Motorclássico ou “Pedaços de história viva”

Por a 20 Abril 2008 11:51

Ettore Bugatti, fundador em 1909 da incontornável Bugatti, foi homenageado na Motorclássico com a subida ao palco de alguns dos seus mais emblemáticos modelos. Sob a sua chancela, nasceu o T35, aquele que é ainda hoje considerado como o maior vencedor de corridas de todos os tempos, com mais de 1800 vitórias. Uma façanha que catapultou Bugatti para o estrelato e que hoje atribui uma cotação de seis milhões de euros aos modelos da marca que estiveram nesta quinta edição do certame. Talvez o mais curioso destes acabe por ser o Type 52, uma réplica à escala de 1/2 do T35 que Bugatti construiu para o seu filho e que acabou por ser produzido para venda a peso de ouro a alguns milionários. É de facto um privilégio admirar um século de história automóvel, encarnado em quatro modelos que parecem ter acabado de sair da linha de produção…

O pavilhão 3 da FIL acolheu mais de 43.000 visitantes, e a julgar pelas várias placas sinalizando “vendido” sobre diversas preciosidades, não é difícil perceber que se tenham transaccionado nos três dias do evento, mais de 1.2 milhões de euros. Uns em perfeito estado, outros procurando melhor sorte com o novo dono, este é um sempre palco animado de negócios e conversas entre entusiastas. E mesmo que não para quem não seja coleccionador, a Motorclássico é uma oportunidade de recordar alguns carros do passado. Pessoalmente, passei bastante tempo a rondar um BMW 635 CSI, os Isetta, um curiosíssimo Messerscmitt KR 200 de 1956, alguns VW “pão de forma”, perdão Transporter”, bastante bem recuperados e um lindo Citroen DS descapotável.

É engraçado que não demora muito até que se instale uma nostalgia que nos leva a pensar que “isto é que era um carro para mim”! Noutro nível, o imponente Ferrari 275-6C de 1965 que a Lorenzini Autosports trouxe até nós, um Mercedes SL300 impecavelmente recuperados a até alguns Rolls-Royce a preços de saldo eram pólos de atracção.

Destaque também para a motas, especialmente a Harley Davidson de 1916 e uma espectacular Indian, enquanto que na categoria de pesados, um autocarro tipo inglês e o primeiro carro de exteriores da RTP sobressaiam no meio da multidão que afluiu à FIL. Caso não tenha passado pela FIL, não perca o portfólio anexo. Se passou, vale a pena rever…

Sérgio Penas

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