Como foi o CPR nos últimos 5 anos

Por a 10 Março 2022 15:01

Dificilmente alguma vez a margem com que Carlos Vieira bateu Pedro Meireles no CPR de 2017 vai ser batida, mas a verdade é que nos últimos cinco anos o Campeonato de Portugal de Ralis foi equilibrado como nunca.

2017: O mais equilibrado de sempre

Tudo se decidiu no Algarve, entre Pedro Meireles (Skoda Fabia R5) e Carlos Vieira (DS3 R5), que partiram para a derradeira prova da competição separados por 8.34 pontos, sendo que Pedro Meireles, tinha uma boa vantagem mas Vieira dependia dele próprio. E conseguiu dar a volta, vencendo facilmente a prova, mais do que isso, venceu os troços que precisava para chegar ao título, por apenas 0.4 pontos. No final, três vitórias para Carlos Vieira, outras tantas para Pedro Meireles. Miguel Barbosa fez um bom campeonato, vencendo o CPR no Rali da Madeira.

2018: O regresso de Armindo Araújo

Depois de uma época marcada por quatro vencedores distintos em nove provas realizadas, (Armindo Araújo, 4; José Pedro Fontes, 2; Ricardo Moura, 2 e Ricardo Teodósio, 1), a competição decidiu-se na última prova, no Algarve. Armindo Araújo tinha vantagem, mas Ricardo Teodósio, a correr em casa, tinha ainda hipóteses, e José Pedro Fontes, também, mas poucas.

Contudo, depois cinco anos sem competir, Armindo Araújo regressou em grande. Antes, Teodósio fez pela vida e protelou o suspense da decisão até onde o motor do seu Skoda Fabia R5 lhe permitiu. Armindo Araújo, venceu o rali, e o campeonato.

2019: Festa algarvia

A emoção durou até ao fim mas a festa rija foi algarvia. Bruno e Hugo Magalhães venceram o Rali do Algarve, embora o segundo lugar de Ricardo Teodósio e José Teixeira tenha chegado e sobrado para a dupla alcançar o sonho de uma vida, o título de Campeões de Portugal de Ralis. A vitória não foi fácil e por isso foi ainda mais saborosa. Pelo terceiro ano consecutivo a competição decidiu-se apenas no Algarve, e tal como sucedeu nos dois últimos anos, não faltou emoção, incerteza e muita gente de calculadora na mão. Teodósio e Bruno Magalhães venceram ambos duas provas, e terminaram o ano separados por pouco mais de quatro pontos.

2020: Curto mas competitivo

Armindo Araújo foi Campeão, numa temporada muito afetada pela pandemia de coronavírus. Apenas seis provas, com o Rali do Algarve a ser cancelado quando tudo se preparava para a decisão do título entre Armindo Araújo e Bruno Magalhães. Depois de muitos meses de incerteza, adiamentos e cancelamentos, a segunda vaga da pandemia no outono chegou em força impedindo que o campeonato fosse até ao fim. Realizaram-se seis provas, ou 5.25 para sermos mais exatos, devido à paragem do Rali Vidreiro na sequência da morte da jovem Laura Salvo.

Mas o que houve foi competitivo. Estiveram em ‘campo’ seis campeões nacionais de ralis, e em termos desportivos, Armindo Araújo (Skoda) venceu três provas, Bruno Magalhães (Hyundai), duas, Pedro Meireles (Volkswagen), uma. A luta durou até ao fim, tudo se resolveria no Algarve, mas afinal foi o Rali Terras da Aboboreira a decidir um campeonato que até aí teve um início de ascendente de Armindo Araújo, com dois triunfos, uma forte reação de Bruno Magalhães que com dois triunfos virou as contas a seu favor. Faltavam duas provas, mas a Aboboreira decidiu campeonato. Mas só se soube um mês depois…

2021: Segundo título de Ricardo Teodósio

Dois títulos em quatro anos para Ricardo Teodósio e José Teixeira! A dupla algarvia foi novamente campeã absoluta, em mais um ano super competitivo, com quatro vencedores distintos em oito provas, três deles venceram mais do que um rali, primeiro e segundo separados por um ponto no final do campeonato.

Ricardo Teodósio e José Teixeira repetiram o feito de 2019, embora desta vez a luta tenho sido ainda mais acirrada, e sofrida pois apesar de na última prova, Mortágua, Armindo Araújo e Luís Ramalho terem desistido cedo, as coisas também não foram fáceis para os algarvios, devido a problemas iniciais no carro. No final, contas feitas, ganharam a Power Stage e foram campeões nacionais, provando que todo o trabalho que foi feito com a ARC Sport e a estrutura pessoal foi certo, em dois títulos que saem valorizados pela qualidade da concorrência.

Altos e baixos todos tiveram, incluindo os campeões, mas o título é totalmente merecido. Em oito ralis, Teodósio venceu duas vezes, Armindo Araújo, três, mas o abandono de Mortágua foi decisivo. Bruno Magalhães também venceu duas provas e José Pedro Fontes, uma.

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