CPR, Rali do Algarve: Ricardo Teodósio ganha em ‘casa’

Por a 2 Abril 2023 12:07

Ricardo Teodósio/José Teixeira (Hyundai i20 N Rally2) venceram o Rali Casinos do Algarve, batendo Miguel Correia/Jorge Carvalho (Skoda Fabia Rally2 evo) por 16.4s. Pedro Meireles/Pedro Alves (Hyundai i20 N Rally2) terminaram em terceiro, um pódio que já não conseguiam desde o Rali Vidreiro 2020, prova que venceram.

A prova do Clube Automóvel do Algarve ficou marcada por um conjunto de situações que dificultaram imenso o trabalho da organização. Tudo começou com os acidentes da PE2, de Craig Breen/James Fulton (Hyundai i20 N Rally2), Bernardo Sousa/Inês Veiga (Citroen C3 Rally2), estes os mais relevantes, mas houve outros.

O piloto da Hyundai estava a andar forte, como fica provado pelos tempos parciais até ao Km 9.82, onde estava a ganhar um bom punhado de segundos a Miguel Correia, mas à chegada esquerda, perdeu a traseira do carro, que bateu no barranco do lado direito, fazendo duas ‘piruetas’, e danificando fortemente a frente ao bater também do outro lado da estrada. Abandonou de imediato a prova e com este desfecho, caiu para o quarto lugar do campeonato atrás e Miguel Correia, que é agora o novo líder, com 45 pontos, mais um que Ricardo Teodósio, com José Pedro Fontes a somar 30 pontos, no terceiro lugar, com Breen ainda com 28, no quarto posto.

Se o acidente de Breen e Fulton não teve consequências físicas para os seus ocupantes, já o de Bernardo Sousa e Inês Veiga foi bem mais complicado. O piloto madeirense rapidamente saiu do carro, mas a jovem navegadora teve de esperar por ajuda médica pois sentia dores da zona cervical, o que requer sempre muitos cuidados. Felizmente, e de acordo com as informações que temos, tudo está bem com Inês Veiga.

Os problemas começaram logo na PE2, para lá dos acidentes, pois com uma prova tão condensada e com tantos inscritos, era preciso que tudo corresse às mil maravilhas na estrada para que tudo se processasse de forma fluída. Mas não foi isso que aconteceu…

O facto da organização ter dado um minuto entre concorrentes na PE2 era um risco necessário, mas depressa se percebeu que era um erro. Foram vários os concorrentes muito afetados pela diferença na estrada e quando chegaram à assistência na Fatacil em Lagoa a meio do dia, eram gerais as críticas. Na PE3 foi mudada a diferença para dois minutos, o que tornou as coisas mais fáceis para os concorrentes e difíceis para a organização.

Na PE2, o rali ficou partido ao meio com a necessidade de entrarem as ambulâncias e os bombeiros no troço, e com isso passou não só a haver três tipos de concorrentes: os que terminaram o troço, os que começaram mas não concluíram e os que nem sequer arrancaram…

Como se calcula, isto tornou a prova um caos, com diferenças enormes entre concorrentes nos troços da manhã.

Quando se chegou a meio do dia na Fatacil em Lagoa, na assistência, sabia-se que muitos dos tempos iria ter que ser revistos, pelo que já referimos: na PE2 passou a haver três tipos de concorrentes: os que terminaram o troço, os que começaram mas não concluíram e os que nem sequer arrancaram…

Logicamente a direção de Prova teria de atribuir tempos nominais, e mesmo sabendo que há muitos concorrentes que podem ter queixas quanto ao registo que lhes foi atribuído, como não conseguimos falar de todos, vamos falar de um caso especial: Miguel Correia.

A Direção de Prova do Rali do Algarve decidiu atribuir tempos nominais aos concorrentes na PE2, depois do que sucedeu nesse troço com os dois acidentes. Olhando para os registos parciais, Miguel Correia passou de uma vantagem de 5.5s no Km 9.82 Km (7m40.9s) face a Ricardo Teodósio (o último tempo parcial registado antes de interrupção), um registo que só era batido por Craig Breen, que registou aí 7m26.3s, para uma desvantagem de 11.4s depois da atribuído o tempo nominal.

Eis a justificação da Direção de Prova: “Em sequência da anterior Notificação DP Nº1 e após a passagem dos concorrentes pela PE 4, Silves 2 e consequente análise dos tempos, decidiu a Direção de Prova retificar os tempos de referência anteriormente indicados, referentes à PE2 Silves 1.

