WRC: Sébastien Ogier vence Rali da Grã-Bretanha

Por a 7 Outubro 2018 14:48

Há dois troços andávamos a ‘discutir’ décimos de segundo, e ainda colocávamos a hipótese de Jari-Matti Latvala bater Sébastien Ogier num troço de oito quilómetros em asfalto com pneus de terra, mas isso esteve muito longe de acontecer, já que depois de partir para a derradeira especial com um avanço de 3.1s face ao finlandês da Toyota, acrescentou mais 7.5s e venceu o Rali da Grã-Bretanha com 10.6s de avanço.

Para o francês este triunfo, aliado ao quinto posto de Thierry Neuville – os colegas de equipa abriram o caminho ao belga tal como os homens da M-Sport já fizeram a Ogier – o francês vai para as últimas duas provas do WRC, Espanha e Austrália, com sete pontos de atraso face ao piloto da Hyundai.

Já Ott Tanak, abandonou, mas ainda assim somou quatro pontos na PowerStage. Com este resultado, a vida de Ott Tanak no campeonato voltou a complicar-se, e deixa de depender de si próprio. Para dar apenas um exemplo, mesmo que vença os dois ralis que faltam, daqui até final do campeonato e vença também as duas PowerStage, se Neuville terminar em segundo e for também segundo nas Powerstage é campeão por cinco pontos, mas ainda há Ogier…

A sete pontos de Neuville, as contas de Ogier são bem mais fáceis, pois ganhar oito pontos ao belga quando estão em jogo 60 pontos é bem diferente. Mas isso são apenas conjecturas, o importante é que vamos para as duas provas finais com um piloto em grande forma, Ott Tanak, que se não for novamente traído pela mecânica ainda pode ser Campeão, pois vencer as duas provas que faltam parece o mais fácil de acontecer. Já Ogier e Neuville, estando mais próximos, podem fazer outro tipo de gestão e é bem provável que o piloto da M-Sport vá controlar mais o que faz Neuville e preocupar-se menos com Tanak.

Está tudo completamente em aberto, Thierry Neuville passa a somar 189 pontos, mais sete que Sébastien Ogie, que tem 182. Ott Tänak queda-se pelos 168, menos 21 que Neuville, mas está longe de não ter qualquer palavra a dizer, até porque as duas últimas provas têm muitas nuances. Em Espanha, a primeira etapa é em terra e as duas últimas em asfalto, e a Austrália é muito má para quem roda mais à frente na estrada, pelo que pode haver surpresas na frente do rali. O que interessa é que está ainda muito em jogo e isso é bom para o WRC.

Esapekka Lappi foi terceiro a 35.1s do vencedor, Craig Breen, quarto, a 1:10.4, Thierry Neuville só paraou de subir na classificação quando já não havia mais Hyundai à sua frente, terminando com Mikkelsen e Paddon atrás de si. A fechar o top 10 ficaram Østberg e o vencedor do WRC2, Kalle Rovanperä.

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