Francisco Abreu: “Situar-me entre os vinte e cinco melhores é muito bom”

No entanto, a tarefa do jovem de catorze anos não foi fácil, dado que teve que se bater com pilotos que treinaram no circuito italiano durante as duas últimas semanas, podendo encontrar eficazmente as melhores soluções para o traçado transalpino.

Ainda assim, o piloto madeirense nunca baixou os braços e, com a sua força de vontade, conseguiu qualificar-se para as finais – o único entre os utilizadores dos karts Maranello – colocando-se entre os vinte e cinco melhores pilotos mundiais da especialidade de entre os mais de 70 inscritos na competição. “Não conseguimos afinar convenientemente o material que tínhamos à nossa disposição, uma vez que não tivemos tanto tempo como a maior parte dos nossos adversários para o adaptar ao kartódromo de Sarno. Alcançámos as finais e, na final, já fomos bastante rápidos, mas na primeira curva um piloto travou muito a minha frente e não tive a possibilidade de o evitar, acabando por me baterem também por trás. Atrasei-me bastante, mas ainda consegui realizar algumas boas voltas, terminando no vigésimo quinto posto”, explicou o português.

Sempre muito exigente consigo próprio, Francisco Abreu mostrou-se satisfeito com o resultado obtido, mesmo se o seu desejo passa sempre por alcançar vitórias. “Face às circunstâncias, tenho que admitir que este foi um fim-de-semana positivo. Quando entro em qualquer competição é para triunfar, mas este é o meu primeiro ano no karting internacional e o nível da Taça Mundial CIK-FIA de KF3 é muito elevado, portanto, situar-me entre os vinte e cinco melhores é muito bom”, sublinhou o piloto oriundo da Madeira.