Foz Côa ‘abre’ Europeu de Autocross

Por a 14 Abril 2011 17:45

A provar que Foz Côa não vive apenas da sua história milenar associada às tão famosas e polémicas gravuras rupestres, o Foz Côa Automóvel Clube volta a por de pé aquela que é uma das provas mais importantes do ano dos calendários de Off-Road e o derradeiro bastião do Autocross em Portugal: o Autocross Internacional de Foz Côa.

Primando por uma organização exemplar, tem a honra de abrir novamente o Europeu de especialidade num calendário que se estende até ao final do mês de outubro e que contempla ainda deslocações a França (Saint Martin Valmeroux e Saint Igny de Vers), Letónia (Bauska), Alemanha (Seelow e Matschenberg), Hungria (Nyirád) e Itália (Maggiora). A maior prova da popularidade da jornada portuguesa pode constatar-se no extenso lote de pilotos que mais uma vez fazem milhares de quilómetros até este nosso cantinho à beira-mar plantado.

Divisões com ‘cara lavada’

Num ano em que não existem alterações muito substanciais ao nível regulamentar, há apenas a salientar a nova nomenclatura atribuída a cada uma das Divisões: SuperBuggy, Buggy1600, TouringAutocross.

A SuperBuggy, antiga Divisão 3 e classe rainha deste Europeu, é aquela que concentra as maiores atenções dos adeptos. Destinada aos monolugares mais potentes, é aquela onde o dilema se coloca logo na escolha da motorização a utilizar tal é a permissividade regulamentar: se aparentemente a escolha óbvia é ter o motor mais potente possível, os escalões de peso mínimo para cada patamar de cilindrada têm levado a outras opções.

Só para citar alguns casos, do lado dos ‘brutos’ temos os Ford turbocomprimidos de Terry Callaghan (que venceu por cá no ano passado) e do campeoníssimo Petr Bartos, o Audi V8 do veterano Jaroslav Hosek ou ainda o inesgotável Tatra 4000 de Romam Kerka, enquanto que nas ‘lebres’ aspiradas o destaque vai para o potente Volvo de Bernd Stubbe e para o BMW de Petr Turek.

Em tudo idêntica à irmã mais velha, a Divisão ‘Buggys1600’ é, como o próprio nome deixa entender, destinada a monolugares com cilindrada máxima de 1600cc e é atualmente a categoria mais ‘povoada’ do Europeu. Inicialmente criada para servir de trampolim para a divisão principal, foi ao longo dos anos adquirindo uma filosofia muito própria, conseguindo fidelizar os seus próprios ‘clientes’.

Exemplos dessa dedicação são Ondrej Musil, Chris Waldschmidt ou Vit Nosalek, todos eles ex-campeões da agora ‘reformada’ Divisão 3A. A escolha referente à motorização é também aqui dúbia pois continua sem resposta concreta a velha dúvida: optar por motor de mota e ganhar em potência máxima e rotatividade ou optar pelo maior binário dos motores derivados de um automóvel?

A divisão dos turismos, agora denominada ‘TouringAutocross’, é igual à nossa famosa Divisão 1. Do extenso lote de pilotos destacam-se como favoritos os Skoda Fabia WRC de Tamas Karai e de Václav Fejfar, o Mitsubishi Lancer WRC de Gianluca Ferretti e o Ford Fiesta de Paulius Pleskovas. A novidade passa também pela estreia do português Rui Sirgado no Europeu de Autocross ao volante do Peugeot 306 Turbo que fará alinhar na temporada nacional do Rallycross.

Júnior Buggy é novidade

A prometer sangue novo no Europeu de Autocross, a nova classe ‘Junior Buggy’ coloca em pista pequenos monolugares de 600cm3 em tudo semelhantes aos seus irmãos mais ‘encorpados’. Importada dos campeonatos de Autocross do leste Europeu, em especial da República Checa, funciona como uma escola de excelência para os jovens ‘aprendizes’ dos 13 aos 21 anos que se queiram iniciar em competição.

Crosscar como prova de suporte

Como prova de suporte à jornada europeia, vai ter ainda lugar a jornada inaugural do Nacional de Crosscar, depois de anulada a prova agendada para Murça há pouco mais de duas semanas. Face ao que se viu na pré-época, e com todo o grau de fiabilidade que uma projeção destas pode ter, Luís Caseiro, Hugo Castro, Pedro Rosário, Luís Oliveira ou mesmo António Silva deverão andar no grupo da frente, ficando a faltar apenas o campeão em título, Mauro Reis, que este ano não disputa o campeonato.

Horário

Sábado, 16 abril

08H30/10H30 – Verificações Técnicas

12H45/13H30 – Treinos Livres (Autocross)

13H45/15H45 – Treinos Cronometrados (Autocross)

16H30 – 1ª Corrida de qualificação (Autocross)

Domingo, 17 abril

08H15 – Treinos Cronometrados (Crosscar)

09H10 – 1ª Corrida de qualificação (Crosscar)

10H15 – 2ª Corrida de qualificação (Autocross)

11H30 – 2ª Corrida de qualificação (Crosscar)

14H00 – 3ª Corrida de qualificação (Autocross)

15H20 – 3ª Corrida de qualificação (Crosscar) 

16H10 – Finais

 

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