BALANÇO OPEN DE RALIS: Alguém consegue bater António Rodrigues?

Por a 7 Setembro 2011 16:00

Nos troféus, o equilíbrio tem sido grande, com muitos vencedores diferentes, mas enquanto no Desafio Modelstand Manuel Inácio lidera com uma boa vantagem sobre Gil Antunes, no Fastbravo, Fábio Ribeiro e Diogo Gago estão empatados com 61 pontos, mas seis que Rui Garcia. Fique a conhecer a evolução do campeonato e dos troféus ao longo do ano.

Rali de Montelongo: Sentido de oportunidade

O Rali de Montelongo foi um palco recheado de emoções que viu em António Rodrigues um vencedor imprevisível.

 

O Open pode estar longe da sua época dourada, mas também não anda perto do buraco negro onde muitos vaticinaram que acabaria por cair. Se em 2010 havia 54 equipas à partida do Rali Montelongo, este ano, a primeira prova da ‘Liga de Honra’ dos ralis registou 45 participantes. Estatística. Números. Valem o que valem, é certo, mas se nos lembrarmos que o ano passado, Manuel Coutinho venceu com 1m42s de vantagem e que este ano o rali teve cinco líderes, quatro pilotos diferentes a vencer troços, um vencedor surpresa e três golpes de teatro na derradeira classificativa, então talvez valha a pena levantar o polegar quando se analisar este campeonato ao nível da competitividade.

Claro que perante uma concorrência tão bem equipada onde à partida se encontravam três Lancer Evo VII, quatro Evo VI, um Evo IV, um Sunny GTI-R, um Saxo Kit Car e um Saxo Super 1600, pode parecer redutor escrever que o vencedor foi um ‘simples’ Saxo Cup. A questão é que a palavra ‘simples’ não encaixa na perfeição no modelo que o popular ‘Tó Zé’ Rodrigues levou à vitória, mesmo que o triunfo tenha sido fruto de um enorme golpe de sorte. Cerca de 187 cavalos são poucos se comparados com as potências debitadas pelas armas da concorrência, mas muitos para um Saxo ‘convencional’ que esteve longe de ‘respirar saúde’ já que ao longo da prova se apresentou demasiado baixo, com problemas de travões e de caixa. Só que o talento do piloto de Murça minimizou todas as adversidades e fê-lo voar baixinho, mesmo se à partida para o último troço, estava apenas em quarto e a 29,2s de Mário Barbosa, para todos os efeitos o vencedor moral.

Voltas e reviravoltas

Vamos por partes. O primeiro troço acabou por ser ganho por Gil Antunes sendo neutralizado após o violento acidente de Jorge Santos. Recomeçada a prova, Mário Barbosa saltou para a liderança, mas nem aqueceu o lugar devido à recuperação de Ricardo Teodósio. E, foi só quando o piloto algarvio viu o motor do seu Lancer Evo IV ceder que o campeão da Divisão 2 de Ralicross se instalou confortavelmente na liderança. Contudo, como ‘até ao lavar dos cestos é vindima’, no último troço, quando geria os mais de 20s de vantagem que tinha sobre o trio perseguidor (22,4s sobre Gil Antunes, 26,2s sobre Samir Sousa e 29, 2s sobre António Rodrigues), um furo atirou-o para um inglório sétimo lugar, só não lhe roubando o estatuto de favorito para as próximas provas. No calor da luta, também Antunes (20º após ficar sem gasolina) e Samir (14º depois de ficar com caixa bloqueada e sem direção assistida) ‘descarrilaram’ na classificação. Nesta roda viva de emoções, além de Rodrigues, acabaram então também por sair beneficiados Rui Salgado e Fabrício Lopes que, aliando a rapidez à regularidade, estavam no sítio certo à hora certa para fechar o pódio final.

Destaque, mereceram também o veterano Aníbal Rolo (4º na estreia dum 4×4), Luís Mota (5º após perder 38s com um furo), Pedro Matias (6º no seu primeiro rali e na estreia do Abarth 500) e, pela via do azar, Renato Pita (chegou a ser segundo antes de problemas com o turbo) e Diogo Salvi (terceiro antes de desistir). Para a história da prova ficou também o triunfo do espanhol German Gomez entre os ‘Clássicos’, a vitória de Rolo no CRRNorte e de André Martins no CRR Nordeste, enquanto Samir Sousa averbou a primazia na competição ‘Júnior’. *

Violento acidente de Jorge Santos

Jorge Santos foi protagonista dum violento acidente no primeiro troço que obrigou à paragem da prova para que piloto e a navegadora, Isabel Branco, fossem assistidos (rapidamente) no local. Após 800 metros da partida, aquele que era um dos principais favoritos à vitória perdeu o controlo do Saxo S1600 numa esquerda rápida, acabando por sair de estrada de encontro a um poste de iluminação que arrancou e que, em última instância, pode ter evitado o contacto com os espetadores. Como a pancada se deu do lado do co-piloto, acabou por ser a navegadora a sofrer maiores consequências, tendo-lhe sido diagnosticada a fratura de uma costela.

