melhor será esperar pelo final da tarde do dia 14 de outubro, para ficarmos a conhecer o campeão de 2023…

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