OPINIÃO: Ordens de equipa são muito más para a Fórmula 1
O Grande Prémio da Áustria de 2002 está marcado como um dos pontos mais baixos na história da Fórmula 1, quando Rubens Barrichello foi ordenado parar para ceder a vitória a Michael Schumacher, e é irónico que seja novamente no GP da Áustria, 14 anos depois, que se volta a falar com veemência de ordens de equipa.
Toto Wolff produziu ontem uma declaração interessante em que dizia: “a minha ingenuidade levou-me a pensar que tinham aprendido a lição, e que não iria suceder novamente, mas aconteceu”.
Referia-se, claro está, a mais um acidente entre Lewis Hamilton e Nico Rosberg, em que por muito pouco não se repetiu o sucedido em Espanha, quando os dois pilotos da equipa se eliminaram mutuamente. Compreendem-se as razões de Toto Wolff, mas a verdade é que esta é uma questão com resolução muito difícil quando na sua equipa estão os dois únicos pilotos que lutam pelo título. É quase impossível pedir a dois pilotos de F1 que pensem primeiro na equipa do que neles próprios quando a F1 é, valha a verdade, um desporto individual, mesmo que para um vencer, tantos trabalhem. Quem se preocupa quem vence o Mundial de Construtores? As estatísticas e hoje em dia o Marketing das marcas. É importante para estas poderem dizer que foram campeãs, mas para os adeptos isso vale muito pouco.
A Mercedes até pode impor ordens de equipa daqui para a frente, mas a repercussão que isso vai ter junto dos adeptos é ‘publicidade’ que a Mercedes não quer. A vantagem competitiva que a Mercedes tem é mais do que suficiente para que mesmo que aconteça novamente, em nada influa os resultados finais e a Mercedes deve ter isso em conta. Se a decisão for não impor ordens de equipa, como já sucedeu depois de Spa 2014, o espetáculo está garantido, pois com nove pontos a separá-los, o ‘stress’ dos pilotos vai manter-se nos píncaros.
Ron Dennis até se pode ter chateado muito durante as épocas de 1988 de 1989, quando Alain Prost e Ayrton Senna se digladiavam em pista, mas isso também ajudou a elevar a F1 em geral e a McLaren em particular a níveis que sem as polémicas nunca chegariam. Ninguém quer, a começar pelos pilotos, ordens de equipa. Senhor Toto Wolff, dê uma forte ‘responsa’ aos seus ‘meninos’, diga-lhes que isto não pode voltar a acontecer, senão… E depois pisque-lhes o olho e divirta-se…
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Rui Barreto
4 Julho, 2016 at 12:22
Bom comentário, especialmente n
o final….
Pity
4 Julho, 2016 at 13:09
Basta ameaçar um que não lhe renova o contrato e o outro, ou aos dois, que à próxima, o(s) despede(m) imediatamente, com justa causa.
Iceman07
4 Julho, 2016 at 17:32
Renovar contrato? Não… basta sabotar as peças do carro de um deles que isto vai logo ao sitio.
Não me chateies
4 Julho, 2016 at 13:44
Então segundo eles a culpa é do Hamilton, porque deve manter as posições decididas nas boxes. Então que raio de tácticas tem a equipa para o líder isolado da corrida, que o prejudica claramente em relação ao seu maior adversário, que é o seu colega de equipa. Se estava à frente parava primeiro e não 11 voltas depois. Depois porque parou a segunda vez logo depois do Rosberg? Se tinha pneus com menos 11 voltas, arriscava chegar ao fim com eles como fez o Max e Kimi. Está visto que a mercedes está a fazer tudo para lixar o Hamilton e dar o campeonato ao Rosberg. Expliquem-me porque o carro do Lewis está à beira da penalização por troca de componentes, que não falham em mais nenhum motor mercedes?
João Pereira
4 Julho, 2016 at 14:21
Será que estão a descriminar o preto?
anotheruser
5 Julho, 2016 at 22:24
Ele não é negro. O pai é, mas a mãe não. Logo não é negro.
Quer dizer, é mais ou menos..portanto é mulato.
Mas, como diz o Trevor Noah, todo o mulato passa a ser negro depois de atingir o sucesso.
Olha o Obama!
João Pereira
6 Julho, 2016 at 0:20
Caro anotheruser, eu estava a ser sarcástico em resposta ao comentário do mario.
