A segurança no Campeonato Europeu de Montanha FIA – um peso, duas medidas

Por a 17 Abril 2015 14:44

O AutoSport esteve a acompanhar a estreia em competição da equipa portuguesa J. Correia/LXS, no passado fim de semana, na primeira prova do ano do Campeonato Europeu de Montanha, a 43ª Course de Côte Internationale, Saint-Jean-du-Gard, no Col Saint Pierre.

Nesta que foi a primeira de 12 provas do calendário, do qual faz parte a Rampa Internacional da Falperra (agendada para os dias 16 e 17 de maio) os pilotos Ricardo Gomes e José Correia apontaram algumas diferenças entre os dois eventos, ambos provas FIA.

Segundo Ricardo Gomes, “em Portugal vê-se que o investimento ao longo dos últimos anos ao nível da Rampa Internacional da Falperra tem sido muito grande. De ano para ano há sempre um incremento de segurança, limitação das zonas de público, bancadas para o público”.

Por outro lado, “é possível constatar-se um aumento do investimento ao nível da segurança, através do aumento do policiamento e, em termos de segurança para os pilotos, por exemplo, tudo o que é rail duplo passa para rail triplo, o que e rail triplo passa para quadruplo, há um reforço muito grande na segurança da prova”.

 “Mas isso infelizmente parece que não é nota dominante em todas as provas do Campeonato Europeu de Montanha, isto porque estivemos numa em que as condições de segurança, essencialmente para pilotos, deixam muito a desejar. O que noto aqui, essencialmente, é a falta de rails de proteção ao longo do percurso. Há partes em que nem sequer existem rails de proteção, não conseguimos verificar um rail duplo, não parece que exista, e rails triplos estão completamente fora de hipótese”, lamentou Ricardo Gomes.

A par disto, o piloto acrescenta ainda que “há zonas com rails pousados no chão que quase funcionam como rampas para os carros levantarem caso entrem ali, enquanto em Portugal, no Campeonato Nacional de Montanha, de forma genérica, as provas têm bastante mais segurança do que esta em que participámos”.

Estabelecendo uma comparação direta com a Rampa Internacional da Falperra, o piloto é da opinião que as diferenças são “da noite para o dia ou da água para o vinho, não tem rigorosamente nada a ver. Para nós, enquanto pilotos, a Rampa Internacional da Falperra representa todas as condições de segurança, em França via-se público nas bermas da estrada e uma havia uma reduzida utilização de rails”, finalizou o piloto.

 

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