Classificação

1º  António Rodrigues/Jorge Carvalho Citroen Saxo (1º COR) 34m12,3s

2º Rui Salgado/Luís Godinho Peugeot 306 S16 a 16,5s

3º Fabrício Lopes/Pedro Vaz Peugeot 206 GTI a 24,2s

4º Aníbal Rolo/José Sousa Mitsubishi Lancer Evo VII (1º CRRNorte) a 31s

5º Luís Mota/Alexandre Ramos Mitsubishi Lancer Evo VII a 33,2s

6º Pedro Matias/Nuno Rodrigues Silva Fiat 500 Abarth a 35,9s

7º Mário Barbosa/Vítor Hugo Citroen Saxo S1600 a 36,5s

8º André Martins/Ricardo Torres Citroen Saxo (1º CRRNordeste) a 41,2s

9º Júlio Bastos/Aníbal Pereira BMW M3 a 51,8s

10º Miguel Carvalho/Miguel Cruz Citroen Saxo a 1m08,2s

11º German Gomez/Jose Lilo Porsche Carrera RS (1º TNCR) a 1m29,4s

(…)

14º Samir Sousa/Hugo Magalhães Nissan Sunny GTI-R (1º CPJ) a 2m11,8s

Principais abandonos: D. Ribeiro (PE 1, avaria); D. Nunes (PE 0, despiste); J. Santos (PE 1, despiste); A. Mota (PE 2, avaria); A. Cabral (PE 2, avaria); P. Barros (PE 3, caixa); R. Teodósio, (PE 4, motor); S. Paiva, (PE 4, probl. Elétrico); D. Salvi (PE 5, avaria); R. Pita (PE 5, turbo); V. Pascoal (PE 6, avaria).

Diferentes líderes: G. Antunes (PE 1); M. Barbosa (PE 2); R. Teodósio (PE 3); M. Barbosa, (PE 4 à PE 5); A. Rodrigues (PE 6)

BALANÇO OPEN DE RALIS: Alguém consegue bater António Rodrigues?

Rali de Barcelos: Conflito de gerações

Pedro Peres venceu o tira-teimas familiar no concorrido Rali de Barcelos mas foi Renato Pita a amealhar a pontuação máxima. Prova do CAM teve diversos incidentes.

“Parabéns, pá… mas eu ia ‘apertar’.” Foi com um cumprimento tímido e longe de estar conformado com os problemas de diferencial do seu Ford Escort Cosworth que Fernando Peres felicitou o primo Pedro pela vitória no Rali de Barcelos, segunda prova do Campeonato Open de Ralis. Afinal de contas, e a um mês de completar 46 anos, as derrotas ainda custam a engolir ao antigo tricampeão nacional… sejam contra quem forem. Numa lista com quase uma centena de concorrentes, o tira-teimas entre os primos Peres era o aliciante principal da prova do CAM. Tratava-se do conflito geracional – 15 anos de diferença – numa família com pedigree no automobilismo luso e em carros de épocas diferentes, embora o mais moderno Mitsubishi Lancer Evo VII tivesse menos cerca de 70 cavalos que o velhinho Escort Cosworth azul e amarelo. Só em 2006 os dois primos se tinham encontrado esporadicamente no Campeonato Nacional, mas na altura a diferença de ‘armamento’ era maior.

E o rali minhoto provou que, em condições normais, ninguém conseguiria intrometer-se entre os Peres. A luta entre ambos atingiu o expoente na PE4, quando Fernando se colocou a curtos 1,1s do líder. Curiosamente, o experiente piloto portuense já tinha tido um duelo similar no ano passado quando lutou ao segundo com o jovem Ivo Nogueira até este desistir com problemas no Citroën Saxo Kit-Car. Pedro Peres pressentiu a aproximação do primo e forçou o ritmo na quinta especial, esticando a diferença até aos 7,0s. Seria o troço seguinte – o tal onde Fernando disse que iria “apertar” – a decidir o rali, fruto dos problemas de diferencial do Escort Cosworth. Perdendo 50s para o líder, Fernando Peres ficou fora da luta pela vitória e viu Renato Pita aproximar-se perigosamente do segundo lugar antes da decisiva super-especial nas ruas de Barcelos.

Renato Pita no local certo

Sempre muito regular, o piloto do Lancer Evo VI esteve quase sempre nos lugares do pódio e acabou mesmo por anular a diferença para Fernando Peres chegando ao segundo lugar. Ao longo da prova, Renato Pita superiorizou-se a Daniel Nunes, um dos seus rivais diretos nas contas do Open e do Regional Norte, acabando por suster o ataque final do jovem piloto e ultrapassar também Fernando Peres para conseguir o seu melhor resultado de sempre no campeonato. No caso do piloto de Viana do Castelo, o segundo lugar representou a pontuação máxima no Open pois Pedro Peres disputará o CPR e não está inscrito nesta competição. Daniel Nunes também conseguiu ultrapassar Fernando Peres na super-especial – foi o mais rápido – vingando o aparatoso acidente da prova anterior e sendo de longe o melhor dos concorrentes Júniores. Nunes teve uma animada discussão com António Rodrigues, que voltou a impressionar ao volante de um Citroën Saxo de recurso. O vencedor do Rali de Montelongo estava em terceiro à frente dos Lancer Evo VI quando os apoios da caixa de velocidades se partiram, levando-o a descer até ao quinto lugar. Ainda assim, Rodrigues voltou a mostrar que poderá discutir o título no Open caso tenha o Peugeot 206 RC pronto para as próximas provas.