Assim, e por constatar que os concorrentes que efetuaram as duas passagens pela PE Silves em circunstâncias consideradas normais, melhoraram em média o tempo da segunda para a

primeira passagem em 27 segundos, foi considerado como o mais adequado e de forma a

garantir a equidade e a verdade desportiva, somar os 27 segundos referidos anteriormente ao tempo efetuado por cada um na segunda passagem da PE4 Silves 2, para atribuição dos tempos na PE2 Silves 1. Assim, os tempos atribuídos a estes concorrentes são os seguintes:

PE 2 Silves 1

13 Miguel Correia/Jorge Carvalho Skoda Fabia R5 EVO RC2 10:46,2

36 Rakan Al Rashed/Dale Moscatt Skoda Fabia Rally2 RC2 10:59,2

22 Diogo Salvi/Hugo Magalhães Skoda Fabia R5 RC2 11:15,8

12 Lucas Simões/Nuno Almeida Ford Fiesta R5 Mkii RC2 11:18,1

73 José Merceano / Francisco Pereira Mitsubishi Lancer EVO IV A8 12:21,5

71 Luís Mota / Alexandre Ramos Mitsubishi Lancer EVO VI A8 12:36,2

72 Nuno Mateus / Francisca Mateus Mitsubishi Lancer EVO VI A8 12:47,2

115 Márcio Marreiros/Ricardo Barreto Mitsubishi EVO IX P3 12:04,6

104 Fernando Teotónio/Luís Morgadinho Mitsubishi EVO IX X3 12:18,0

110 André Cabeças/Diogo Costa Mitsubishi Mirage X6 12:29,0

121 Armando Carvalho/Ana Santos Mitsubishi EVO IX X3 11:52,6

112 Nuno Carujo/Pedro Silva Mitsubishi EVO IX X3 15:37,7

116 João Bica/João Sena Mitsubishi EVO IX X3 12:06,9

Sabe-se que é muito difícil decidir de forma perfeita e que agrade a todos este tipo de situações, mas uma coisa temos a certeza. Se não lhe tivesse sucedido nada de estranho, na PE4, dificilmente Miguel Correia perderia 11.4s no final dos 14.37 Km da especial, quando no Km 9.82 estava a ganhar-lhe 5.5s. O que Miguel Correia recebeu como tempo nominal, foi perder 16.9s em 4.55 Km. As decisões não são nunca tomadas para um caso específico, mas sim (normalmente) para um grupo de pilotos afetados, mas este caso é bem sintomático da justiça com que alguns casos terminam.

Veja o que Miguel Correia disse ao AutoSport: “a verdade desportiva não esteve do todo em cima da mesa, estas decisões têm que ser pensadas, tem que haver um fio condutor, não se pode atribuir o mesmo tempo a vários pilotos com registos de andamentos completamente diferentes. Vinha com um avanço significativo para o vencedor da especial, que foi o Ricardo Teodósio, faltavam poucos quilómetros para o final, portanto saio daqui um bocadinho descontente”, disse.

O novo rali único: confronto entre a teoria e a realidade

Há muito que não via tanta gente zangada com o desenrolar dos acontecimentos como sucedeu ontem a meio do Rali do Algarve, quando os concorrentes chegaram à Fatacil em Lagoa, para a assistência de meio do dia.

É verdade que houve acontecimentos que complicaram muito a vida à organização, mas a questão ia muito para lá disso: o novo rali único que este ano passou a existir nos ralis portugueses presenteou-nos com um rol de situações que, no mínimo, nos devem levar a pensar se vale a pena mudar alguma coisa…

Este Rali do Algarve teve uma nuance nova e que não resultou bem. Até aqui a qualificação era feita por cerca de uma dezena de concorrentes, mas este ano isso foi alargado para três dezenas, mas as próprias circunstâncias e o desenrolar dos acontecimentos, leva-nos a concluir que a teoria até pode ter sido boa, mas na prática houve muita coisa que não faz sentido. Nós explicamos o que aconteceu neste caso particular…

Pedro Meireles foi o mais rápido na qualificação e escolheu arrancar da 20ª posição, explicando depois ao AutoSport que fez essa escolha depois de olhar para o número de RC2, pretendendo garantir que não teria carros lentos à frente para não ser eventualmente prejudicado pelo pó.

Escolheu partir de 20º, Breen escolheu logo a seguir, seguiram-se Pedro Almeida, Bernardo Sousa, Miguel Correia, Rakan al Rashed, Diogo Salvi, Lucas Simões, entre os RC2, mas Meireles sabia que muitos pilotos não queriam rodar tão atrás na estrada e escolheriam posições abaixo do seu 20º lugar.

Aí ficaram, por exemplo, Paulo Caldeira, 13º, o espanhol José Luís Peleaz, Paulo Neto, José Pedro Fontes, Paulo Meireles e Ricardo Teodósio.

