FOTOGALERIA: Desporto automóvel é fogo!

Por a 25 Agosto 2011 14:54

Ainda na Fórmula 1, existiram mais alguns incêndios muito mediáticos, o principal dos quais o de Niki Lauda, no Nurburgring, em 1976, que lhe deixou marcas bem visíveis. Em 1986, Elio de Angelis foi vítima de um incêndio no seu Brabham durante uns testes em Paul Ricard e Gerhard Berger, safou-se ‘de boa’ em Imola, após o embate violento do seu Ferrari na curva Tamburello. Mais recentemente, muito se recordarão dos incêndios nas boxes do Benetton de Jos Verstappen, em 1994 na Alemanha, ou de Pedro Diniz, em 1995, na Argentina, ou este ano quando Nick Heidfeld teve de sair rapidamente do seu Renault antes que se visse envolto em chamas em Espanha e na Hungria.

Mas este risco estende-se a todas as categorias do desporto automóvel, e já levou muitas vidas. A situação mais mediática talvez tenha sido a morte de Henri Toivonen e Sérgio Cresto, quando o seu Lancia Delta S4 se despistou numa especial do Rali da Córsega, incendiando-se de imediato e não dando qualquer hipótese aos seus ocupantes de se salvar. Outra bem conhecida, o acidente de Marc Surer, no Rali de Essen, na Alemanha em 1986, quando o seu Ford RS 200 se desfez contra uma árvore, o que fez deflagrar as chamas. No acidente, perdeu a vida o seu navegador, Michel Wyder. Há mais exemplos nos ralis, felizmente sem vítimas a registar, como o caso de François Duval no Rali de Chipre de 2005 ou Colin McRae, com o Ford Focus WRC, no Rali da Finlândia de 2002.

24 Horas de Le Mans de 1955

Trinta e um anos antes, nas 24 Horas de Le Mans, um acidente na reta da meta, resultou num aparatoso despiste, com carros e detritos resultantes da colisão a voarem para o meio do público. O piloto, Pierre Levegh, perdeu a vida assim como outras 82 pessoas entre o público, a que juntaram bem mais de uma centena de feridos, naquele que é considerado o mais trágico acidente de sempre no desporto automóvel, e que viria a ter consequências graves na imagem e no futuro do automobilismo mundial. Vários países baniram de imediato as provas de automóveis no seu solo, como a França, a Alemanha, a Noruega ou a Suíça. Em 1955, poucas corridas mais se realizaram, voltando tudo gradualmente à normalidade a partir de 1956. A exceção foi a Suíça, que apenas em Junho de 2007 permitiu que se realizassem corridas de competição direta entre dois ou mais carros; até então, nas suas estradas somente eram permitidas provas de ralis ou de rampas. A imagem que pode ver na fotogaleria é impressionante e nada aconselhável a pessoas mais sensíveis.

Fogo de vista

Houve felizmente muitos casos em que a tragédia bateu à porta, mas o destino assim não o quis. Nas boxes de uma qualquer modalidade de pista é fácil acontecer um derrame de combustível, o que em contacto com as partes quentes dos carros, gera quase sempre imagens que têm tanto de assustadoras como espetaculares. Como foi o caso recente dos V8 Supercars australianos, quando um dos pilotos ficou parado na grelha, com o seu carro a sofrer um forte embate que fez deflagrar uma enorme bola de fogo. Impressionante. Ou como o fogo no camião de Elisabete Jacinto, no Dakar Argentina-Chile de 2009, que também pode ver nas imagens. Nos EUA, a IndyCar e a NASCAR são normalmente palcos de muitas ‘fagulhas’, sendo que o pior desses exemplos se encontra nos terríveis acidentes das 500 Milhas de Indianápolis de 1973. A maioria destes acidentes podem ser vistos no Youtube, bastando para tal que faça uma busca. Em alternativa, pode sempre colocar aqui, nas caixas de comentários, exemplo que corroborem ou

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