Longe de Rodrigues terminou Luís Mota (6º), com os melhores concorrentes do Desafio Modelstand, Gil Antunes e João Ruivo, a ficarem a curta distância. Apagado esteve Ricardo Teodósio (12º) que decidiu à última hora deixar o Citroën Saxo Kit-Car na garagem e alinhar com um Mitsubishi Lancer Evo VII que mal conhecia. O Open prossegue nos próximos dias 12 e 13 de março, com o Rali Rota do Medronho, em Oleiros (Castelo Branco).     Ricardo S. Araújo

    

Gil Antunes entrou a ganhar no Modelstand

Gil Antunes e João Ruivo confirmaram o favoritismo na prova inaugural do Desafio Modelstand, troféu que continua a crescer quer em quantidade como em qualidade dos pilotos inscritos. Em Barcelos, alinharam 19 concorrentes com os Peugeot 206 GTi, tendo Antunes chegado à vitória na estreia oficial nesta competição (já tinha alinhado com o Peugeot no Rali de Montelongo, quando esteve em posição de vencer na última especial).

O piloto de Almargem do Bispo teve um duelo emocionante com outro estreante, João Ruivo, que acabaria decido por apenas 2,7s. Gil Antunes ganhou uma vantagem importante na parte matinal, quando apostou em pneus de chuva ao contrário de Ruivo. Só que a diferença – que chegou a ser de 19s – foi praticamente recuperada pelo piloto de Famalicão no penúltimo troço, onde ganhou 15,9s ao seu rival. À entrada para os derradeiros quilómetros da super especial, a diferença era de 1,8s mas Gil Antunes esteve imune a erros e conseguiu uma vitória saborosa. Depois de vários anos com o Opel Astra GSI, o piloto de 31 anos confirmou ser um dos melhores valores do Open nas duas rodas motrizes.

Ruivo, por outro lado, também se mostrou satisfeito com o resultado atendendo à pouca experiência com o 206 GTi e pelo facto de apostar na regularidade de pontuações para chegar ao título. Nesta luta também se poderão imiscuir Daniel Ribeiro e Nuno Pina, apesar de ambos terem desistido em Barcelos. O último lugar do pódio ficou para Sérgio Arteiro após duelo com Carlos Fernandes, que chegou a lutar pela liderança depois de ganhar 14s à concorrência na segunda classificativa.

A nova fornada de Bravos

O Troféu Fastbravo também arrancou em Barcelos e tal como o seu congénere teve um desfecho emocionante nas ruas da super-especial. Diogo Gago liderou grande parte da prova dos SEAT Marbella, confirmando a evolução do jovem algarvio que já havia ganho a última prova de 2010. Só que Fábio Ribeiro e Rui Garcia assumiriam os dois primeiros lugares na penúltima especial, com uma vantagem de quatro segundos para Ribeiro. A ponta final de Rui Garcia, no entanto, foi muito forte e o jovem piloto do Team Beta venceu os dois últimos troços, chegando ao triunfo com 2,6s de vantagem sobre Ribeiro. Diogo Gago completou o pódio mas a luta entre estes três pilotos promete continuar ao longo da temporada.

No Troféu Nacional de Clássicos, André Pimenta levou a melhor com o Ford Escort RS2000, deixando o sonoro Porsche do espanhol German Gomez a 1m32s e o Datsun de Carlos Neves a 2m33s.

 

Prova problemática

Se o Clube Automóvel do Minho conseguiu atrair mais de 90 concorrentes à terceira edição do seu rali, a prova de Barcelos teve diversos incidentes que levariam à interrupção ou neutralização de metade das classificativas. O caso mais grave aconteceu na quinta especial, entre Aldreu e Durrães, quando um concorrente embateu nas grades de proteção ainda na fase inicial do troço, ferindo três espetadores. Segundo o médico da prova, a vítima que inspirou maiores cuidados foi um adolescente que sofreu “traumatismos ao nível craniano, mas sem perda de consciência”, sendo transportado para o hospital local, tal como os outros dois espetadores, embora estes com ferimentos ligeiros. A organização também decidiu retirar uma secção final da PE6 de quase três quilómetros em terra, devido à deterioração dos pisos pela chuva. Por último, nota para a ordem de partida pouco convencional, à semelhança do que aconteceu no ano passado, com equipas notoriamente menos competitivas a partirem à frente de alguns dos favoritos às primeiras posições.

