CPR, Rali Serras Fafe: Grande triunfo de Ricardo Teodósio

Por a 23 Fevereiro 2019 20:39

Ricardo Teodósio/José Teixeira (Skoda Fabia R5) começaram da melhor a maneira o CPR 2019, com um triunfo sem contestação, já que foram a equipa que mais e melhor andou. A dupla algarvia terminou o primeiro dia de prova no lugar intermédio do pódio, apesar de um pequeno percalço, mas entraram muito fortes esta manhã, subindo à liderança logo na primeira especial de hoje, por troca com Ricardo Moura/António Costa (Skoda Fabia R5).

A partir daí a margem foi sempre crescendo e no final da manhã já era apenas necessário gerir o avanço face a Miguel Barbosa/Paulo Babo (Skoda Fabia R5), que apesar de terem dado boa réplica na fase decisiva do rali, nunca estiveram em condições se se aproximar, com a dupla algarvia a gerir muito bem a sua prova. Uma grande vitória de uma equipa que mostrou que têm de contar com ela para a luta pelo título.

Barbosa repete 2018

Já não é de agora, Miguel Barbosa sempre andou bem em Fafe, e depois do ano passado ter lutado até ao derradeiro metro com Ricardo Moura, na altura com Hugo Magalhães ao lado, desta feita apesar de ter um novo navegador, Paulo Babo, isso em nada se notou, com a dupla a imprimir um belo andamento aos Skoda Fabia R5. Estiveram sempre no pódio da competição lusa, e a meio da manhã de hoje subiram ao segundo lugar que não mais cederam até ao fim da prova, terminando a 10.4s de Teodósio, e com 5.1s de avanço para Ricardo Moura. Fez exatamente a mesma posição que no ano passado, e agora o desafio passa por aproveitar ao máximo as pontuações nas provas de terra.

Fontes ganha posição no fim

Depois de um primeiro dia bem abaixo das suas possibilidades, José Pedro Fontes/Inês Ponte (Citroën C3 R5) terminaram a prova no quarto lugar da classificação do CPR, um mal menor, depois de cedo terem ficado arredados dos lugares da frente. Acabou por ser um rali de aprendizagem para a dupla, já que este era o primeiro rali de terra do C3 R5 em Portugal, mas fontes já percebeu que para lutar pelo título tem que depressa tirar todo o potencial que o carro já demonstrou e por isso vai ser preciso trabalhar muito.

Altos e baixos na Hyundai

Bruno Magalhães/Hugo Magalhães (Hyundai i20 R5) perderam no último troço uma posição para Fontes, mas concluíram um rali positivo, de aprendizagem, pois é inevitável que a dupla precise de tempo para se adaptar ao novo carro e à nova equipa. Tal como nos disse, Bruno Magalhães sai de Fafe a saber o que precisa de fazer no carro, passo incólume por uma prova em estradas onde não guiava há dez anos.

Acabou por ser o melhor dos Hyundai lusos, mas porque Armindo Araújo/Luís Ramalho (Hyundai i20 R5) não tiveram a sorte pelo seu lado. Terminaram em sexto uma prova em que eram terceiros quando o carro teve problemas mecânicos.

No primeiro dia decidiram não dar tudo, para poderem partir para o segundo dia de prova com um ordem melhor na estrada, prevendo os pisos mais complicados, mas na PE8 perderam 33.5s devido a problemas de acelerador no Hyundai i20 R5. No troço seguinte, São Pedro 2, fizeram um pião e Luís Ramalho teve que empurrar para repor o carro em andamento, pois a marcha-atrás não engrenava.

