Citroën trabalha no motor para o WRC 2017… no WTCC

Por a 10 Setembro 2015 08:49

Yves Matton deixou claro há algumas semanas que a Citroën só iria manter um programa oficial em 2017 e na altura julgou-se que seria o WRC o preterido, pois os triunfos e o domínio da marca francesa no WTCC, aliado ao facto do Mundial de Turismo se estar a preparar para ter dois eventos na China poderia fazer pesar fortemente os pratos da balança para o WTCC, mas sinais mais recentes apontam precisamente para o contrário e agora tudo indica que será o WTCC a ser deixado para os privados que queiram ficar com os competitivos carros franceses.

De qualquer forma, a decisão oficial só será tomada mais à frente, mas há detalhes que ajudam a perceber o que se está a passar. Por exemplo, ficou agora a saber-se que a Citroën está a aproveitar os regulamentos do WTCC para trabalhar no novo motor do WRC, com um restritor de 36 mm, e tendo em conta a quilometragem que pode realizar nesse sentido, pode ganhar aí uma vantagem semelhante à que conseguiu antes de entrar no WTCC, precisamente saber exatamente o que contar do motor tendo em conta a sua experiência de vários anos no WRC com esse mesmo motor ‘global’.

Recorde-se que a passagem dos restritores no WRC de 34 mm para 36 mm visa aumentar a potência dos motores dos World Rally Car e logicamente torná-los mais rápidos. Com isto a potência vai passar dos atuais 300-320 cv para 380 cv. A Citroën vai permanecer no WRC e WTCC na próxima época e a decisão de qual o programa que se irá manter será tomada até ao final deste ano.

“Temos algum avanço face aos outros construtores porque temos o motor do WTCC. Portanto sabemos das forças e fraquezas nessa área. boa parte do trabalho no motor está feito e neste momento já temos um bom conhecimento do trabalho com esse restritor. Agora estamos a estudar outras áreas e se regressarmos ao WRC em 2017 será para lutar pelas vitórias com a Volkswagen.”

Para o provar, Yves Matton já se mostrou aberto à possibilidade de resgatar Thierry Neuville à Hyundai, caso o contrato de ambos cesse, isto apesar da saída do belga da Citroën no final de 2012 não ter deixado nada feliz Yves Matton: “Quando o Thierry Neuville estiver livre, teremos que o colocar na nossa lista. Sei que ele tem contrato, e de momento não conversamos sobre isso, mas se ele regressar é a prova que cometeu dois erros no passado”, disse Matton referindo à passagem de Neuville para a Ford/M-sport em 2013 e depois para a Hyundai em 2014…

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