Classificação

1º Pedro Peres/Tiago Ferreira Mitsubishi Lancer Evo VII 38m07,1s

 2º Renato Pita /Marco Macedo (1º Regional Norte) Mitsubishi Lancer Evo VI  a 57,1s

3º Daniel Nunes/Carlos Ramiro (1º Júnior)  Mitsubishi Lancer Evo VI a 1m05,8s

4º Fernando Peres/José Pedro Silva  Ford Escort Cosworth  a 1m13,0s

5º António Rodrigues/Jorge Carvalho  Citroën Saxo   a 1m19,8s

6º Luís Mota/Alexandre Ramos  Mitsubishi Lancer Evo VII  a 2m39,9s

7º Gil Antunes/Ricardo Domingos (1º D.Modelstand) Peugeot 206 GTi  a 2m47,2s

8º João Ruivo/João Peixoto   Peugeot 206 GTi  a 2m49,9s

9º André Cabeças/Ilberino Santos  Volkswagen Golf Kit-Car  a 3m02,8s

10º André Pimenta/Ricardo Caldeira (1º T.N.Clássicos) Ford Escort RS2000 a 3m21,7s

11º Jorge Santos/Vitor Hugo   Citroën Saxo Kit-Car  a 3m28,8s

12º Ricardo Teodósio/João Luz  Mitsubishi Lancer Evo VII  a 3m37,0s

13º Carlos Fernandes/Daniel Amaral  Peugeot 206 GTi  a 4m05,1s

14º Sérgio Arteiro/Estefânio Pinto  Peugeot 206 GTi  a 4m09,9s

15º André Martins/Ricardo Torres  Citroën Saxo   a 4m16,5s

49º Rui Garcia/Luís Sá (1º T.Fastbravo) SEAT Marbella   a 10m07,3s

Rali Rota do Medronho: Acreditar até ao fim

Não há segredos: para vencer, primeiro há que terminar. Daniel Nunes até nem estava na linha da frente, mas sorte e ousadia andaram de mãos dadas e o piloto de Sintra obteve o primeiro triunfo à geral. Com bastante gente na estrada, a prova da Escuderia de Castelo Branco teve muitos concorrentes… mas poucos a merecerem palmas.

Jornada muito interessante do ponto de vista organizativo e do número de inscritos, que ajudou a mitigar, em certa medida, aquilo que vem sido percetível há cerca de duas temporadas: já não se anda tão depressa como andava.

No passado fim de semana, as classificativas de Oleiros e Proença-a-Nova também a isso não ajudavam, já que o mau tempo que se abateu na região – o termómetro marcava quatro graus no arranque da prova, para além da muita chuva que caiu e nevoeiro – transformou o asfalto em gelo em alguns troços.

No entanto, Daniel Nunes parece ter apostado nos ‘patins’ certos, já que o piloto de Sintra conseguiu desenvencilhar-se das adversidades e levar de vencida o seu primeiro rali à geral. O início matinal mais cauteloso deu lugar a um andamento mais aguerrido de tarde, com os troços bem mais secos e a vantagem das quatro rodas motrizes do Mitsubishi Lancer Evo VI a vir ao de cima. “Um resultado que nos deixa muito satisfeitos, pois este foi um rali tudo menos fácil”, confessou à chegada. Compreende-se: também venceu a prova do campeonato Júnior e do Regional Centro!

Por outras razões, também António Rodrigues não começou bem a manhã, a braços com uma anomalia no comportamento do Citroën Saxo – sempre que travava mais forte, o carro desligava-se, para além da traseira do carro francês ter tendência a ganhar vida própria! -, perdendo o contacto com o grupo da frente. De tarde, tudo mudou e o piloto de Murça lembrou a todos porque venceu o primeiro rali do ano e lidera o campeonato: “A manhã é que não foi nada boa! O carro pregou-nos alguns sustos e nunca o tive verdadeiramente sob a mão. Ainda tentei regular a travagem, mas mesmo assim o Saxo não me dava tranquilidade para poder andar mais depressa”, explicou.

 

Juventude mostra-se

No pódio ainda, Samir Sousa cotou-se entre os mais rápidos, beneficiando também dos problemas de Ivo Nogueira que, após o brilharete no Rali Torrié (3º) esteve perto de vencer. O piloto do Citroën DS3 RT foi o primeiro líder da prova, mas um furo resultou na perda de cerca de cinco minutos e respetiva descida ao 9º posto.

Não foi propriamente uma surpresa, mas Renato Pita voltou a dar nas vistas, terminando às portas do pódio, na frente de Daniel Ribeiro, piloto que vinha de duas desistências e que conseguiu o primeiro triunfo do ano no Troféu Modelstand.

Até ao oitavo posto, Gil Antunes foi um ‘feliz’ sexto classificado, fazendo da sua prova um misto de rapidez e sentido de oportunidade devido às desistências dos adversários, mais precisamente de Carlos Fernandes (saída de estrada) – tinha por objetivo terminar no top 5 – e Nuno Pina (toque), ambas no derradeiro troço. Tudo isto enquanto Manuel Inácio foi sétimo e Luís Prazeres, de regresso à competição, oitavo.

O Troféu de Clássicos, desfalcado para não fugir à tradição, foi dominado pelo Datsun 1200 de Carlos Neves logo após a desistência dos mais competitivos Ford Escort de Vítor Torres e Porsche 911 do espanhol German Gomez, enquanto Marcos Paixão terminou em segundo.

