Balanço do ano – Parte 1 (Fevereiro e Março)

Por a 25 Novembro 2009 18:33

A nova revista AutoSport foi lançada a 10 de Fevereiro de 2009, e na primeira edição, colocávamos a questão: “Será desta Armindo?” Foi, ganhou o PWRC. Anunciámos também que Armando Parente foi nomeado “Piloto do Ano – AutoSport”, mas a verdade é que esse foi o princípio de uma ano…sabático. Já a Revelação do Ano, Miguel Oliveira, subiu mais um degrau na sua ascensão ao Mundial de Motociclismo. Com 14 anos, ainda há muito para ‘trepar’.

Na edição seguinte, dávamos à estampa que “Milhões salvam o que resta da Honda”, em sub-título, Luís Vasconcelos questionava se Ross Brawn e Nick Fry iriam conseguir não segurar a ‘lanterna vermelha’ do Mundial de 2009. Não seguraram, e foram um pouco mais longe: Foram campeões de Pilotos e Construtores. Nessa mesma edição, entrevistámos Michael Schumacher onde o pluri-campeão alemão nos dizia que há vida para lá da Fórmula 1, e revelava que as suas baterias estavam quase gastas. Quase, disse bem, porque a meio da época, depois do acidente de Felipe Massa, o ‘bichinho’ voltou em força, e só uma lesão mal curada no pescoço impediu de, aos 40 anos, vermos de novo o alemão aos comandos de um Ferrari.

Na edição seguinte, em 23 de Fevereiro de 2009 a capa era explícita: quem vai chegar à F1? Se tudo correr bem, Álvaro Parente já este ano, e António Félix da Costa, se continuar a evoluir como tem feito, deverá ser o freguês que se segue.

 Nessa mesma semana, faleceu José Megre. 193 países depois. E o automobilismo português ficou bem mais pobre. Já nessa altura Luís Vasconcelos anunciava para a “Ferrari em alerta laranja”. Foi o que se sabe. Apresentámos também a Quifel-ASM Team que no fim do ano foi campeã da sua classe nas Le Mans Series. Carlos Sousa entrava no CPTT a vencer e dizia: “Contem comigo”. Só uma lesão o parou!

A 3 de Março, contámos a história da vida de José Megre. Nove voltas ao mundo em oito páginas. As notícias nos ralis eram boas: Marcus Gronholm de regresso no Rali de Portugal. Nos primeiros testes de F1, a Red Bull destacava-se. A Brawn ainda não tinha aparecido. Em longa entrevista com Tony Teixeira, o empresário que gere os destinos do A1GP revelou-nos que queria uma equipa de F1. Menos de um ano depois, o ‘seu’ campeonato está às portas da ‘morte’, afogado em dívidas. “Equipa de F1 será uma realidade já em 2010” dizia Teixeira na altura. Na semana seguinte, na F1, era a McLaren que já se ‘via’ em apuros: “má aerodinâmica pode afastar McLaren das vitórias.” Recuperaram, mas não muito. Primeiros sinais da polémica dos perfis extractores’ foi despoletada por Flavio Briatore. E porquê? Fácil, a Brawn entrou a ‘matar’ nos testes a ‘sério’, surpreendeu tudo e todos e Luís Vasconcelos já antevia vitória na Austrália. Como se sabe, foi a primeira de várias seguidas: “Será que temos tomba-gigantes?” perguntava-se na altura. Nos Ralis, Sébastien Loeb somava em Chipre a terceira vitória em três ralis. Armindo Araújo rondava a primeira vitória no PWRC. Não iria tardar. Na última semana de Março, a capa da AutoSport antevia: “Mundial de F1 vai ser uma lotaria”. Novas regras baralham os favoritos. Verdade, mas não baralharam Ross Brawn e os seus pares. Entretanto a FIA anunciava medidas para 2010 e os primeiros sinais de cisão na F1 surgiam. O começo de uma longa novela. Nos Ralis, o Conselho Mundial decidia: WRC vão à vida em 2011″. Vivam os S2000 e os 1.6 Turbo. A F1 ia começar na semana seguinte.

Nos próximos dias, nova resenha sobre os meses seguintes deste balanço ‘motorizado’ do ano.

 

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