O pai é negro, a mãe não, não é negro, é mais ou menos, e logo quando eu estava á espera que voçê dissesse que ele é cinzento, sai-se com essa do mulato? Sei quem é o Obama, mas não faço ideia de quem é esse Noah, e se fizer uma busca, ainda me sai um profeta hebreu que tinha um barco cheio de bicharada.
Quero lá saber de que cor é ele, não espero ser obrigado a casar com ele, e de boa vontade não caso mais, seja com quem for.
O que eu espero dele, é que continue a ser veloz, combativo e que não faça asneiras. Tem uma tarefa difícil para vencer o campeonato por causa das penalizações que se avisinham, portanto, tire os phones com música do Bieber (Who the F*ck is Bieber?), deixe de ir a Trinidad, Trinidad que venha até ele, “put the head down and focus on the job” (onde é que ouvi isto? Terá sido em Baku?).
De certeza que não o vou perdoar se o lourinho ganhar o campeonato por ele asneirar, porque só ele o pode impedir.
Mostre que pode lutar pelo campeonato dentro dos limites da decência desportiva (como fez na Austria) e deixe de ser garoto, porque neste momento há um puto com 18 anos, que parece ter mais cabecinha que qualquer dos pilotos da Mercedes.
Cumps.
anotheruser
6 Julho, 2016 at 18:42
Se não encontrou nada sobre o Trevor Noah então tem o browser estragado…provavelmente também não lhe dizem nada “Jon Stewart”; “Daily Show”, “Stephen Colbert”, “John Oliver”, “Steve Carrell” ou “Samantha Bee” . Todos lançados no melhor programa do género desde sempre.
Quanto à sua referência musical… não falamos sequer a mesma língua, porque a minha geração é mais Pink Floyd,,.. e do mais recente acho que é globalmente mau e com tendência a agravar… com excepção a Tool, APC, Korn e 5FDP e herdeiros das velhas “desert sessions”.
Quanto ao Hamilton: há-de ser tetra-campeão.
João Pereira
6 Julho, 2016 at 20:43
Eu não disse que tinha procurado o Noah. Quanto à minha referência musical, foi o Ozzy Osborne (Black Sabath) que disse a frase “Who the fuck is Justin Bieber”, quando numa entrevista lhe perguntaram o que achava dele. Gosto de 5FDP, e gostei muito do concerto que deram em 2015 no Campo Pequeno, antes dos Avenged Sevenfold. Pink Floyd também gosto muito, o primeiro album que ouvi deles, é um bocadinho estranho para a maioria das pessoas, porque é muito diferente do que estamos habituados a ouvir, foi o melhor album de 1969 junto com Sargent Pepper’s Lonely Hearts Club Band e chama-se Ummagumma. Também tive o prazer de assistir aos Pink Floyd quando estiveram no antigo Alvalade em 94? Já não me recordo do ano, mas fui no sábado e no domingo, concerto baseado no The Wall obviamente.
Já tem bilhete para os Iron Maiden dia 11? já comprei há muito, vou com o meu filho de 18 anos, que só houve Metal praticamente, mas gosta de Rock em geral, foi contaminado logo de bébé e ficou logo fan de Billy Idol.
Tive alguma pena de não ter ido ver AC/DC, já não era com Brian Johnson, mas mesmo sem gostar muito do Axel Rose, tinha ido só que os bilhetes esgotaram cedo.
Quanto a Bieber, acho que nunca ouvi, nem vou ouvir, mas sei que ele e o Hamilton são muito amigos, pelo menos a julgar pelo pódio do Monaco
Quanto ao Hamilton, estou a torçer para que seja tetra já este ano, não vai ser fácil, mas não é impossível.
Nesta resposta, não estou a ser sarcástico, e ficou a saber quais são algumas das minhas referências musicais (também gosto de Fado), e também que prefiro Hamilton a Rosberg.
Cumprimentos.
GillesI
4 Julho, 2016 at 18:39
O Hamilton parou primeiro na segunda paragem.
Não me chateies
4 Julho, 2016 at 21:02
É verdade, logo ainda pior, não percebi a lógica da paragem.
NOTEAM
4 Julho, 2016 at 13:51
Os Toto tem de tratar os seus pilotos como homens, o Rosberg merecia uma penalização bem forte, mesmo se a FIA acabou por não intervir, a Mercedes devia fazê-lo internamente. O Nico fez uma corrida fabulosa, foi o piloto mais rápido ao longo do fim de semana e viu o Safety car tirar-lhe uma vitória que seria brilhante, mas não se admite o que fez na última volta. Atitudes como esta só lhe podem dar um título sujo, nada mais do que isso, era isto que o Toto lhe devia dizer, não ter medo de apontar o dedo a quem se comportou como uma criança e não como um campeão, quem sabe com essa abordagem as coisas possam mudar no futuro. Quanto ás ordens de equipa, são completamente inúteis, a não ser que queiram perder o Hamilton, não me parece que esse seja o caminho que mais lhes interessa.