Ribeiro e Gago vencem troféus

Na competição dos Peugeot 206 GTi, Daniel Ribeiro teve primazia nas vitórias de classificativas (5), mas não correu sozinho e tanto Gil Antunes como Carlos Fernandes obrigaram o vencedor do ano passado a andar depressa… ainda que o historial da presente temporada não o aconselhasse: o piloto de Fafe vinha de duas desistências nas duas primeiras rondas do calendário! E foi mesmo na fase intermédia da prova que os adversários aproveitaram para ‘resgatar’ alguns (poucos) dos segundos perdidos de manhã. Fernandes viria a terminar fora de estrada, cabendo a Manuel Inácio completar o pódio do Desafio Modelstand.

Quanto ao Troféu Fastbravo, quase ‘só deu’ Diogo Gago, já que o piloto algarvio venceu cinco classificativas, remetendo as três restantes para o adversário mais direto, Fábio Ribeiro. Ribeiro foi o primeiro líder, então com 0,8s para Gago, mas o final viria a colocar 27,1s de diferença entre ambos, enquanto Sérgio Vaz, Fernando Cardoso e César Andersson completaram o restante do grupo dos pequenos Marbella.

Troféu Fastbravo é escola para o futuro

Pelo menos é assim que Jorge Pinto vê a função do Troféu Fastbravo. “Temos vindo a dar muitos cursos de pilotagem e o projeto Fastbravo sugere duas temporadas aos comandos do Marbella antes de passar para um carro mais evoluído. Ou seja, primeiro ensinamos a pilotar e depois a ser piloto de ralis. De nada adianta sentarem-se ao volante de um 206 ou Lancer Evo, sem saber tirado partido do que têm entre mãos”, recordou. Diogo Gago é disso um bom exemplo. Aos 19 anos, iniciou-se no Troféu Fastbravo no ano passado depois de algumas épocas a militar no Karting. Venceu o Rali de Mondim de Basto em 2010 e este ano pretende conseguir… o troféu. “Procuro evoluir por etapas e com calma para ter uma carreira sustentada”, explicou o filho de António Gago, vencedor da primeira edição do Troféu Fiat Punto.

Classificação

1º Daniel Nunes/Carlos Ramiro Mitsubishi Lancer Evo VI 1h01m44,5s

2º António Rodrigues/Jorge Carvalho Citroën Saxo a 1m09,9s

3º Samir Sousa/Hugo Magalhães Nissan Sunny GTI-R a 1m21,5s

4º Renato Pita/Marco Macedo Mitsubishi Lancer Evo VI a 1m56,6s

5º Daniel Ribeiro/Paulo Silva Peugeot 206 GTi a 2m07,2s

6º Gil Antunes/Ricardo Domingos Peugeot 206 GTi a 3m15,7s

7º Manuel Inácio/Fábio Vasques Peugeot 206 GTi a 4m03,8s

8º Luís Prazeres/Tiago Mendes Mitsubishi Lancer a 4m11,2s

9º Ivo Nogueira/Vítor Hugo Citroën DS3 RT a 4m51,3s

10º Armindo Neves/Bernardo Gusmão Mitsubishi Lancer Evo VII a 4m55,6s

Rali Vidreiro: António Rodrigues e as novas oportunidades

Emoção até ao último troço. António Rodrigues e Renato Pita aproveitaram o azar de Daniel Nunes nos troços noturnos.

António Rodrigues até tem o patrocínio de uma conhecida discoteca transmontana, mas a noite do Rali Vidreiro trouxe outros atrativos para o líder do Campeonato Open. Com uma dupla passagem noturna pelo troço de Ponte Nova (11 km), a prova do Clube Automóvel da Marinha Grande prometia emoção pela noite dentro, mas acabaria por afastar Daniel Nunes da discussão pela vitória.

O jovem piloto do Mitsubishi Lancer Evo VI liderava a prova à entrada do último troço depois de uma primeira fase onde amealhou vantagem com o seu habitual estilo agressivo. A estrear um mais competitivo Citroën Saxo S1600, adquirido pela equipa SFR (e que pertenceu ao antigo campeão do JWRC Dani Sola), António Rodrigues não conseguiu igualar o andamento de Daniel Nunes que parecia ter a vitória praticamente assegurada antes da última especial. Contudo, antes de arrancar para o troço decisivo, o Lancer começou a apresentar problemas no diferencial e viria mesmo a obrigar o piloto de Sintra a perder mais de um minuto na especial, vindo ainda a penalizar mais tempo após o controlo, terminando num inglório 11º lugar.

