A ‘questão’ do Rali Casinos do Algarve

Por a 19 Novembro 2014 17:37

O Rali Casinos do Algarve tinha tudo para ser a ‘festa da Taça’ de Portugal de Ralis. No entanto, o que se previa ser mais um rali, acabou por se revelar uma prova com uma situação delicada, com implicações diretas no resultado final, o que gerou uma onda de opiniões contra e a favor, como sempre acontece.

Durante a primeira especial de sábado, a PE5, Marco Cid teve um acidente com o seu Renault Clio S1600, que bloqueou a estrada e obrigou à neutralização do troço, sendo este concluído pelos concorrentes em ‘modo’ ligação.

Até aqui a PE5 tinha sido concluída apenas pelo então líder – e vencedor final da prova – Carlos Fernandes, e o segundo classificado, João Correia.

Com o troço neutralizado, o Colégio de Comissários, e à luz dos regulamentos – que indicam que nestas situações se deve atribuir o tempo do última concorrente a realizar o troço em condições normais – decidiu dar o tempo realizado por Fernandes aos pilotos do Grupo Promoção 4RM, e o tempo de João Correia as pilotos das demais categorias.

Para além de a diferença entre ambos os pilotos ser de 24s, o principal problema é que o João Correia realizou um pião na sua passagem pela PE5, o que inflacionou o seu registo e prejudicou diretamente todos os concorrentes que tinham um carro de um agrupamento que não tinha ainda qualquer tempo de referência. Nesta situação, o regulamento manda que o CCD atribua o pior tempo registado, o que, neste caso, implicou um prejuízo de 24 segundos. 

Com esta decisão, o piloto madeirense do Porsche 997 GT3, Gil Freitas, perdeu o terceiro lugar da geral, enquanto Daniel Nunes viu-lhe ser retirada a vitória nas duas rodas motrizes, facto que o deixou visivelmente transtornado, afirmando no final, a ‘quente’, que “faço hoje, aqui, a minha despedida dos ralis, termino aqui a minha carreira”.

Nas palavras do presidente do Clube Automóvel do Algarve, José Manuel Afonso: “Demorámos 24 minutos a libertar a estrada, neutralizámos a prova e demos uma nova partida. À luz da regulamentação o Colégio de Comissários aplicou uma regra que para mim não é clara e já tive oportunidade de pedir desculpas aos concorrentes, penso que o colégio podia rer aplicado uma outra regra, fundamentaram-se bastante naquilo que é a regulamentação”.

José Manuel Afonso, disse também: “Penso que o Colégio de Comissários é para decidir sobre aquelas coisas que são omissas é para isso que existe. Prejudicaram-se aqui alguns concorrentes, a organização tudo fez, levou praticamente quatro ou cinco horas a tentar demover o Colégio de Comissários desta decisão, não aceitaram e temos a classificação que temos, que é de alguma forma uma marca no rali completamente alheia à organização”, finalizou.

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