João Pereira
4 Julho, 2016 at 14:32
Rosberg fez o que aprendeu com o anterior colega de equipa, e a FIA agiu em conformidade como sempre deixou esse senhor impune.
Quanto a ordens de equipa, creio que se limitarão a proibir luta directa em pista, deixando a qualificação e estratégia resolver o resto, de qualquer forma Hamilton deve sair prejudicado em virtude das penalizações na grelha que estão para vir, ou talvez não… De qualquer forma o que Rosberg fez não foi bonito, e era merecedor de penalização efectiva e não apenas 10 inuteis segundos e dois pontinhos na Superlicença. No entanto, nas corridas em que esteja atrás do Hamilton se for impedido de lutar por posição, não poderá queixar-se.
Não me chateies
4 Julho, 2016 at 21:04
Pontos negativos por dizer a verdade?
Pity
4 Julho, 2016 at 21:39
mario, há muitos idiotas aqui que dão pontos negativos por tudo e por nada, até por corrigir uma afirmação do Ernie, como pode ver abaixo, eu levei com negativos. As pessoas não sabem usar os pontos. Nem todos os comentários que achamos certos merecem pontos positivos, nem todos os com que descordamos merecem negativos, mas temos que lidar com a estupidez alheia. (Ou deveria ter dito facciosismo?)
João Pereira
4 Julho, 2016 at 21:57
Nunca tinha reparado nos pontos, e não tinha reparado se não me chama a atenção. Mas como deve saber, quando se fazem insinuações e afirmações contra o Schumacher, os seus fans têm tendência a reagir. Aposto que todos se levantaram do maple e apuparam o Hamilton, para fazerem coro com todos os alemães que o apuparam ao vivo.
Já agora, permita-me que acrescente que lamento a condição actual do Schumacher, mas isso não muda nada a opinião que tenho dele em termos desportivos.
KAISER SCHUMI
5 Julho, 2016 at 8:41
Nem todos os fans do Schumacher apuparam Ernie 😉 A mim particularmente só me deu pena que o Nico não tivesse ficado fora dos pontos.
João Pereira
5 Julho, 2016 at 16:39
Há sempre uma excepção para confirmar a regra. A mim, não me deu pena ele ter ficado nos pontos, mas irrita-me que não lhos tenham tirado. Se ele tivesse ficado fora dos pontos, ia choramingar até nos afogar a todos, mas se lhos tivessem tirado, ele podia amuar, mas talvez o sonso percebesse que aquilo não se faz.
KAISER SCHUMI
5 Julho, 2016 at 17:58
Sim, concordo totalmente. Até porque aquilo foi mais que um mero apertão numa luta por posição: aquilo foi mesmo por maldade.
João Pereira
5 Julho, 2016 at 19:21
Vá! E não leve a peito aquilo que eu disse dos fans do Schumacher (ás vezes gosto de ver o circo a pegar fogo). Eu também fui fan dele até Adelaide 94, e depois nunca percebi porque o melhor piloto do seu tempo, tinha que recorrer a certo tipo de manobras. Podia perfeitamente ter sido o melhor do mundo sem manchas. Era o piloto que eu achava que ia dar luta a Senna depois de Prost, mas com lutas no braço e não nos bastidores, uma F1 dura com dois pilotos geniais, mas sem Suzukas de 89 e 90. Em 94, perdi Senna por acidente e Schumacher por desilusão. Um ano terrível!