Tal como na primeira prova do ano, António Rodrigues aproveitou o azar do líder do rali no último troço (em Fafe tinha sido o campeão de Ralicross, Mário Barbosa), chegando à segunda vitória em quatro provas e afirmando-se cada vez mais como o grande candidato ao título. Com o mais competitivo S1600, Rodrigues terá outros argumentos para a fase de terra, embora a vantagem penda sempre para os Mitsubishi Lancer de tração integral. Entre estes, Renato Pita conseguiu o melhor resultado final depois de uma prova onde confirmou a evolução vista esta época e que teve como ponto alto a pontuação máxima obtida em Barcelos. O piloto de Viana do Castelo rodou quase sempre nas posições do pódio, vencendo a primeira passagem noturna por Ponte Nova e colocando pressão extra sobre António Rodrigues na (então) luta pelo segundo lugar. Contudo, Pita apercebeu-se que o Lancer de Daniel Nunes tinha problemas mecânicos e no troço final optou por não forçar em demasia o andamento, assegurando um resultado que o eleva ao segundo lugar do campeonato.

Boa estreia do 207 R3

Paulo Louro foi outro dos animadores da prova na fase inicial, chegando a colocar o estreante Peugeot 207 RC Rallye (da categoria R3T) na liderança do rali. Contudo, Louro seria prejudicado pelo acidente de outro concorrente durante a PE3, que viria a ser neutralizada e atribuindo-lhe um tempo nada condizente com o andamento demonstrado pelo piloto do Peugeot 207, que ainda sofreu dois furos durante a prova. Assim, o terceiro lugar é um bom prenúncio para as performances do carro francês.

Diogo Salvi e Armindo Neves ocuparam os lugares seguintes, mas separados por apenas dois segundos, terminando bem na frente de mais três Lancer, o de Luís Mota, Vítor Pascoal (a ganhar ritmo com um Grupo N tradicional) e Joaquim Gaspar. Ricardo Teodósio também demonstrou um bom andamento, mas atrasou-se irremediavelmente devido a problemas mecânicos no seu Lancer Evo IV logo na PE2. O campeonato regressa a 7 de maio num local emblemático para os ralis portugueses, a Serra da Freita.

Troféus estiveram animados

Os dois troféus, Modelstand e Fastbravo, acompanharam, mais uma vez, as emoções do Open de Ralis. Na competição dos Peugeot 206 GTi, o jovem Carlos Fernandes tornou-se o terceiro vencedor em três provas diferentes, depois de ver os favoritos Daniel Ribeiro e Gil Antunes ficarem pelo caminho. Após garantir uma vantagem confortável sobre Manuel Inácio, Fernandes controlou o andamento e salvaguardou a sua primeira vitória até ao último troço. O segundo lugar também serviu os objetivos de Manuel Inácio, que assim ficou na liderança da competição. No rali do CAMG, Inácio nunca foi importunado por Fabrício Lopes que completou o pódio.

Entre os ‘Bravos’, o mais ‘Fast’ foi Diogo Gago que repetiu o triunfo da ronda anterior. O jovem piloto algarvio confirmou a sua candidatura ao título dos SEAT Marbella, vencendo com uma margem confortável sobre Sérgio Vaz (2º) e sobre o vencedor em Barcelos, Rui Garcia (3º). Outro dos favoritos, Fábio Ribeiro, abandonou com problemas mecânicos logo na segunda especial.

Classificação

1º António Rodrigues/Jorge Carvalho Citroën Saxo S1600  35m30,5s

2º Renato Pita/Marco Macedo  Mitsubishi Lancer Evo VI a 15,5s

3º Paulo Louro/Hugo Magalhães  Peugeot 207 RC   a 1m08,2s

4º Diogo Salvi/Filipe Carvalho  Mitsubishi Lancer Evo VI a 1m14,2s

5º Armindo Neves/Bernardo Gusmão Mitsubishi Lancer Evo VII a 1m16,2s

6º Luís Mota/Alexandre Ramos  Mitsubishi Lancer Evo VII a 1m31,7s

7º Vítor Pascoal/Martim Azevedo  Mitsubishi Lancer  a 1m36,0s

8º Joaquim Gaspar/David Sousa  Mitsubishi Lancer Evo IV a 1m37,9s

9º Carlos Fernandes/Daniel Amaral Peugeot 206 GTi (1º Modelst.) a 2m00,3s

10º Manuel Inácio/Fábio Vasques  Peugeot 206 GTi  a 2m12,0s

(…)

27º Germán Gomez/José Lilo  Porsche 911 RS (1º Clássicos) a 4m26,5s

36º Diogo Gago/Jorge Carvalho  SEAT Marbella (1º Fastbravo) a 8m31,7s

Rali do Targa/Serra da Freita: António Rodrigues cada vez mais líder

António Rodrigues voltou a fazer a diferença no Open e assume-se como o grande candidato ao título. Daniel Nunes foi segundo no regresso dos ralis à Serra da Freita.

O Citroën Saxo S1600 é, em teoria, um carro inferior aos Mitsubishi 4×4, mas, guiado por António Rodrigues, isso não se tem notado no Open de Ralis. O piloto de Murça alcançou a terceira vitória numa altura em que vai arrancar a fase de terra da competição e vai continuar a lutar pelo título absoluto, embora com um outro carro de duas rodas motrizes, já que “o objetivo é também tentar vencer nas duas rodas motrizes e este Saxo está preparado para asfalto”, revelou.

