CPR, Rali do Algarve: O que disseram os principais protagonistas

Por a 16 Março 2024 12:33

Kris Meeke/James Fulton (Hyundai I20N Rally2) voltaram a ser os mais rápidos na última especial da manhã do segundo dia do Rali do Algarve, aumentando a vantagem para Ricardo Teodósio/José Teixeira (Hyundai I20N Rally2) durante toda a manhã, ao mesmo tempo que a dupla campeã nacional em título tem Armindo Araújo/Luís Ramalho (Skoda  Fabia RS Rally2) a tentar alcançar o segundo lugar da classificação geral. A dupla britânica lidera a prova algarvia com 35,7s de vantagem.

Seguem-se José Pedro Fontes/Inês Ponte (Citroën C3 Rally2) e Pedro Almeida/António Costa (Skoda Fabia Evo), que completam o top 5 da segunda prova do Campeonato de Portugal de Ralis (CPR).

Para o líder da classificação da prova algarvia, “abrir a estrada é um pouco mais complicado e o piso mais escorregadio, mas gostei muito desta manhã. Está a ser bom”. Admitindo que “os pneus estão bons, até porque quando abrimos a estrada não se gasta tanto pneu”, Meeke esclareceu que durante a tarde espera-se uma temperatura mais quente, e assim, “temos de pensar numa opção diferente”, não abrindo mais o jogo à estratégia que utilizará para as últimas três especiais.

Já Ricardo Teodósio reconheceu que “por muito que tente e mesmo sendo o rali em casa, é difícil” poder alcançar o seu companheiro de equipa do Team Hyundai Portugal e líder da classificação. Apesar do rali estar a ser “bom, isto de estar em segundo não é o queremos”, sublinhou o piloto algarvio, que revelou ainda que “falhei eu no arranque do último troço, não tinha engatado o carro e perdi um pouco a concentração por causa disso. Depois tentamos recuperar, não vínhamos mal, mas depois tive problemas com a válvula que desbloqueia o travão traseiro quando puxamos o travão de mão. Deixou de funcionar, por isso quando puxo o travão de mão, o carro trava às quatro [rodas] e tive umas quantas vezes fora de trajetória e num gancho à direita fui completamente fora”.

Para a tarde, Teodósio quer manter Armindo Araújo atrás de si, sem haver possibilidade de ‘levantar o pé’ para o que falta do rali caseiro.

Armindo Araújo, que recuperou terreno durante a manhã, disse ter tentado “evoluir e ganhar algum tempo. Estamos com um compromisso na escolha de pneus que não está a funcionar a 100%, como queríamos. Podemos ganhar em alguns sítios, mas perdemos noutros”. Tendo 4,6 segundos de diferença para Ricardo Teodósio, Araújo pensa que “ainda é possível” alcançar o segundo posto da classificação. “Durante a parte da tarde, os troços vão estar mais degradados, vamos dar o nosso melhor. Ele [Teodósio] está a fazer uma boa prova, nós estamos a fazer uma boa prova, penso que será justo [o segundo lugar] para qualquer um dos lados”.

Sem esclarecer muito o que poderá fazer durante a tarde, Armindo Araújo disse que vai “tentar dar aquilo que temos e temos de ter em conta o campeonato”.

José Pedro Fontes disse ter tido uma “manhã agradável”, mas “infelizmente fomos sempre perdendo um pouco de tempo para o Ricardo [Teodósio] e para o Armindo [Araújo], mas vamos tentar fazer uma boa power stage”, acrescentando que irá manter o mesmo ritmo durante a secção da tarde.

Pedro Almeida, que perdeu duas posições durante a manhã do Rali do Algarve, considerou a secção matinal “complicada, encontramos os troços com pouca aderência e tivemos um furo logo no primeiro, que nos condicionou. Nos restantes vim mais hesitante e os tempos não saíram, mas vamos trabalhar para a tarde”. O piloto do Skoda quer “voltar ao andamento de ontem e voltar a estar perto dos pilotos da frente”.

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