Espetáculo e muito público na prova de Offroad do CAMI

Por a 19 Março 2012 03:20

Uma lista de inscritos bem longe do brilho de outrora nas provas de Offroad, não foi obstáculo a uma boa jornada, em que as várias corridas nos ofereceram provas bem disputadas, com espetáculo quanto baste para os mais de dois milhares de espectadores que se dirigiram à pista de Chorente.

Divisão 1

Nuno Ralha em Mitsubishi Lancer Evo VI e Pedro Matos aos comandos de um Citroen Xsara WRC, dividiram as vitórias nas duas primeiras corridas de qualificação. Foi portanto na terceira e última corrida que ditou a grelha de partida para a final. Tudo ficava mais fácil para o homem do Mitsubishi, quando Pedro Matos falhava a partida.

Na final Nuno Ralha partia muito bem e colocava-se na frente da corrida. Logo a atrás vinha Pedro Matos, apostado em não facilitar a vida ao líder. Longas derrapagens e acelerações invulgares faziam as delícias do muito público, pois a Divisão 6, que junta os automóveis mais potentes, com 4 rodas motrizes, ao melhor estilo dos antigos WRC´s, e isso se presta.

Apesar da pressão Ralha cortou a meta na frente e talvez mesmo pela forma como a prova foi discutida, Pedro Matos via o turbo do Citroen Xsara WRC a partir logo após cortar a meta. O carro imobilizou-se no final da reta da meta, com um princípio de incêndio que foi prontamente debelado pela segurança da pista. José Pereira e Carlos Silva terminaram respetivamente nas terceira e quarta posições.

Divisão 2 e 5

João Reis dominou as mangas de qualificação da prova que reúne as divisões 2 e 5, tendo assim imposto as leis do Renault Clio Sport. A oposição mais direta ao líder, veio de Helder Silva, que se mostrou sempre muito combativo, apesar do aparente handicap que o velhinho Opel Corsa poderia representar. O segundo lugar no final das mangas de qualificação, colocava-o na frente dos concorrentes inscritos na Divisão 5.

João Reis confirmou na final o favoritismo, que tinha evidenciado na fase de qualificação. No entanto não foram “favas contadas”, pois Hélder Silva partia como um seta e mesmo com um carro claramente inferior, mostrava que estava ali para andar na frente.

Depois João Reis impunha de novo a lei do Clio. Olavo Ribeiro (Opel Kadett) aproveitava a troca na liderança, para pressionar Helder Silva, mas por sua vez era também pressionado por Filipa Sanguedo. O motor do Opel Kadett começava a dar sinais de fadiga e Ribeiro tinha que se contentar com o quarto posto final, depois de ser ultrapassado pelo Peugeot 206 de Filipa Sanguedo.

João Reis era o primeiro e Helder Silva, com o segundo posto, vencia a Divisão 5, destinada a viaturas que não possuem homologação FIA.

Divisão 6

Hogo Lopes, em Peugeot 106, obteve a pole position para a final. Para tal contribuíram os resultados conseguidos nas mangas de qualificação. Venceu a segunda e os dois segundos lugares nas restantes bastaram-lhe, pois Rafael Lobato, em Toyota Corolla, ao não pontuar na segunda manga acabou por ter que partir da quinta posição da grelha, de nada lhe adiantando as duas vitórias até aí conseguidas.

Na partida da final, Augusto Alves partiu muito bem e colocou o Toyota Starlet na liderança, numa prova que ficou marcada pelo mau arranque de André Carvalho, que engrenou mal a caixa de velocidades e partiu… de marcha atrás.

Hugo Lopes passou a pressionar o líder e após luta acesa, com um ou outro toque à mistura, passou a liderar. Rafael Lobato, em Toyota Corolla manteve-se sempre muito próximo e aproveitou da melhor forma um meio pião do até aí segundo classificado, Luís Alves. Lobato passava assim para o segundo posto, mas já não conseguiria agarrar o líder, Hugo Lopes, que seguia para a bandeirada final.

No entanto, como até ao lavar dos cestos é vindima, Hugo Lopes seria penalizado em cinco segundos, devido a um toque dado durante a corrida. Baixava assim para o terceiro posto, atrás de Augusto Alves e de Rafael Lobato que se sagrava vencedor. Numa categoria como esta é fundamental que este tipo de medidas seja aplicado, pois estamos a falar de uma classe de formação, que reúne jovens com idades compreendidas entre os 13 e os 15 anos.

Campeonato de Portugal de Crosscar

Pedro Rosário, em Semog, ganhou a polé position para a final, graças às duas vitórias suadas nas corridas de qualificação. Luis Oliveira, igualmente em Semog, graças a uma prova plena de regularidade atingiu a segunda posição no final das corridas de qualificação. A segunda manga ficou marcada por um toque sobre a meta, que motivou um aparatoso capotanço do piloto espanhol Javier Paz Paz, aos comandos de um Speed Car Xtrem.

Hélder Fernandes foi o mais rápida na partida da final, tendo batido os homens da primeira linha, que falharam o arranque. Logo de seguida Pedro Rosário e Luis Oliveira, que detinham as duas primeira posições da grelha, partem no encalço do líder, que passam a pressionar.

Os três da frente passam a rodar colados e a expectativa em redor da prova é grande. A prova começa a definir-se no momento em que o líder toca a barreira de protecção e termina a prova com o carro atravessado no início da recta da meta. Os dois da frente passam a travar um luta sem quartel, na qual Pedro Rosário leva a melhor, sobre Luis Oliveira. Luis Ascenso arrecadou a posição mais baixa do pódium.

Troféu Ernesto Gonçalves

O dia desportivo encerrou com as três corridas do Troféu Ernesto Gonçalves prova que junta em pista os mais rápidos das várias categorias, numa espécie de super-final que pretende ampliar o espectáculo dado ao público. Bernardo Maia subiu ao 1º lugar do pódium na categoria de formação, a Divisão 6; José Pereira levou o Xsara WRC à vitória na corrida que reuniu as Divisões 1, 2 e 5 e por fim, a vitória nos Crosscar foi para Luis Ascenso. A próxima prova do CAMI acontece já no próximo mês de Maio, de novo na pista de Chorente.

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