O Targa Clube foi obriGago a mudar a base da sua prova de Vila Nova de Cerveira para Arouca e os míticos troços da Serra da Freita voltaram a ser palco do roncar dos motores. Além disso, nomes como Pedro Peres, Pedro Leal ou Armando Oliveira juntaram-se ao lote de habituais presenças do Open.

Plurivencedor do campeonato e com um Lancer Evo VII, Peres reunia favoritismo neste regresso esporádico ao Open, confirmando-o logo no primeiro troço onde bateu Rodrigues por 1,9s. Contudo, a vantagem desmoronou-se na especial seguinte, quando um furo o fez perder cerca de um minuto, relegando-o para o quarto lugar.

Contudo, nem se pode afirmar que foi esse percalço a ‘dar’ a vitória a Rodrigues, pois o piloto transmontano perdeu apenas 0,8s no troço seguinte (PE3), depois de Peres ter tirado 6,1s à sua primeira passagem! Como já tinha ‘roubado’ a terceira posição a Renato Pita (vítima de uma indisposição) e tinha quase meio minuto de desvantagem para o segundo lugar de Daniel Nunes, Peres (que não pontua para o campeonato) levantou um pouco o pé na derradeira especial e ficou entre os dois Lancer que discutem o segundo lugar do Open. Contudo, tanto o jovem Daniel Nunes como o regular Renato Pita estiveram em bom plano.

Avaria ditou abandono de Pedro Leal

Entretanto, Pedro Leal, que estivera em bom nível nos dois primeiros troços (era sétimo da geral no Peugeot 206 GTI) foi forçado a abandonar devido a uma avaria na bomba de gasolina na PE 3. Já Armando Oliveira terminou num bom nono lugar, ele que ganhou aqui, “no então Casino de Espinho”, o seu “primeiro rali no Troféu Citroën Saxo”, lembrou. Nota final para as vitórias do espanhol German Gomez, com o belo Porsche Carrera, nos Clássicos, enquanto Fábio Ribeiro se impôs no Troféu FastBravo.

Renato Pita exorcizou medos antigos

Nos ralis, é a paixão que nos move. Aos fãs, aos jornalistas, aos mecânicos e, logicamente, também aos pilotos, que, regra geral, antes de o serem foram também fãs. É o caso de Renato Pita, quarto classificado na prova do Targa Clube, que, há 13 anos atrás, foi atropelado quando assistia precisamente a este rali. “Da última vez que vim cá, como espetador, fui atropelado e fiquei em risco de nunca mais poder andar sem a ajuda de uma muleta”, começou por contar. “Foi em 1998, na altura, no Rali Solverde, e fui atropelado pelo carro de José Pedro Santos e Manuel Fortuna. Depois deste tempo todo, venho fazer o rali como piloto, o que me causou alguma confusão. Mas correu tudo dentro das expectativas”, prosseguiu, felizmente totalmente recuperado. E também como piloto quase levava mais do que contar: “Tive um problema com uma fuga de gasolina dentro do carro, na terceira classificativa, e tive um princípio de desmaio. Fui mesmo assistido pelo médico da prova”. Mas tudo acabaria em bem…

Classificação

1º António Rodrigues/Jorge Carvalho Citroën Saxo S 1600 31m37,5s

2º Daniel Nunes/Carlos Ramiro Mitsubishi Lancer Evo VI a 37,3s

3º Pedro Peres/Tiago Ferreira Mitsubishi Lancer Evo VII a 1m08,7s

4º Renato Pita/Marco Macedo Mitsubishi Lancer Evo VI a 1m23,2s

5º Diogo Salvi/Gil Antunes Mitsubishi Lancer Evo VI a 2m08,9s

6º Luís Mota/Alexandre Ramos Mitsubishi Lancer Evo VI a 2m25,3s

7º Ivan Carquejo/Valter Cardoso Peugeot 206 GTI a 2m52,9s

8º Nuno Cardoso/Telmo Campos Mitsubishi Carisma GT a 2m58,3s

9º Armando Oliveira/João Vieira Citroën C2 R2 Max a 3m15,4s

10º Manuel Martins/Rui Vilaça Peugeot 206 GTI a 3m29,3s

(…)

14º German Gomez/Jose Pino (1º Cláss) Porsche Carrera RS a 4m04,5s

(…)

27º Fábio Ribeiro/Eurico Adão (1º FBravo) Seat Marbella a 9m16,1s

Rali de Oliveira do Hospital: Luís Mota em “photo finish”

Quase que era preciso recorrer à repetição das imagens! É que Luís Mota venceu em Oliveira do Hospital com 0,5s de vantagem sobre Armindo Neves. E até foi o quinto… líder!

Se a época de asfalto do Campeonato Open de Ralis (COR) foi algo ‘morna’, a verdade é que a fase de terra da melhor competição de ralis que temos no país veio agitar o meio e, em Oliveira do Hospital, assistiu-se a uma das provas mais animadas do COR.

Correr em terra significa ter que ter maior tração e, naturalmente, os quatro rodas motrizes ganharam protagonismo na luta pela vitória, mas foi preciso esperar até ao derradeiro troço para que Luís Mota, em Mitsubishi Lancer Evo IV, conseguisse confirmar o seu nome como o mais rápido em prova.