Com os RC2 entre o 13º e o 27º lugar, nos primeiros 12 lugares arrancaram pilotos com Nélson Silva (Toyota Yaris Proto), Miguel Carvalho (Peugeot 206 GTI), um carr com imensos anos, Pedro Silva (Peugeot 208 Rally4), etc.

Muitos adeptos menos conhecedores devem-se ter questionado da razão dos Rally2 só aparecerem tão tarde. Será que queremos na estrada mais de uma dezena de carros bem menos competitivos até passarem os homens que rodam habitualmente na frente?

Isto teve também o condão de separar concorrentes em luta direta pelo triunfo nas duas rodas motrizes. Ernesto Cunha era quinto na estrada, Ricardo Sousa, que venceu a prova nos 2RM, 48º! Percebe-se porque aconteceu, mas os dois não lutaram de forma igual, como sucede normalmente.

É óbvio que foi uma coincidência o desfecho do rali ter sido afetado pelo facto de Miguel Correia ter sido presenteado com um tempo nominal porque não terminou a PE2 (disso falaremos noutro lado) mas para lá disso, ficou claro que já algo que não bate certo na fórmula que se estabeleceu para este ano…

As regras dos ralis portugueses mudaram, agora temos um rali único, são agora três dezenas a disputar a qualificação, mas se o ano passado tivemos concorrentes a fazer boicotes porque o seu campeonato era um “parente pobre que só serve para encher listas de inscritos” e a pedir uma ordem conjunta, neste Rali do Algarve ficou provado que vai ser quase impossível agradar a gregos e a troianos.

O ano passado tivemos concorrentes a queixarem-se de serem “mandados lá para trás e esquecidos”. Juntou-se toda a gente, agora há concorrentes a queixar-se que veem as suas provas afetadas por concorrentes muito mais lentos, outros porque competem contra adversários que têm pela frente um rali completamente diferente.

Haverá alguma vez uma solução que contente todos?

Rali muito difícil

O regresso do CPR ao Algarve fica marcado pelo triunfo do piloto da ‘casa’, Ricardo Teodósio, pelas dificuldades que o Clube Automóvel do Algarve tiveram numa prova em que tudo de mais complicado que lhes podia ter sucedido, aconteceu.

Em primeiro lugar, uma prova de terra completamente nova com 77 concorrentes e oito competições (campeonatos) diferentes não era ‘coisa pouca’. Claro que correndo todos juntos isso é indiferente para a organização, mas condensar tanta gente num rali que de um só dia não foi fácil. Ainda por cima numa prova de terra em que ter dois minutos entre concorrentes é fundamental. Como se provou. Para colocar ainda mais dificuldades, correram todos misturados.

Não houve ninguém que tivesse percebido que colocar o concorrente #65, Nuno Caetano e Sofia Mouta, num Ford Fiesta Rally3 de quatro rodas motrizes atrás de 18 carros de duas rodas motrizes? Num rali de terra um carro de quatro rodas motrizes, que até anda bem, no final do plantel do CPR?

Filme do rali

Ricardo Teodósio/José Teixeira (Hyundai i20 N Rally2) venceram batendo Miguel Correia/Jorge Carvalho (Skoda Fabia Rally2 evo) por 16.4s. Pedro Meireles/Pedro Alves (Hyundai i20 N Rally2) terminaram em terceiro, na frente de José Pedro Fontes/Inês Ponte (Citroen C3 Rally2). Depois do terceiro lugar no CPR em Fafe, Teodósio vence a segunda prova do ano no Algarve. Já Miguel Correia, assegura o segundo, segundo lugar, passe a redundância, e com isso assume a liderança do campeonato.

Teodósio cedo viu o seu colega de equipa abandonar e depois disso vendo-se na frente, adotou um ritmo forte, mas bem mais cauteloso, de modo a assegurar o resultado.

Ainda teve que apertar um pouco, por causa das dúvidas quanto ao tempo nominal a atribuir a Miguel Correia, mas logo no início da tarde se percebeu que iria vencer o rali, tal como aconteceu: “Foi a minha primeira vitória aqui, em ‘casa’, para o CPR, e em termos de futuro fico mais moralizado que nunca para a Aboboreira. O Miguel [Correia] está a fazer um bom trabalho e revela-se cada vez mais rápido, como se viu agora. Procurei não correr muitos riscos, daí que somente nos últimos três troços arriscasse um pouco mais”, comentou o piloto algarvio na hora de festejar o triunfo.

