Felipe Massa: “Superar as críticas sabe ainda melhor”

Por a 23 Outubro 2008 14:47

Em entrevista no Brasil, onde se irá disputar o último grande prémio do ano, Felipe Massa explicou que sofreu durante muito tempo com a reputação de piloto desastrado, ganha na sua primeira temporada ao serviço da Sauber.

“Julgo que quando se mostra às pessoas algo em que elas não acreditavam é ainda melhor para nós. Sempre me colocaram fora do jogo. Ninguém espera que faças um bom trabalho, mas aí fazes um trabalho melhor do que toda a gente pensa e é ainda melhor”, revelou o brasileiro, que não se escusou a lembrar o ano da sua estreia e os erros cometidos.

“Estou certo de que se tivesse começado a minha carreira como piloto de testes da Ferrari a minha reputação seria completamente diferente. Por causa do meu primeiro ano, que foi mau, a minha reputação foi má durante muitos anos”, observou, referindo que as expectativas demasiado altas para igualar o que Kimi Raikkonen havia conseguido no ano anterior e a sua idade foram grandes obstáculos, o que o levou a reconhecer que talvez “tenha começado demasiado cedo”.

“Era muito jovem – talvez jovem demais, para ser sincero. A Sauber tinha tido a sua melhor época em 2001 com o Kimi e o Nick [Heidfeld]. Eu cheguei no ano seguinte e esperavam que eu fizesse o mesmo que o Kimi, mas o carro não era tão bom, pelo que acabei por levar o esforço longe de mais”, admite o piloto que elogiou, por outro lado, os tempos passados ao lado de Michael Schumacher, na Ferrari.

“Uma grande parte da minha aprendizagem foi conseguida como piloto de testes da Ferrari. Esse ano foi como uma universidade para mim. O Michael foi um professor e eu aprendi muito com ele: como crescer dentro da equipa e trabalhar melhor com eles”, começou por referir, ressalvando que “nunca tentei ser melhor do que ele porque não se consegue”.

Apenas tentei aprender ao máximo com ele e esperar pela minha hora, e a minha hora está a chegar aos poucos e estou feliz por isso”, acrescentou Massa, muito satisfeito, também, por “mudar a minha imagem na Fórmula 1”.

Tudo isso contribuiu para uma maior experiência e para uma melhor noção de evolução dos chassis: “Com a experiência eu comecei a aprender o que precisava, a saber como queria o carro e como trabalhar com a equipa”, o que o leva a não querer deixar a Ferrari num futuro próximo. “Julgo que nunca temos uma ideia nítida do que vai acontecer daqui a três ou quarto anos, mas para os próximos dois sinto-me muito confortável na equipa. Espero que tudo fique como está, e não vejo razões para mudar”, garantiu.

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