Oscar Piastri é exemplo para Oliver Bearman na preparação para a entrada na Fórmula 1

Por a 12 Dezembro 2023 18:17

Oliver Bearman aponta o caminho a seguir para poder alcançar a Fórmula 1 e ser piloto principal de uma das equipas da grelha da disciplina, querendo imitar o percurso que Oscar Piastri fez antes da sua estreia pela McLaren na temporada que agora terminou. O máximo de testes privados que possa completar, é assim que o jovem piloto britânico, que completou os treinos livres pela Haas em 2023, quer fazer para se preparar para o seu sonho: chegar à F1. 

Na opinião do jovem piloto, o campeão da Fórmula 2 de 2021 e estreante na Fórmula 1 este ano, Oscar Piastri é o exemplo de como deve ser a preparação de todos os pilotos para a competição rainha dos monolugares. “Ele mostrou que a preparação é muito importante”.

Nunca foi fácil um estreante rumar à Fórmula 1 e fazer carreira, mas entre a falta de testes privados para se darem a conhecer e tempo de pista quando alcançam o objetivo – além de novas pistas acrescentadas ao calendário e formato de corrida Sprint onde os pilotos têm apenas uma sessão de treinos livres para trabalhar no carro – os jovens contam muitas vezes com o trabalho de simulador para conhecerem o seu monolugar. Sendo uma ferramenta muito importante, não é, de todo, a mesma coisa que estar dentro do carro e dar voltas a uma pista. Basta pensar que os próprios testes de pré-temporada passaram apenas para três dias, dificultando a preparação até dos pilotos mais experientes para a temporada que começa logo depois.

“Quando se entra na F1, temos de enfrentar pilotos com muitas corridas no currículo, e entrar como estreante é uma tarefa difícil. É algo em que pensámos e será muito importante que, antes de começar uma temporada na F1, eu tenha de estar realmente preparado”, salientou Oliver Bearman, que em outubro, fez a sua estreia na F1 na pista de testes da Ferrari em Fiorano num carro de 2021, tendo depois sido chamado pela Haas, para pilotar nos treinos livres dos Grandes Prémios do México e de Abu Dhabi, bem como no teste pós-temporada. 

A experiência com o chassis de 2021 da equipa onde frequenta o programa para jovens pilotos, deu “um pouco de autoconfiança, porque no primeiro treino já tinha conduzido um carro de F1”, confessou Bearman. 

O piloto britânico está convencido de que estará “pronto” se tiver uma oportunidade na F1 em 2025. “Sei que tenho o que é preciso. A preparação seria importante e, antes de mais, tenho de fazer um bom trabalho na F2. Esse é o primeiro passo. Mas não tenho dúvidas de que, se for chamado, estou pronto”.

No entanto, como recordou Franz Tost, agora ex-chefe de equipa da AlphaTauri, depois de Nyck de Vries ter sido substituído por Daniel Ricciardo durante a temporada de 2023, “hoje em dia, se um jovem piloto chega à Fórmula 1, tem de estar preparado da melhor forma possível, o que para mim significa pelo menos 5000 ou 6000 km de testes, testes privados com um carro antigo. Tal como a Alpine fez com Piastri. Esta é a forma de o fazer”. 

Por isso, Oliver Bearman espera ter mais oportunidade para pilotar nos treinos livres 1 em 2024 “e talvez também alguns testes privados”. Sem um programa de testes definido para a próxima temporada, o britânico salienta que “num mundo ideal, seria assim que eu abordaria uma temporada de F1”.

Foto: Andy Hone / LAT Images

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