Os novos F1 são fantásticos, mas ultrapassar vai ser uma… dor de cabeça
Lewis Hamilton não está nada convencido que os novos F1 possam proporcionar boas corridas em 2017. Há muito que o piloto inglês adverte para a possibilidade da nova regulamentação poder tornar ainda piores as corridas de F1 e depois de três dias de testes, pelos vistos, essa sensação cresceu: “Temos agora muito apoio aerodinâmico e precisamos de mais aderência mecânica mas o que nós precisávamos era estes pneus com bastante mais aderência e menos apoio aerodinâmico. Portanto, o caminho foi exatamente ao contrário. Vamos esperar que as corridas sejam fantásticas, mas não sustenham a respiração por isso. A partir de agora a turbulência que vamos sofrer vinda do carro da frente é o dobro da anterior e isso amplifica os problemas que já tínhamos antes. Não nos ouviram” disse Hamilton que em teoria tem toda a razão.
Quando um Fórmula 1 roda sem nada à frente, recebe 100 por cento do ar que precisa em termos aerodinâmicos, mas a passagem desse ar através do carro cria turbulência para trás, e isso cria o que é denominado de vórtex de vento, que afeta muito o carro de trás, e quanto mais perto este estiver, mais o piloto sente esse efeito no seu carro e isto impede que o piloto que rode atrás se possa aproximar com facilidade de quem persegue. Foi muito por causa disto que foi criado o DRS, uma forma artificial de permitir mais ultrapassagens, porque ao alterar a configuração das asas o carro perseguidor ganha velocidade e dessa forma pode passar mais facilmente o monolugar à sua frente.
O que não é fácil de perceber é como é possível – querendo melhores corridas – decidirem estas alterações. Não faz muito sentido ter carros muito mais rápidos, se a forma do conseguir vai fazer piorar as corridas…
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Mas também é certo que o Max Verstappen disse não sentir grande diferença entre estes carros e os do ano passado quando segue atrás de outros pilotos. Vamos esperar pelos GPs para ver o que acontece.
Isso é uma falsa questão .Ultrapassar na F1 apenas é fácil desde há uns anos por causa de gizmos artificiais como o DRS etc. Até se vulgarizou e pareceu demasiado fácil. Ultrapassar na F1 não deve ser fácil. Deve ser muito difícil e separar os rapazes dos homens. Nas melhores décadas da F1, os anos 70s ,80s e 90s era muito difícil ultrapassar,e as provas eram de alto nível. Claro que quanto maior é a aderência maior é a dificuldade de ultrapassar. E os carros estreitos andavam muito mais pendurados do que estes (eram mais nervosos, precisamente porque tinham pouca… Ler mais »