Não acredito, mas de qualquer forma estimo as melhoras que possa ter, porque um homem de acção como ele de forma nenhuma devia acabar desta forma. Schumacher, um dos melhores pilotos de todos os tempos, um dos piores desportistas também.
hoje, os pilotos que deveriam ser ídolos, têm pés de barro: Hamilton continua garoto, Rosberg é um manhosito de meia-tijela, Vettel começou de repente a gesticular e a fazer queixinhas via radio por tudo e por nada, Button igual a ele mesmo, mas faz lembrar Patrese, chegou novo, há-de sair velho com muitas corridas e poucas vitórias, Massa = Barrichello foram trucidados algures em Itália nos melhores das suas vidas. Com carisma temos dois dinossauros em mutação: Alonso deixou de fazer birras e passou a ser dono de uma opinião válida e de um sarcasmo fantástico, e Raikkonen que continua igual, mas deve ter ido a algum psicólogo e agora fala tanto que no podium da Austria temi que lhe desse uma cãibra na língua, um dia destes ainda o vemos a rir…
Pelo meio temos uma série de bons pilotos mal motivados pelas equipas pouco consistentes (Perez, Hulkenberg, Bottas), e um Ricciardo que ainda não percebi, mas parecendo ter tudo, acho que lhe falta algo… Sair da “Asa” da Red Bull?
Gosto do puto Verstappen!
Que me diz?
Cumps.
KAISER SCHUMI
5 Julho, 2016 at 20:43
De modo algum levava a mal, até porque tem razão! Sou fã dele, mas não sou cego e tenho plena consciência que em alguns casos jogou sujo e noutras beneficiou de jogadas de bastidores do Todt. Ainda assim, considero-o o maior piloto de todos os tempos: frio, rapido, cerebral, inteligente. Mas o Senna foi sem dúvida o mais virtuoso que já vi. Afinal, “Deus conduzia pela mão de Senna”, certo? Quanto ao Hamilton, acho-o muito superior ao Rosberg e o mais rápido de todo o plantel da F1. Faz-me lembrar o Piquet ou o Hunt, com aquele estilo de condução com a faca nos dentes e prego a fundo! O Alonso, é por sua vez o que considero mais completo e o que mais se parece com o Schumacher. Com um Mercedes nas mãos, o Hamilton ia ter muitas mais dificuldades em vencer. Já o Button…enfim, considero-o demasiado “gentleman driver” para ser um piloto com estofo de campeão. Ganhou um Mundial, mas com um Brawn muito superior a nível técnico. Massa, tal como era Barrichello, são pilotos médios e nada mais que isso. O mesmo acho do Hülkenberg. Já o Perez, o Bottas, Ricciardo e Verstapen, acho que com carro para isso, têm potencial para serem campeões do Mundo. O Warlhein também me desperta alguma curiosidade, vamos ver. Quanto aos Ferrari men, Vettel é muito bom. A mim calou me com as prestações que tem conseguido extrair do carro e é nitidamente superior ao Iceman, que penso não estar com a motivação que devia, pois acho que pode render muito mais. Confesso que o homem até me assustou no último pódio com tantas frases juntas e serem pouco mais que grunhos ;). Provavelmente terá a ver com quem conduziu as entrevistas: sempre é mais agradável falar para a espanhola que para o Brundle 😉 Cumprimentos
João Pereira
20 Julho, 2016 at 13:57
De acordo em tudo, mas Schumacher ainda sobressaiu mais, pelo facto de ter passado por uma época em que a concorrência esteve nivelada um pouco abaixo tanto em pilotos como as próprias equipas, com isto não quero tirar-lhe valor em termos de talento e inteligência. Gostava de ter tido Senna mais uns anitos, porque certamente iríamos ter corridas do outro mundo e muito mais páginas na história da F1.
Com respeito ao Iceman, digo-lhe que se o carro estivesse mais perto dos Mercedes e no minimo ao nível do RB, ele ia espevitar. Quanto ás insinuações com a espanhola, cuidado com isso que o rapaz agora já não anda nas festarolas, foi Pai há pouco tempo e parece que assentou 😉 . Cumprimentos.
P.S. Só hoje vi a sua resposta “pendurada” na pasta de spam, por isso só agora estou a responder.
João Pereira
4 Julho, 2016 at 14:13
Piscar o olho aos pilotos depois de uma repreensão, parece que soa a “tudo bem, estava só a brincar”.
Sou absolutamente contra as ordens de equipa, e é um facto que a vantagem pontual e técnica da Mercedes este ano, parece suportar algumas perdas de pontos com incidentes deste género, mas é preciso não esquecer, que o Hamilton já está à beira de penalizações na grelha por mudança de componentes principais.