Miguel Correia ficou com a prova condicionada logo no arranque do segundo dia. Com a neutralização foi-lhe atribuído um tempo nominal que o distanciou na classificação, provavelmente bem mais do que conseguiria se mantivesse a luta nos troços. É sempre uma situação ingrata, e na maioria das vezes os pilotos que ‘levam’ tempos nominais são prejudicados. Foi o caso. Ainda assim, repetiu o segundo lugar de Fafe e lidera o campeonato: “Foi um rali muito bem disputado e este segundo lugar deixa-me bastante satisfeito pelo excelente ritmo a que andei. Numa prova que eu não conhecia, bati-me até ao fim com o piloto da casa e venci mais de 50 por cento dos troços. Passei para a frente do campeonato e isso é ótimo”.

O último lugar do pódio acabou na posse de Pedro Meireles (Hyundai i20 N Rally4), que nunca largou os primeiros lugares, fazendo tudo por merecer esse “prémio” há muito aguardado… “O terceiro lugar foi bom, estou satisfeito, mas tenho pena de hoje de manhã, devido a uma rótula da suspensão traseira partida, ter perdido algum tempo, pensando que o problema tinha origem nos pneus… De tarde não quis arriscar, pois precisava de chegar ao fim, dado que há muito não terminava um rali. Espero ser ainda mais competitivo na Aboboreira”, comentou o piloto de Guimarães.

Muito regular, embora sem nunca interferir na discussão dos lugares do pódio, José Pedro Fontes (Citroen C3) destacou-se sempre do saudita Rakan Al-Rashed (Skoda Fabia RS Rally2), mesmo tendo sofrido um furo já na parte final. “Foi o rali que conseguimos fazer e o quarto lugar acaba por ser positivo…”, confessava o piloto portuense.

Paulo Meireles (Hyundai i20 N Rally2) e Pedro Almeida (Skoda Fabia Evo) travaram um despique curioso na parte final do rali, acabando a vantagem, embora em igualdade de tempo, do lado do primeiro. “Alinhei ainda a sofrer os efeitos de uma forte gripe e apostado em adquirir ritmo e fazer quilómetros. O resultado final acaba por corresponder às minhas expetativas. Espero surgir melhor no Rali Terras D’Aboboreira”, dizia Meireles, enquanto o seu rival lamentou: “Não iniciei bem o dia de hoje e depois de duas saídas de estrada durante a manhã, perdi a confiança. Procurei recuperá-la aos poucos, mas, entretanto, o rali terminou…”

De regresso ao CPR, Diogo Salvi (Skoda Fabia Evo) confessou falta de uma boa condição física, o que não o impediu de terminar num confortável oitavo posto, enquanto o jovem Lucas Simões (Ford Fiesta R5 MK II) deu mais um passo em frente na sua época de aprendizagem entrando do “top 10” e concluiu na frente de Paulo Neto (Skoda Fabia Evo), cujo furo no último troço da manhã não deixou de penalizar o seu desempenho.

No Campeonato 2RM (duas rodas motrizes) Ricardo Sousa (Peugeot 208 Rally4) dominou, com uma diferença final de 1m24,8s para o campeão Ernesto Cunha (Peugeot 208 Rally4), que ao partir no grupo da frente acabou por ser prejudicado por “abrir a estrada”. “Apesar de tudo, conquistei um grande resultado, face às circunstâncias em que disputei os troços. Tive que ser paciente e não arriscar, caso contrário teria ficado pelo caminho”, dizia o campeão em título, enquanto o vencedor, Ricardo Sousa, falava de um triunfo estratégico: “Sabia que de manhã deveria entrar um pouco ao ataque, até porque partíamos atrás. O plano deu certo e após o almoço procurámos gerir a vantagem e correu tudo bem, somando o número máximo de pontos para o campeonato”.

O ucraniano Anton Korzun (Peugeot 208 Rally4), muito regular e mesmo com alguns percalços, como um furo, garantiu o pódio.

Das 2RM e das restantes competições na prova falaremos detalhadamente em artigos separados.

FOTOS: CAA/Pedro Monserrate e AIFA/Rui Reis

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2 Comentários
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christopher-shean
christopher-shean
1 ano atrás

A solução poderá ser eliminar o “qualifying”, e a publicação da lista de inscritos corresponderá á ordem de partida baseado em determinados critérios… que poderá também não agradar a todos!

Rui André Pereira
Rui André Pereira
1 ano atrás

Para quem acompanhou o Rali estrada, este rali único é um espetáculo pois variedade não falta! Em vez de esperar horas para ver este ou aquele concorrente…eu fui e gostei imenso!
Tudo perto do ic1 excelentes acessos!
Se para o ano for igual estou lá!

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