Com tudo isso, o sexto lugar acaba por ser um mal menor…

Apesar não não

pertencer ao CPR, uma palavra para Dani Sordo/Carlos del Barrio que

deram espetáculo aos comandos do seu Hyundai i20 R5, mostrando o

nível a que aqueles carros podem andar. Curiosamente, ao longo do

rali a diferença para os pilotos lusos foi-se esbatendo um pouco,

mas o espanhol fez o suficiente, e sem ritmo de andar a fundo, para

vencer 13 dos 14 troços da prova. Perdeu apenas um para Armindo

Araújo, numa fase da prova em que mais do que treinar queria era

chegar ao fim, pois uma vitória é sempre uma vitória. Uma presença

que valorizou muito a prova.

Estreia azarada de

Meireles

Com o abandono de Pedro Meireles/Mário Castro

(Volkswagen Polo GTI R5), que ficaram com a prova logo muito

condicionada ao capotarem na qualificação. Isso fez com que

tivessem que abrir a estrada no primeiro dia, algo que se revelou

muito penalizador, atrasando a dupla que chegou ao final do primeiro

dia com mais de quarenta segundos para o líder. Muito longe de

Fontes, que era sexto, Meireles foi aprendendo o carro, adaptando-se

à nova máquina, acumulando quilómetros em competição direta, mas

um problema com a caixa de direção deixou-os fora de prova, isso

logo numa altura em que estavam a começar a andar melhor: “Foi

pena porque finalmente estávamos a conseguir chegar a um bom

compromisso com a nova máquina”.

Evolução

contínua

Com isso, Pedro Almeida Pedro/A. Silva (Škoda Fabia

R5) terminaram em sétimo, em mais uma etapa da sua evolução. O

jovem aviador ainda chegou a fazer um sexto tempo, mas já na fase em

que o rali estava decidido e todos queriam era chegar ao fim. Antes,

Pedro Almeida foi dos primeiros a ir para a estrada, isso

penalizou-lhe o andamento, mas no segundo dia já mostrou bem mais do

que pode fazer com este Skoda, que conforme confessa o piloto, é bem

mais indicado para o estilo de pilotagem que gosta fazer.

Paulo Meireles/M.

Gonçalves (Hyundai i20 R5) fizeram um rali positivo condicionado por

um furo e um problema mecânico na super especial que os atrasou.

Depois do acidente no Rali de Portugal Joaquim Alves ainda

não recuperou totalmente a confiança, e com Carlos Magalhães andou

o que pode com o Škoda Fabia R5, terminando no top 10. Em estreia

absoluta com um R5, Miguel Correia Miguel/Pedro Alves saem bastante

animados de Fafe porque a adaptação ao Ford Fiesta R5 foi bastante

positiva, mesmo prometedora.

Manuel Castro/Ricardo

Cunha (Hyundai i20 R5) terminaram em 14º. Na frente de António

Dias/Bernardo Gusmão (Škoda Fabia R5).

Daniel Nunes Daniel/Rui

Raimundo (Peugeot 208 R2) venceram as duas rodas nacionais e Pedro

Antunes/Paulo Lopes (Peugeot 208 R2) triunfaram na Peugeot Rally Cup

Ibérica.

Classificação

1º Dani Sordo/Carlos del Barrio (Hyundai i20 R5), 1h27m57,7s;

2º Ricardo Teodósio/José Teixeira (Skoda Fabia R5), a 1m14,0s;

3º Miguel Barbosa/Paulo Babo (Skoda Fabia R5), a 1m24,4s;

4º Ricardo Moura/António Costa (Skoda Fabia R5), a 1m29,5s;

5º José Pedro Fontes/Inês Ponte (Citroën C3 R5), a 1m56,8s;

6º Bruno Magalhães/Hugo Magalhães (Hyundai i20 R5), a 1m59,5s;

7º Armindo Araújo/Luís Ramalho (Hyundai i20 R5), a 2m29,5s;

8º Alberto Heller Ancarola/José Luís Diaz (Ford Fiesta RC2), a 2m33,4s;

9º Pedro Heller Ancarola/Marc Marti Moreno (Ford Fiesta R5), a 3m13,0s;

10º Pedro Almeida/Alberto Silva (Skoda Fabia R5), a 3m40,8s

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