Williams pode desaparecer da Fórmula 1
É uma pena, mas a verdade é que ao por a sua equipa à venda, o nome Williams pode desaparecer da Fórmula 1, onde está desde 1977, há quase 43 anos. Ainda assim a vice-diretora da equipa, Claire Williams, assegura que não foram feitos despedimentos, referindo-se também à possibilidade de ver o nome da equipa desaparecer: “É muito cedo para traçar cenários sobre o que a equipa pode ou não ser chamada. Penso que a família Williams certamente gostaria sempre de ver o nome Williams na Fórmula 1 e isto não significa que não fiquemos cá por muitos mais anos, pois para nós, trata-se de assegurar o futuro da nossa equipa”, acrescentando ainda que esta situação se deve não só à pandemia, mas si quem foi exacerbada por ela: “Nenhum factor-chave pode ser atribuído. Há uma série de factores que nos conduziram a esta decisão”.
A segunda equipa mais titulada da Fórmula 1 a seguir à Ferrari continua a ser arrastada pela lama da amargura e da falta de dinheiro, tendo sido uma de duas equipas que em 2019 perderam dinheiro. Os dias de glória da formação criada por Sir Frank Williams perderam-se na poeira do tempo e o que vai acontecer a partir daqui será decisivo para a Williams F1 Grand Prix Team sobreviver.
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Uma triste notícia. Mas que já se esperava há algum tempo.
Se este ano, por algum motivo, não houver de facto F1, acredito que a Williams fecha portas, deixando 2 pilotos sem lugar na F1 para 2021.
O Russell e o Grosjean. O primeiro, caso o Vettel vá para a Mercedes e o segundo será substituído pelo Perez na Haas, que por sua vez verá o seu lugar fortemente comprado por outro bilionário canadiano.
Até podes ter razão, mas explica lá melhor essa dança de cadeiras, que saltam saltos no circuito. Se a Williams sair, directamente quem perde o lugar é o Russell e Latifi.
A lógica é simples e passo a explicar. O Russell é piloto Mercedes, o que faz com que as restantes equipas sem motor Mercedes não o vão contratar. Apesar de ser um fantástico piloto, a Ferrari para 2021 já tem dupla, assim com a futura McLaren-Mercedes. Se ele não tiver lugar na Mercedes porque o Hamilton renovou e o Vettel foi para lá, não lhe resta mais hipóteses. Pois tirando a Red-Bull, as restantes equipas são “pagantes” e o Russell não tem o apoio certo para ir para uma estrutura B da Ferrari. Resta-lhe por ventura a Red-Bull, mas para… Ler mais »
A Haas é uma empresa de automação industrial, fica a correcção.
Tem razão, mas fiz a seguinte associação.
HAAS » NASCAR e depois, por alguma razão, fiquei com a Hendrick Motorsport (que em tempos forneceu motores para o carro do Gene Haas na NASCAR) na cabeça e esta sim, revende carros, entre os negócios.
Uma teoria com um caminho muito tortuoso. Não seria mais simples o Latifi pai comprar a Williams e ficar tudo como está?
Pode ser uma hipótese, ou esse ou o Russo que também quer comprar uma equipa para o filho
Vou mais pelo russo.
E não seria ainda mais fácil comprar um lugar no Mercedes cor-de-rosa, do que andar a investir numa equipa inteira. Ainda por cima, ambos são canadianos e bilionários.
O problema não é de hoje. Sir Frank, teimoso e duro de dobrar, não planeou bem a sucessão.
Inventou uma lider que nunca o demonstrou ser.
Vimos a prestigiada equipa descer nos ultimos anos por uma espiral abrupta, doendo perceber até onde chegou.
Deixando de estar sob a alçada da familia, depois é indiferente. Apaga-se a mística. Para ter um fim como a Lotus, mais vale passar a ter outro nome e outra imagem qualquer. Nunca terá a mesma alma.
A confirmar-se o desaparecimento da marca Williams, chegará ao fim aquela que foi uma das aventuras mais bonitas e interessantes da F1. Uma equipa nascida da pura força de vontade e determinação de um homem que fez a sua própria sorte ao encontrar patrocínios no Médio Oriente, numa altura em que essa parte do mundo estava completamente alheada da F1. Depois de anos a perseverar com material inferior e um rol de pilotos pagantes, veio a primeira vitória, em 1979, por Clay Regazzoni, no GP da Grã-Bretanha; depois o título de Alan Jones no ano seguinte, e a partir daí… Ler mais »
Nada que não fosse previsível e desde há vários anos como sempre referi.
Claro que como qualquer empresa, tem como objetivo final dar lucro. Mas creio que nos últimos anos a Williams precisamente para preservar um lucro razoável (para o tamanho da equipa) terá investido menos do que podia nos carros de modo a serem mais competitivos. Muitos patrocinadores apoiaram a Williams devido ao historial e à esperança de que pudesse dar a volta, principalmente por terem motores Mercedes. Talvez fosse exigível andarem ao nível da equipa cor de rosa. E no primeiro ano em que perdem dinheiro colocam logo a equipa à venda, como quem diz, não pomos mais do n/ bolso.… Ler mais »
Há muito que a Williams estava em crise e a família aguentou o barco o mais que pôde. Esta crise afectou toda a gente, pelo que não é estranho que o patrocinador principal se tenha afastado. Outras equipas verão os seus patrocinadores debandarem e terão dificuldade em arranjar novos. Na melhor das hipóteses, só em 2022 a situação voltará ao normal. Esta é a oportunidade do Mazepin voltar a bater à porta da Williams, já que a Renault se vai manter na F1. Faço votos que quem comprar a equipa, a consiga manter saudável por muitos anos e que mantenha… Ler mais »
Uma péssima notícia mas que, como aqui já quase todos referiram, era infelizmente esperada.
A Pandemia pode ter agravado as coisas mas a equipa já estava “doente” há muito tempo e era apenas uma ténue sombra dos seus tempos de glória.
Das históricas restam a Ferrari e a Mclaren e mesmo esta última anda muito tremida…
mais uma vítima dos construtores que tomaram conta da F1 nas duas últimas décadas…
Esta Claire Williams conseguiu estragar tudo o que o pai fez …