Electrónica ou espectáculo?

Por a 3 Julho 2007 16:07

Com a chegada das novas 800cc, entrou-se numa nova era no motociclismo, com as duas rodas, à semelhança do que já acontece há muitos anos com a Fórmula 1, a serem inundados por especialistas de electrónica, tecnologia que abunda na gestão electrónica dos motores, controle de tracção, etc.

Para os puristas, a proliferação da electrónica, reduziu o espectáculo, ao pontos dos mais críticos considerarem que as motos de MotoGP com a sua electrónica «maldita» permitem a bons pilotos competir com grande pilotos. A justificar esta teoria, podemos basear-nos no que tem acontecido este ano em MotoGP. Caeey Stoner consegue não cometer nenhum dos numerosos erros que o levaram a beijar o asfalto em 2006, mesmo que o australiano este ano conte com uma grande ajuda da Bridgestone e da Magneti Mareli, que este ano tem humilhado a Michelin e as electrónicas da Yamaha e Honda. Por outro lado Rossi não consegue igualar a rapidez que nos tinha habituado em seco ou em molhado, e não é pior piloto que no ano passado.

A tirania dos controle de tracção nas 800cc, e das quedas que, apesar das condições difíceis em que se realizaram as corridas em Le Mans e Donington, foram muito reduzidas, e nunca por culpa da derrapagem da roda traseira, comparativamente com as contabilizadas na categoria de 250cc, em que sem mais controle do que unicamente do piloto, o número foi bastante mais elevado e as mais violentas por derrapagem da roda traseira.

O corpo dos pilotos pede por este controle de tracção, embora existam outras opiniões, que consideram que deveriam banir-se a electrónica a favor do espectáculo e para que os pilotos pudessem demonstrar de forma mais clara do que realmente são capazes com estas 800cc, devolvendo o controle do acelerador outra vez ao piloto.

Na era «electrónica» do Mundial, ficamos com a sensação de agora o piloto conta menos, com os defensores do espectáculo a considerarem que tudo é muito menos perigoso, pois os avançados sistemas de tracção e gestão retiram humanidade e dificuldade à competição de duas rodas.

A electrónica impede as motos de derrapar como nos velhos tempos. Mas não são só as derrapagens, pois também dificilmente se ver uma moto levantar a roda dianteira quando aceleram à saída das curvas.

Sem derrapagens perde-se o espectáculo, e em molhado o efeito do controle de tracção é ainda mais claro e neutraliza o factor condução à saída das curvas. Na Fórmula Um, em 2008 o controle de tracção está proibido, e assim o factor dos pneus é menos evidente a favor do factor condução.

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