Bruno Magalhães foi o ‘Rei Leão’

Por a 24 Novembro 2007 18:54

A cada rali que passa se percebe que Bruno Magalhães não tem adversários em Portugal. O binómio Peugeot 207 S2000 e a dupla campeã nacional não deixou os seus créditos por mãos alheias e venceu com a maior das naturalidades imprimindo desde cedo um andamento que nem o piloto de renome, recém coroado vencedor das Le Mans Series com Pedro Lamy, e ex-piloto oficial da Subaru no Mundial de Ralis, Stéphane Sarrazin de seu nome, foi capaz de contrariar.

Alias, a vitória em sete das oito especiais que compunham o rali diz bem do andamento do jovem piloto da Peugeot, que tem forçosamente de evoluir para outros campeonatos, pois tem ainda grande margem de evolução. Caso permanecesse em Portugal, só lhe restaria vencer campeonatos atrás de campeonatos, como sucedeu a Armindo Araújo.

Muito naturalmente, e nem sequer teria sido necessária a participação de Sarrazin, que foi segundo, para a Peugeot assegurar o título de marcas. O piloto francês cumpriu o seu papel, notando-se na perfeição porque é um excelente piloto de asfalto…e de pista.

José Pedro Fontes foi terceiro, mas a um “calendário” dos Peugeot, que, em Portugal e no IRC dão cartas. Fernando Peres foi quarto, numa prova à sua altura, sem grande exuberância, mas com a rapidez quanto baste. Pedro Meireles, autor duma boa prestação, foi quinto, na frente de Pedro Leal que teve uma luta muito engraçada com Adruzilo Lopes. Carlos Matos foi décimo e venceu o capeonato de F3, enquanto Paulo antunes venceu o Challenge C2.

Vice-campeonato para Fontes

Forçado a iniciar o rali com um motor de recurso, José Pedro Fontes foi um tranquilo terceiro classificado, garantindo, apesar de tudo, o único objectivo a que realmente se propôs nesta deslocação ao Algarve: recuperar a vice-liderança a Vítor Pascoal. Depois veio a habitual luta pelo lugar de melhor Grupo N convencional, ultimamente favorável a Mex Machado dos Santos, que desta vez ficou pelo caminho, devido a uma saída de estrada. Bernardo Sousa e Nuno Barroso Pereira, tiveram a mesma sorte.

Mesmo sem nunca ter tido o motor do seu Mitsubishi a 100 por cento, repetindo-se os problemas de aquecimento, Fernando Peres logrou, deste modo, agarrar a quarta posição no rali (e também no campeonato), cumprindo a parte da tarde livre da oposição de Vítor Pascoal, vítima de um furo na sexta especial que o fez perder cerca de dois minutos, sendo apenas oitavo classificado final.

Em todo o caso, no balanço final do ano, vantagem clara para o piloto da Subaru que foi o melhor privado do campeonato na terceira posição, chegando a liderar as contas na viragem para a fase de asfalto. Graças a um “forcing final”, Pedro Meireles, que se queixou de alguma falta de ritmo na fase inicial, foi ainda a tempo de roubar a quinta posição a Pedro Leal – ele que, desta feita, não deu qualquer hipótese a Adruzilo Lopes na luta pela primazia do Agrupamento de Turismo.

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