Parceria Aston Martin/Honda agrada à FIA e F1

O presidente da FIA, Mohammed ben Sulayem, e o CEO da Fórmula , Stefano Domenicali saudaram o regresso oficial da Honda à competição a partir de 2026 através da parceria hoje confirmada com a Aston Martin, provando desta forma que o regulamento sobre as unidades motrizes foi o passo correto a dar.
“O interesse contínuo de gigantes globais do sector automóvel, como a Honda, mostra mais uma vez que os Regulamentos das Unidades Motrizes de 2026, estabelecidos pela FIA em colaboração com a FOM e os fabricantes atuais, atingiram precisamente o equilíbrio certo para garantir que o Campeonato do Mundo de Fórmula 1 permaneça na vanguarda da inovação tecnológica, sustentabilidade e competição”, disse ben Sulayem depois do anúncio oficial das duas partes. “Tal como anunciamos no início do ano, nada menos do que seis destes líderes da indústria registaram a sua participação no ciclo de regulamentos 2026-2030 – Alpine, Audi, Ferrari, Honda, Mercedes e Red Bull Ford – e estou muito satisfeito pela Honda se ter comprometido no regresso à grelha com a equipa Aston Martin”.
O responsável pela gestão da competição, Domenicali, afirmou que a parceria é uma ótima notícia para a Fórmula 1, assim como é para o mercado automóvel ter a disciplina a colocar em prática motores alimentados pelos ‘efuels’. “É uma ótima notícia para a Fórmula 1 o facto da Honda se associar à Aston Martin para fornecer unidades motrizes a partir de 2026. Esta é mais uma prova de que a nossa plataforma global e o nosso crescimento proporcionam às marcas um enorme potencial e mostra também que os nossos planos para passar a utilizar combustíveis sustentáveis em 2026 são a abordagem correta para oferecer ao mundo automóvel soluções alternativas para descarbonizar o planeta. Todos nós podemos ver o incrível compromisso que a Aston Martin assumiu com o nosso desporto e mal podemos esperar para ver esta parceria em ação, e quero felicitar ambas as partes por esta boa notícia”, disse.
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Nem um nem outro se devem congratular já que a Honda raramente (ou mesmo nunca) é convidada para as “reuniões estratégicas” ou consultada sobre o futuro da F1 e do desporto motorizado em geral. Aconteceu assim porque a Honda o decidiu.
A FIA e a Liberty em vez de andarem sempre atrás das “Porsches” deviam oferecer bilhetes de avião à Toyota, à Honda (e até Hyundai) para estarem sempre nessas tais reuniões.