Bruno Magalhães 11º, luta pela liderança ao rubro
A verdade é que a Peugeot Portugal não realizou boas escolhas para esta prova, já que a afinação inicial do Peugeot 207 S2000 falhou em quase toda a linha, pois os troços não só eram demasiados rápidos para a relação de caixa de velocidades escolhida, como depois de resolvida essa questão, foi a afinação de suspensão que se mostrou inadequada.
Ainda assim, descontando três pilotos locais, com um conhecimento dos troços que lhes permite andar bem dentro do top 10 com à vontade, a posição de Magalhães não é muito diferente da que poderia ser caso as coisas lhe estivessem a correr, digamos, normalmente.
No Rali de Monte Carlo, abandonou quando era 10º classificado, nas Canárias, uma prova em que se esperava que andasse bem, terminou em nono, na Córsega foi quinto, num resultado melhor que a exibição, já que andou a prova quase toda entre o sétimo e nono postos. Em Ypres, começou muito bem, com um quarto tempo entre várias dezenas de “especialistas” mas não pode confirmar o bom andamento pois o motor do 207 S2000 falhou na segunda especial. No SATA, tal como se esperava para quem venceu a prova em 2010, andou muito bem, entre a segunda e a terceira posições, mas nunca esteve nas mesmas condições de vencer, como em 2010. Desistiu quando era quarto classificado.
Por isso, esta posição no Rali da Hungria, pode parecer má, mas face às condicionantes, acaba por ser muito mais normal, que estranha. Voltando à “tecla” dos conhecedores locais húngaros, talvez só se estranhe um pouco ter Toni Gardemeister e Hermann Gassner à sua frente, contudo, face aos erros cometidos com as afinações do carro, o tempo perdido nos primeiros troços condicionaram tudo o resto.
Portanto, e em jeito de conclusão, Bruno Magalhães pode fazer bem melhor, em algumas provas é capaz de lutar pelas primeiras posições, mas em ralis estranhos, se tudo não está perfeito, se as escolhas de afinações falham, é muito fácil vê-lo pelas posições onde andou esta manhã, que, repetimos, são completamente anormais para a valia do piloto e da equipa.
Na luta pela liderança, e depois duma entrada muito forte, Andreas Mikkelsen (Škoda Fabia S2000) viu Jan Kopecký (Škoda Fabia S2000) iniciar uma forte reação que lhe permitiu reduzir a margem que o separa do piloto norueguês para “apenas” 8.7s, com o líder ainda a beneficiar da organização ter anulado a derradeira especial do dia por motivos de segurança.
Thierry Neuville perdeu o contacto com Kopecky e já dista 21.4s do líder, enquanto Freddy Loix está ainda mais longe (32.7s) no quarto posto. Portanto, amanhã é provável que Kopecky ataque a posição de Mikkelsen, pois convém-lhe arrecadar o máximo possível de pontos, pois Hanninen continuará muito forte e até aqui conseguiu mais três pontos em cinco provas que Kopecky em sete.
Classificação no final da 1ª Etapa
1º Mikkelsen A. / Floene Ola Škoda Fabia S2000 01:06:41.6
2º Kopecký Jan / Starý Petr Škoda Fabia S2000 00:00:08.7
3º Neuville T. / Gilsoul Nicolas Peugeot 207 S2000 00:00:21.4
4º Loix Freddy / Miclotte F. Škoda Fabia S2000 00:00:32.7
5º Bouffier Bryan / Panseri Xavier Peugeot 207 S2000 00:01:20.9
6º ASI .. / Pikó Zsuzsa Mitsubishi Lancer Evo IX R4 00:01:29.0
7º Gardemeister T. / Suominen Tapio Škoda Fabia S2000 00:01:46.6
8º Bútor Róbert / Bacigál Igor Peugeot 207 S2000 00:01:52.8
9º Gassner H. / Gottschalk Timo Škoda Fabia S2000 00:01:58.2
10º Herczig Norbert / Benics Kálmán Škoda Fabia S2000 00:02:06.3
11º Magalhães B. / Grave Paulo Peugeot 207 S2000 00:02:23.6
12º Harrach Beppo / Schindlbacher A. Mitsubishi Lancer Evo IX R4 00:02:38.9
13º Botka Dávid / Szenner Zsolt Mitsubishi Lancer Evo IX 00:02:45.2
14º Kruuda Karl / Järveoja M. Škoda Fabia S2000 00:02:47.8
15º Herbold Felix / Kölbach M. Ford Fiesta S2000 00:02:57.7
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