Ficou claro de quem foi a responsabilidade deste incidente, e o anterior não ficou assim tão claro como incidente de corrida. Rosberg já tem antecedentes, e parece evidente que aprendeu bem com o seu anterior colega de equipa, que tinha um doutoramento na matéria, o que não se entende, é porque mais uma vez os comissários não aplicaram uma penalização efectiva. É certo que uma desclassificação implicaria perda de pontos para a Mercedes nos construtores, mas a simples retirada dos pontos obtidos pelo piloto nesta corrida, ou um race ban, já não penalizaria tanto a equipa, e o “Angel Face” ficaria a perceber que seguir as pisadas de Schumacher ou até de Prost (Suzuka 89), não é desporto, e não dignifica a F1. Quanto a mim, esta penalização teve a intervenção de Toto Wolff e Niki Lauda, que devem ter garantido aos comissários que resolveriam o assunto “quando chegassem todos a casa”, ou então os comissários não têm t*mates por causa dos apupos dirigidos a Hamilton. Aínda sobre os comissários, que creio incluírem 2 ex-pilotos: Martin Donnelly e Alexander Würz, os quais nos últimos anos têm estado muito activos a ver F1 enquanto praticam Mapling (para quem não sabe, consiste em estar sentado num maple, e eu sou muito bom nisso), devem estar muito satisfeitos por terem passado ao público a imagem de que na F1 o anti-desportivismo deliberado (Rosberg), é tratado da mesma forma que um erro estúpido (Kvyat), ou então orgulham-se por serem coerentes com a impunidade que foi prática no passado.
Lembro o que aconteceu no MGP no ano passado, em que Rossi ficou sem hipóteses de vencer o MGP no último GP por causa do incidente de Assen com Marquéz, e este estava a pedi-las na minha opinião, por ter tentado provocar o toque entre ambos.
Acredito que se a Mercedes entrar pelo campo das ordens de equipa, não será como na Ferrari, e se limitará a impedir lutas directas em pista, deixando os resultados dependerem unicamente da Qualificação e estratégias de corrida, o que acabará por dar vantagem ao Rosberg, em virtude das já anunciadas penalizações na Grelha que o Hamilton virá a sofrer por razões técnicas.
Pity
4 Julho, 2016 at 16:10
Ernie, o Wurz é presidente da GPDA, não um dos pilotos-comissários. Em cada corrida há um único piloto-comissário, desta vez calhou ao Donnelly.
João Pereira
4 Julho, 2016 at 21:51
Tem razão. As minhas desculpas por ter misturado os dois no mesmo maple a verem a mesma televisão.
Cumps.
ligier
4 Julho, 2016 at 16:43
Aquela corrida marcou o inicio do dominio absoluto do Schumacher na F1 que durou 5 longos anos. E principio do fim da carreira do Rubens. Nunca mais teve motivação para disputar o título e também não mudou de equipa pois a Ferrari era na altura o melhor sítio para se estar. Mas não foi nenhuma surpresa especialemnte com Napoleão Todt aos comandos depois das manobras que fazia na Peugeot, nos mundiais de Ralies e Rally Raid e mesmo no grupo C.
Frenando_Afondo™
4 Julho, 2016 at 18:29
“a minha ingenuidade levou-me a pensar que tinham aprendido a lição, e que não iria suceder novamente, mas aconteceu”.
Usa o termo “tinham”, como se a culpa tivesse sido também do Hamilton.
Tá bem filho… O que tu queres sei eu. Acho que mais vale sabotares o carro do Hamilton, se tens assim tanto medo que voltem a chocar. Só que agora o Rosberg parece um fora de série porque tem o melhor carro sem problemas. Mas quando as outras scuderias começarem a aproximar-se, quero ver o Rosberg a ver-se aflito para mantê-los atrás de si, vai ter de fechar muitas trajectórias de maneira agressiva, se quiser ganhar corridas…
GillesI
4 Julho, 2016 at 18:49
Ainda não consegui perceber se o gesto do Wolff foi de chatice por terem batido ou desilusão por o Hamilton ter passado.
GillesI
4 Julho, 2016 at 18:59
Quem é que se importa com o título de equipas? Assim de repente o que me ocorre são as equipas. Mediaticamente não tem o impacto título de pilotos, mas dá uma pipa de massa na ir para o cimo da coluna 2.
Uma piscadela de olho é manifestação de autoridade que deixa qualquer um tremer.
KAISER SCHUMI
5 Julho, 2016 at 8:45
Para a maioria dos adeptos a marca/construtor que ganha é irrelevante. O que conta é o Mundial de Pilotos. Bem, talvez com a excepção da Ferrari.
KAISER SCHUMI
5 Julho, 2016 at 8:31
Não me parece que a Mercedes caia nesse erro. Até porque nada garante que no calor de uma luta por posição, eles não mandassem as ordens de equipa à fava.