Teto orçamental vai equilibrar F1, mas não é para já…
Tal como o AutoSport já noticiou, também o Diretor Técnico da Alfa Romeo Racing, Jan Monchaux, é de opinião que o teto orçamental da Fórmula 1 não vai produzir os seus efeitos já em 2021. O homem de Hinwill acredita que “serão necessários dois ou três anos” até que o impacto do novo limite de custos seja plenamente sentido na Fórmula 1.
Recorde-se que a disciplina introduz este ano um limite orçamental de 147.4 milhões de dólares este ano, que será reduzido para 135 milhões de dólares em 2023, sendo o objetivo nivelar os gastos, que consequentemente farão nivelar também mais o plantel. Ninguém espera que existam alterações muito significativas na tabela, passar de último para primeiro e vice-versa, não vai acontecer, mas vai permitir que, com o tempo, a margem que há entre as equipas mais ricas e o resto do plantel se equilibre bastante mais.
É que mesmo que as melhores equipas tenham os melhores carros, pilotos, líderes, engenheiros, mecânicos – vão continuar a ter – as diferenças em pista nunca serão tão evidentes, como na altura em que algumas equipas gastavam 400 milhões e outras 150. Isto tem, inevitavelmente, que equilibrar a F1: “Não creio que qualquer efeito do limite orçamental na competitividade das equipas seja evidente em 2021. O limite orçamental só está a ser introduzido para esta época, quando os carros de 2021 já tinham sido construídos. Haverá desenvolvimento durante a época, é claro, mas com os regulamentos a permanecerem moderadamente estáveis entre 2020 e 2021, não são para já esperadas grandes alterações na ordem das equipas, mas vamos começar a ver mais alguns impactos a partir de 2022, quando todas as equipas terão o mesmo tecto orçamental para desenvolver o carro. Penso que isto resultará na redução das lacunas no desempenho, embora o efeito total dos novos regulamentos demore alguns anos a tornar-se totalmente aparente. As grandes equipas não só têm o dinheiro e as pessoas para lhes dar uma vantagem, mas também uma vantagem tecnológica de que beneficiam, e o efeito disso levará alguns anos a desvanecer-se. Além disso, não devemos esquecer que o limite orçamental não cobre o motor, que é o coração do carro, que continuará a ser um grande diferenciador e, portanto, uma vantagem para os melhores.
Seja como for, estou confiante de que dentro de dois ou três anos as diferenças serão reduzidas”.
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