O primeiro a colocar-se na pole position foi Daniel Nunes, no decorrer da Superespecial noturna de sexta-feira, mas uma saída de estrada e consequente capotamento obrigou à interrupção da prova no reatar, no sábado de manhã. Paulo Correia assumiu então as despesas do rali, mas Fernando Peres roubou-lhe protagonismo a colocar-se na frente na especial seguinte. Pelo menos até um furo e problemas mecânicos levarem Raul Aguiar a ocupar o lugar deixado vago pelo Tricampeão nacional de ralis.

Só que nem Peres conseguiu resolver os seus problemas, nem Aguiar segurou a liderança – vindo mesmo a abandonar nos derradeiros quilómetros, com uma transmissão partida -, muito por culpa do andamento de Luís Mota, quinto e último líder. À entrada para o último troço, Armindo Neves arrancou com 1,5s para recuperar e só não conseguiu a primeira vitória da temporada por escassos 0,5s. O prémio da consolação veio em forma de triunfo no Campeonato Regional de Ralis Centro.

Luta também atrás

Com tanta animação pelo primeiro lugar, o líder do campeonato e dominador na fase de asfalto, António Rodrigues, levou o Peugeot 206 GTI ao degrau mais baixo do pódio, um bom resultado tendo em conta que apenas duas das quatro rodas do pequeno Peugeot tinham tração! Já Renato Pita estreou-se com o Mitsubishi Lancer Evo VII com um quarto lugar, a menos de 3s do líder do campeonato e fazendo crer que a luta pelo título está para durar.

Outro Mitsubishi, o Lancer Evo VI, valeu a Diogo Salvi o quinto posto, na frente de João Ruivo, vencedor do Desafio Modelstand, com o piloto de Vila Nova de Famalicão a rodar, em determinada altura, na luta por um lugar no pódio.

Troféus ao rubro

No Desafio Modelstand, vão quatro provas e quatro vencedores. Ou seja, parece que ninguém quer vencer a competição… ou que o equilíbrio é mais que muito no troféu monomarca que recuperou em boa hora os 206 GTi do antigo troféu Peugeot. João Ruivo foi o mais recente membro do clube e, como aconteceu com o vencedor à geral, não foi o primeiro líder. Carlos Fernandes ficou com esse protagonismo, na super-especial de abertura, mas Ruivo entrou forte e terminou o rali com 37s de vantagem para a concorrência mais próxima. Gil Antunes fez um forcing final que lhe valeu subtrair o segundo lugar ao atual líder deste troféu, Manuel Inácio. Já no Troféu Fastbravo, Fábio Ribeiro estava no lugar certo quando se percebeu que o último troço também seria anulado e percorrido apenas como ligação, com o piloto da Marinha Grande a somar a segunda vitória da época, passando para o comando da classificação a par de Diogo Gago que foi terceiro nesta prova.

Classificação

1º Luís Mota/Alexandre Ramos Mitsubishi Lancer Evo IV 55m01,7s

2º Armindo Neves/Bernardo Gusmão Mitsubishi Lancer Evo VII a 0,5s

3º António Rodrigues/Jorge Carvalho Peugeot 206 GTI a 40,8s

4º Renato Pita/José Janela Mitsubishi Lancer Evo VII a 43,2s

5º Diogo Salvi/Luís Cavaleiro Mitsubishi Lancer Evo VI a 1m12,1s

6º João Ruivo/João Peixoto Peugeot 206 GTI a 1m23,9s

7º Gil Antunes/Sandra Ramos Peugeot 206 GTI a 2m01s

8º Manuel Inácio/Fábio Vasques Peugeot 206 GTI a 2m08,5s;

9º Carlos Fernandes/Daniel Amaral Peugeot 206 GTI a 2m22,5s;

10º Paulo Correia/Ricardo Correia Mitsubishi Carisma GT a 2m46,9s.

   

Principais desistências: Daniel Nunes (despiste), Daniel Ribeiro (transmissão), Raul Aguiar (transmissão)

Vencedores de troços: Daniel Nunes (1), António Rodrigues (1), Fernando Peres (3), Paulo Correia (1), Armindo Neves (1).

Campeonatos

Open de Ralis

1º António Rodrigues, 124 pontos

2º Renato Pita, 87

3º Luís Mota 77   

4º Daniel Nunes 59

5º Diogo Salvi 53

6º Armindo Neves 44

7º Gil Antunes 41

8º Manuel Silva 35

9º Fabrício Lopes 33

10º Aníbal Rolo 33

Desafio Modelstand

1º Manuel Inácio, 98

2º Gil Antunes, 84

3º Carlos Fernandes, 78

4º João Ruivo, 72

5º Casimiro costa, 49

6º André Mota, 48

7º Manuel Martins, 47

8º Fabrício Lopes, 46

9º Ivan carquejo, 45

10º António Arteiro, 42

Troféu Fastbavo

1º Fábio Ribeiro, 61

2º Diogo Gago, 61

3º Rui Garcia, 55

4º Sérgio Vaz, 50

5º Fernando Cardoso, 27

 

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